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Pela 1ª vez na História, energia solar deve receber mais investimentos do que o petróleo

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

A matriz energética está mudando e, parece que já chegamos no ponto de virada definitiva em que os combustíveis fósseis dão lugar às fontes de energia limpa. Pela primeira vez na história, a energia solar deve receber mais investimentos que os valores gastos com a geração de energia por meio do petróleo. Esse dado foi projetado pela Agência Internacional de Energia, a IEA – sigla em inglês.

Como todos nós já sabemos, a invasão da Ucrânia pela Rússia, prejudicou severamente o fornecimento de gás fóssil à União Europeia. Isso afetou os mercados de combustíveis fósseis globais e impulsionou um boom nos investimentos direcionados à energia renovável e limpa. Com isso, a energia solar deve receber mais investimentos que o petróleo.

Dessa forma, se continuarmos a ter uma tendência de expansão das fontes limpas de energia, isso ajudará e muito a minimizar as emissões de gases poluentes no planeta.

E, caso tais investimentos persistam no crescimento já verificado nos últimos anos, logo poderemos ver o surgimento de um sistema de produção de energia inédito. Assim, será possível confiar na meta de 1,50C”, ou seja, o tão falado limite de aumento da temperatura estipulado pelo Acordo de Paris.

> Leia mais: GD fotovoltaica é incluída no Programa Brasileiro de Energia Renovável

Energia solar deve receber mais investimentos que o petróleo

Segundo o último relatório de investimento em energia mundial da IEA, deverão ser investidos cerca de US$ 2,8 trilhões em energia globalmente, em 2023. Desse montante, mais de US$ 1,7 trilhão será aplicado a tecnologias limpas. Isso inclui as energias renováveis, a energia nuclear, os veículos elétricos, além de armazenamento, redes, combustíveis de baixa emissão, bombas de calor e melhorias de eficiência.

Os demais valores de investimentos, um pouco mais que US$ 1 trilhão, devem ser direcionados para o gás, o carvão e o petróleo. Isso significa que a energia solar deve receber mais investimentos que o petróleo. Assim, a IEA tem uma expectativa de que o investimento anual feito em energia limpa supere 24% entre 2021 e 2023. Essa porcentagem deve ser impulsionada pelas renováveis e os veículos elétricos, comparando-se com uma elevação de 15% no investimento em combustíveis de origem fóssil, no mesmo período.

Energia solar deve receber mais investimentos em países mais ricos

A IEA, contudo, enfatiza que mais de 90% desse aumento de recursos deve acontecer nos países mais ricos, bem como na China. Mas, isso resulta em um risco sério de ocorrerem novas segmentações na energia mundial. Por isso, é fundamental que a transição para energia limpa seja retomada em outros locais.

As tecnologias voltadas à geração de energia com baixa emissão deverão, então, representar 90% de todo o investimento feito, com a liderança da fonte solar. Os consumidores apostam, ainda, em investimento em usos finais mais voltados à eletrificação. Um exemplo disso, segundo a IEA, é o aumento nas vendas de veículos elétricos em um terço ainda este ano. Isso após já terem aumentado em 2022.

No entanto, essa jornada parece ter seus altos e baixos e nem tudo está tão limpo neste cenário projetado para 2023. Assim sendo, deve aumentar em 7% os gastos com gás upstream e petróleo neste ano, retornando aos níveis de 2019. E, retomar os investimentos em combustíveis fósseis é o mesmo que subir para mais que o dobro dos níveis necessários em 2030, no Cenário de Emissões Líquidas Zero até 2050, segundo a agência. Em meio a tudo isso, a energia solar deve receber mais investimentos que o petróleo.

Mais um dado que preocupa muito é o fato de a demanda mundial por carvão ter alcançado um recorde histórico em 2022. Além disso, em 2023, no Cenário Net Zero, o investimento direcionado para o carvão está prestes a chegar a quase seis vezes os níveis previstos em 2030.

> Leia mais: Em 2022 a GD solar evitou emissões equivalentes a 3,4 milhões de veículos

As energias limpas precisam superar as fontes fósseis

O planeta precisa, urgentemente, que a produção de energias de fontes limpas e renováveis se sobressaiam as de origem fóssil. No entanto, essa expansão deve considerar, cada vez mais, as demandas das comunidades nas quais os projetos sustentáveis pretendem ser implementados. E isso é importante, uma vez que, seus impactos também contam, ainda que sejam em grau muito menor.

Recentemente, um caso chamou atenção. O projeto eólico Windpeshi, de 205 MW, começou a ser instalado em La Guajira, no norte da Colômbia pela empresa italiana Enel. Entretanto, suas obras foram suspensas por tempo indeterminado, tendo em vista que algumas comunidades locais decidiram bloquear a construção.

De acordo com informações do El Pais, povos indígenas Wayuu de territórios próximos ao projeto alegaram que não foram consultados. Dizem, ainda, que deveriam receber compensações pelos 45 aerogeradores pertencentes à Enel, que seriam instalados na região.

Conforme podemos perceber, o processo de transição para energia limpa é bastante complexo, já que envolve muitas questões. Não basta simplesmente decidir chegar e instalar equipamentos, é preciso toda uma sensibilização em relação ao contexto do local.

Devemos nos lembrar de que muitas comunidades são afetadas pelas obras, ainda que o intuito no final seja o melhor possível. A boa notícia, por enquanto, é que a energia solar deve receber mais investimentos que o petróleo e isso nos enche de esperanças de viver em um mundo mais sustentável, em breve.

> Leia mais: Em 2023 a geração distribuída já aumentou 2,5 GW

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