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Avança o uso de energia solar no país

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

Economia na fatura de energia e preocupação com o clima e o meio ambiente estão levando milhões de consumidores a optarem pelo uso de energia solar fotovoltaica. E, a maioria das unidades são residenciais. A adesão à tecnologia avança pelo Distrito Federal, adotada tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.

Assim, de acordo com a ANEEL, em 2021, o Distrito Federal registrou 2.892 unidades consumidoras com instalações de energia solar. O crescimento, portanto, foi de 128%, chegando a 6,6 mil, em 2022, sendo que nos dois períodos, mais de 90% das unidades identificadas são residenciais.

> Leia mais: Energia solar é a garantia para um futuro sustentável

Consumidores que passaram a fazer uso de energia solar

Giovanni César, de 64 anos, está há um ano fazendo uso de energia solar em sua casa e adotou um sistema após ouvir falar das vantagens por seus vizinhos. Segundo seu relato, na época da adesão, gastou R$ 22 mil para instalar o equipamento, mas a economia gerada foi incrível. O valor da fatura despencou de R$ 600 para R$ 140 reais.

O engenheiro de telecomunicações explicou que a instalação levou 12 módulos fotovoltaicos, sem a necessidade de reforço estrutural no telhado para sustentar placas e inversores. Salientou que compensou muito, já que é geração de energia limpa e Brasília é perfeita para essa solução, com dias abundantemente ensolarados.

Na opinião de Gustavo Vale, engenheiro eletricista, investir e fazer uso de energia solar compensa uma vez que o usuário reduz suas despesas mensais drasticamente.

No entanto, o retorno desse investimento é rápido, já que o valor da conta de luz a ser paga reduz imediatamente após a instalação do sistema. E, não é necessária uma edificação robusta para isso. Basta apenas um espaço suficiente para acomodar os painéis solares se obstáculos para captar a luz solar. Gustavo Vale, afirma então, que o Distrito Federal pode aproveitar sua vantagem geográfica devido à alta incidência de insolação, para o melhor uso de energia solar.

Os equipamentos fotovoltaicos têm uma duração de aproximadamente 25 anos, segundo a garantia dos fabricantes de painéis solares. E assim, de olho na relação custo/benefício, Murilo Nobre, de 68 anos, deixou para trás o antigo padrão há um ano e se sente satisfeito, sem arrependimentos.

Uso da energia solar no país: fim do período de transição

No mês de janeiro deste ano, terminou o período de transição previsto na Lei nº 14.300/22, que instituiu o Marco Legal da Geração Distribuída. A partir desse ponto, todo consumidor que faz uso dos créditos de energia solar continua a pagar para usufruir da infraestrutura das concessionárias, mas agora de maneira diferente, sempre que consumir créditos da energia gerada. Trata-se, portanto, de uma situação inversa à anterior.

> Leia mais: Geração de energia solar aumentou 74,7% em fevereiro

Com esse novo meio de remuneração, o mercado está apresentando mudanças. Algumas empresas do ramo

Antes de vigorar a lei, a cobrança era fixa e de acordo com o tipo de ligação. Assim, o consumidor que tiver parecer de acesso aprovado até 6 de janeiro de 2023, se enquadra na definição legal antiga (GD I). Por isso, paga 30 kWh para ligação monofásica, 50 kWh para bifásica e 100 kWh para trifásica, considerando uma tarifa de R$ 0,85/KWh, R$ 25,50, R$ 42,50 e R$ 85,00, respectivamente.

No mês de dezembro de 2022, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para adiar por seis meses a taxação acima discutida. Entretanto, o texto ainda precisa ser aprovado no Senado para, depois, seguir para a sanção presidencial.

Sustentabilidade – um olhar para o futuro

O sócio ambientalista Thiago Ávila diz que é fundamental discutir sobre energia limpa. Segundo seu entendimento, “precisamos não apenas reduzir as emissões de carbono, como capturar carbono da atmosfera. Portanto, deve ser algo pautado como prioridade nas políticas públicas para que seja implementado”.

Ávila afirma que uma das grandes responsáveis pela rápida destruição da natureza no planeta é a alta demanda por energia elétrica. Muitos locais ainda usam usinas termelétricas, inclusive o Brasil que causam grandes danos. Enquanto isso, a energia nuclear é capaz de produzir graves riscos à natureza e à saúde de todos. Isso é o que apontam estudos nas minas do Nordeste brasileiro e nos acidentes como os que arrasaram Chernobyl e Fukushima.

Já, as usinas hidrelétricas, mudam o fluxo hídrico, alagam extensões imensas de terra, afetando toda a comunidade em seu entorno. Além disso, podem até mesmo levar espécies à extinção.

Hospitais saudáveis e inovadores no uso da energia solar

O HCB — Hospital da Criança de Brasília — está se preparando para inovar por meio de instalação de painéis fotovoltaicos no estacionamento. Assim, eles terão funcionalidade dupla, podendo fazer uso de energia solar enquanto proporcionam sombra para os veículos dos usuários e dos funcionários.

Há uma perspectiva de que ocorra a redução de 70% do valor da conta de energia elétrica da unidade. Para tanto, o governo do Distrito Federal deve investir cerca de R$ 15 milhões. Em nota, a instituição pontua que essa é uma iniciativa que reflete a adesão do HCB ao projeto Hospitais Saudáveis.

> Leia mais: Consumidor pode produzir sua própria energia: conheça as vantagens

Trata-se de uma Organização não Governamental promotora de conhecimento e mobilizadora de pessoas, bem como de instituições engajadas com a sustentabilidade no setor de saúde. Aqui no Brasil, essa INGé responsável pela coordenação das atividades da Health Care Without Harm (Saúde sem Dano). Coordena, ainda, a Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis a Global Green Health.

Agora que você sabe que o uso de energia solar avança no país, passou a ter ainda mais motivos para aderir a essa fonte limpa e inesgotável.

Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis. Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que como a Aldo, faz parte do portfólio da Brookfield.

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