O avanço da Rússia em território ucraniano somado ao aumento das sanções econômicas impostas ao país aumenta o desafio na área de energias renováveis. No entanto, a União Europeia já traça uma estratégia audaciosa para impulsionar a transição energética.
O plano pode ajudar a reduzir dois terços da dependência da Europa em relação às importações de gás da Rússia, até o final deste ano. Vale lembrar que a Rússia, hoje, responde por 40% do gás consumido na Europa.
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Desafio na área de energias renováveis: impasses
As sanções à Rússia desdobraram-se em pontos preocupantes. As autoridades europeias temem que o suprimento de gás seja cortado bruscamente, a qualquer momento, como forma de retaliação. Entretanto, o bloco já avaliou a possibilidade de cortar as importações de petróleo russo.
Isso aconteceu após o pronunciamento de Joe Biden, anunciando que deixará de comprar gás, óleo e carvão da Rússia. É mais um ponto para fomentar o desafio na área de energias renováveis.
O aumento nos investimentos em energia eólica e solar somado à facilitação de projetos de renováveis em larga escala já estão em curso. E isso, aliado às medidas acima citadas pode ajudar a EU a encerrar as importações de combustíveis fósseis russos até 2030. Chegou o momento de tratar esses projetos como de interesse público essencial.
Plano Europeu e o desafio na área de energias renováveis
A Europa planeja um pacote de legislação com a finalidade de reduzir em 55% as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Dessa forma, pretende garantir o fornecimento e armazenamento de gás sem depender da Rússia.
Há expectativas de que as energias renováveis asseguram a liberdade de escolher uma fonte barata, limpa, confiável e própria. E, assim, a Europa tem planos de instalar milhões de painéis solares até o final deste ano. Com isso, quer garantir quase 25% da produção de energia do bloco todo, captada da fonte solar.
É preciso, portanto, agir rapidamente para minimizar o impacto da alta dos preços de energia e enfrentar o desafio na área de energias renováveis. Além disso, é necessário diversificar o suprimento de gás para o próximo inverno e acelerar a transição energética para energia renovável.
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O maior desafio na área de energias renováveis
Mudar a matriz energética para energia neutra em carbono não significa apenas um compromisso global com o clima. Embora isso seja fundamental, talvez, o maior desafio na área de energias renováveis esteja mais centrado na conscientização e nas mudanças de comportamento do consumidor. As fontes limpas assumem um papel essencial nesse momento de transição e são muitas as oportunidades à disposição, como as fontes eólica, solar e biomassa.
Os investimentos em eficiência energética se transformam em diferenciais competitivos, independentemente do porte das empresas investidoras. E isso é válido para qualquer tipo de consumidor, desde as empresas maiores, com grande demanda de energia, até um pequeno negócio ou uma residência. Todos ganham com a energia renovável, apesar dos desafios que se impõem.
Ccrise hídrica e energética e o desafio na área de energias renováveis
Muitos comparam a situação atual com o apagão de 2001. No entanto, naquela época, 85% da geração de energia tinha origem hídrica e a falta de água equivalia à ausência de bateria para gerar eletricidade. Então, se tratava de algo assustador quando olhamos para a atualidade.
Hoje, a eletricidade vinda de hidrelétricas responde por aproximadamente 65%, o que ainda é muito, embora tenha aliviado a carga. Contudo, toda vez que perdemos 10% da capacidade de um reservatório, é o mesmo que perder 7% da capacidade de geração de energia. Como se não bastasse, a infraestrutura de transferência de energia de uma região para outra tinha mais limitações. De lá para cá, então, tivemos uma progressão de investimentos nas renováveis, com imenso potencial de crescimento.
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Segurança atual
Esta crise poderia ter sido evitada por meio de muitas medidas, sendo uma delas, a conscientização. Mas, apesar de o risco atual estar muito acima do aceitável, tecnicamente falando, ele se mostra menor que em 2001. Os riscos mais críticos giram em torno da falta de chuvas, juntamente com a retomada da economia. E, ainda, a falta de programas que estimulem a adesão às renováveis e que orientem o consumo consciente também aumentam o risco de apagões.
Nos anos 80 e 90, o Brasil já teve bons programas de eficiência energética. Entretanto, o consumo mais racional, por parte da população, só começou depois do racionamento em 2001. Mas, com o passar do tempo, não notamos iniciativas relevantes para reduzir o consumo.
Desafio na área de energias renováveis: é preciso um esforço conjunto
Eficiência energética é algo que só tem a acrescentar na vida das pessoas. Porém, infelizmente, poucos adquirem um eletrodoméstico de olho na etiqueta de consumo, e isso deveria ser prioridade no momento da compra. No entanto, essa postura só se tornará mais efetiva com campanhas institucionais do governo, mais incisivas e consistentes mostando o grande desafio na área de energias renováveis.
Se todos se debruçassem sobre a questão custo-benefício de um aparelho com eficiência energética maior, perceberiam as vantagens da economia. O mesmo raciocínio se encaixa nas empresas de todo porte. Quanto menos se gasta energia, mais se economiza, e isso faz toda a diferença no mercado competitivo de hoje.
Ganhos da eficiência energética com as renováveis
Melhorar a eficiência energética com suporte das fontes renováveis é o caminho mais lucrativo em todos os sentidos. Além da economia e da competitividade, teremos ganhos substanciais com a redução das emissões de gases de efeito estufa. E eficiência energética aliada às fontes renováveis permitem menos gasto e menor emissão. E a mudança de cultura no Brasil é fundamental para colocar isso em prática.
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A energia positiva que vem do sol
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