Toda vez que se viaja para o exterior, um dos cuidados mais comuns é procurar saber qual é a voltagem usada no local de destino. Porém, o brasileiro já sabe mesmo aqui dentro do país essa mesma providência deve ser tomada sempre que se desloca para outras cidades. Isso porque há diferenças de região para região e não podemos contar com um padrão nacional para voltagem no Brasil.
Confira na tabela abaixo a voltagem no Brasil por estado
Estado | Tensão |
Acre | 127V |
Alagoas | 220V |
Amapá | 127V |
Amazonas | 127V |
Bahia | 220V (exceções em 127V) |
Ceará | 220V |
Distrito Federal | 220V |
Espirito Santo | 127V (exceções em 220V) |
Goiás | 220V (exceções em 127V) |
Maranhão | 220V |
Mato Grosso | 127V (exceções em 220V) |
Mato Grosso do Sul | 127V |
Minas Gerais | 127V |
Pará | 127V |
Paraíba | 220V |
Paraná | 127V |
Pernambuco | 220V |
Piauí | 220V |
Rio de Janeiro | 127V |
Rio Grande do Norte | 220V |
Rio Grande do Sul | 220V (exceções em 127V) |
Rondônia | 127V |
Roraima | 127V |
Santa Catarina | 220V |
São Paulo | 127V |
Sergipe | 127V |
Tocantins | 220V |
Como descobrir a voltagem de uma cidade específica?
Para isso, você pode acessar o site da ANEEL que mostra a relação de voltagens por cidade/estado. É bem simples: basta escolher o estado, a cidade desejada e receber as diferentes voltagens e tensões nominais presentes na cidade selecionada.
Por que não existe um padrão de voltagem no Brasil?
Nosso país deu início à estruturação da rede elétrica no começo do século XX e companhias diferentes se estabeleceram nas diversas regiões do território nacional. Assim, a escolha pela voltagem no Brasil do sistema de 127 volts (antigo 110 V) ou 220 volts ficou por conta do país de origem das primeiras empresas que fizeram o trabalho.
A decisão da voltagem no Brasil também se baseava em uma análise de custos envolvendo alguns fatores. Entre eles, o valor necessário para instalação e materiais, como cabos e transformadores e quantidade de consumidores por metro quadrado.
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Voltagem no Brasil: empresas responsáveis
Assim, naquela época, as canadenses Rio de Janeiro Tramway, Light & Power e a São Paulo Light & Power instalaram redes de 110 volts (hoje, 127 V). Essa instalação era voltada para o consumo residencial nas duas principais cidades da Região Sudeste. Enquanto isso, na Região Nordeste, as primeiras concessionárias optaram pela rede de 220 volts.
Tais sistemas continuam do mesmo jeito até hoje, já que é inviável reformar a rede de distribuição depois de instalada. Os custos seriam altíssimos e não há motivos que justifiquem essa despesa, uma vez que os dois sistemas apresentam suas vantagens e desvantagens. Então, nenhum é melhor que o outro, portanto, não se sabe qual das duas tensões será a dominante, futuramente.
Diferenças em cada Estado brasileiro
No Brasil, alguns Estados apresentam voltagens diferentes e, mesmo dentro do mesmo Estado, pode ocorrer diferentes tensões elétricas entre cidades. Um exemplo é a Bahia, cuja maioria das cidades tem tensão 220 V, mas em Salvador é 127 V. O mesmo acontece em outros Estados. Na capital paulista a tensão é 127 V enquanto no litoral do estado de São Paulo é 220 V.
É importante esclarecer, porém, que consumidores comerciais e residenciais recebem energia em 127 V ou 220 V. A distribuição em 110 V não existe mais. Ela era comum no passado, no entanto, houve uma equiparação para 127 V e padronização para 60 Hz.
Segundo a ABRADEE (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica), a maioria dos Estados do Sudeste, Norte e parte do Centro-Oeste usa a tensão 127 V. Já no Sul, Distrito Federal, Goiás e Nordeste, a voltagem instalada é de 220 V. Por isso, viagens pelo interior do Brasil exigem o uso de aparelhos bivolts.
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Qual
voltagem no Brasil é mais segura?
A tensão de 127 V é mais segura em caso de acidentes com pessoas. Isso porque o choque provocado pela voltagem de 220 V é duas vezes mais forte. No corpo humano, quanto maior a tensão, maior a corrente elétrica e, com aparelhos elétricos, acontece o contrário.
Qual é a voltagem no Brasil mais recomendada para evitar apagões?
A tensão de 220 V, uma vez que, na ocorrência de um apagão, as casas solicitam excesso de corrente elétrica à rede de distribuição. Assim, a tensão de 220 V pode evitar essa sobrecarga, já que, quanto maior a tensão, menor será a corrente usada pelos aparelhos elétricos durante seu funcionamento.
Além disso, a voltagem de 220 V é mais barata para as concessionárias, considerando que ela precisa de menos transformadores para funcionar. E os cabos que percorrem o caminho da distribuidora até o consumidor são mais baratos.
Voltagem no Brasil: e quanto ao consumo de recursos ambientais?
Nesse caso, não há diferença em ralação ao consumo de recursos ambientais qualquer que seja a voltagem no Brasil. Da mesma forma, não importa a tensão nem a corrente. O que conta aqui, é a potência total dos equipamentos conectados à rede elétrica.
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Qual voltagem no Brasil mais econômica para o consumidor?
Isso também não faz diferença, uma vez que o consumo é medido em quilowatt/hora. Isso significa que a medição é feita pela potência e pelo tempo de funcionamento dos equipamentos elétricos. Portanto, para reduzir o valor da conta de luz, a saída é usar os aparelhos por menos tempo ou escolher modelos menos potentes.
É possível conectar um equipamento de uma determinada tensão em outra?
Se ligarmos um aparelho que funciona com 127 V em uma rede de 220 V, o dispositivo tem altíssimas chances de ser danificado. No caso de um aparelho de 220 V ligado em uma rede de 110 V, simplesmente não funciona adequadamente.
Isso acontece devido à tensão precária para o aparelho em questão, que recebe só metade da voltagem necessária. Por outro lado, o risco de haver algum dano ao equipamento é praticamente nulo.
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