Você já parou para pensar se a energia solar funciona quando falta eletricidade na rede? A popularidade dos sistemas fotovoltaicos está cada dia maior e as dúvidas sobre seu funcionamento aumentam na mesma proporção.
Uma delas diz respeito à interrupção de abastecimento de energia pela distribuidora, ou seja, a energia solar funciona mesmo assim? Entenda esse dilema conhecendo os diferentes sistemas de geração de energia solar, ao longo deste post!
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Por que falta energia? A energia solar funciona?
São muitos os motivos que levam ao desabastecimento de energia pelas distribuidoras. Mudanças climáticas extremas são um deles, como os fortes ventos que derrubam árvores e postes. Outra razão é a crise hídrica, que acaba influenciando nos apagões.
Mas, o consumo também tem aumentado. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), desde agosto do ano passado, elevou muito em relação à capacidade de suprimento das concessionárias.
As hidrelétricas, por exemplo, já estão operando nos limites máximos, fazendo com que as termelétricas tenham de ser acionadas. E isso aumenta significativamente o valor das contas de energia.
Com tantos desafios pela frente, a pergunta que não quer calar é: se fosse usada a energia solar, os mesmos problemas aconteceriam? A energia solar funciona quando falta luz na rede?
Para começar, a energia solar não precisa da água para funcionar, nem instalação de postes. Além disso, conta com equipamentos extremamente resistentes, que duram mais de duas décadas e com baixa manutenção.
No entanto, dependendo do sistema fotovoltaico escolhido, a falta de suprimento de energia pode atrapalhar. Confira, a seguir, se a energia solar funciona quando falta luz na rede:
A energia solar funciona quando falta luz? Sistemas OFF GRID
Esses sistemas não são conectados à companhia de distribuição de energia. Por isso, nesse caso, a energia solar funciona quando há desabastecimento pela distribuidora, uma vez que é totalmente independente das flutuações da rede pública.
No entanto, como qualquer outro sistema fotovoltaico, durante a noite, não há produção de energia e, em dias de baixa luminosidade, a geração é baixa. Sendo assim, de que forma ele garante o abastecimento? Por meio de baterias de armazenamento de toda a energia excedente gerada ao longo do dia.
É essa energia que deverá alimentar a edificação (residência, empresa e outras) durante os dias chuvosos e nos períodos noturnos.
É importante deixar bem claro que os sistemas OFF GRID em nada são afetados pela rede de distribuição convencional. Dessa forma, todo imóvel com esse tipo de instalação não sofrerá com a falta de energia da concessionária. O problema aqui é outro: o valor do sistema é muito maior e pouco viável para as demandas de indústrias e empresas de porte maior.
Conforme já mencionamos, o sistema OFF GRID precisa de baterias para funcionar e armazenar a energia excedente. O objetivo é abastecer durante a noite ou em períodos com menor incidência solar.
As baterias, portanto, são adquiridas conforme a necessidade do consumo e cada uma tem um valor bastante elevado. Isso encarece substancialmente o valor total do sistema fotovoltaico. Além disso, quanto maior a demanda por energia, mais baterias o sistema precisa e mais caro se torna.
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Por isso, embora seja uma solução eficiente para suprir a necessidade de energia solar, não é muito recomendada. É uma saída viável, sim, para unidades geradoras situadas em locais de difícil acesso às redes de distribuição. É assim que a energia solar funciona sem conexão com a rede pública.
Sistemas ON GRID quando falta energia
Como o próprio nome sugere, sistemas ON GRID são conectados à rede de distribuição. Mas, em vez de guardar energia excedente em um banco de baterias, ela é injetada na rede elétrica da distribuidora. Assim, em cada unidade de energia injetada, ocorre o recebimento de um crédito para ser aproveitado posteriormente e compensar a energia consumida.
Assim, durante a noite ou em dias nublados, se o sistema fotovoltaico não consegue suprir a demanda do imóvel, a energia da rede é usada para suprir o consumo. No fim do mês, então, os créditos gerados são usados automaticamente para abater o débito. Com isso, são gerados descontos na fatura de até 95%.
Segundo as regras da ANEEL, saldos restantes do crédito se mantêm válidos por até cinco anos. Dessa forma, podem ser usados para abater o consumo de outros imóveis do mesmo proprietário, atendidos pela mesma distribuidora.
Essa dinâmica do sistema ON GRID o torna mais vantajoso, por isso, é o mais recomendado para as áreas urbanas que tenham boa incidência de luz solar. No Brasil, isso é garantido.
Mas, sua forma de operar mantém o sistema funcionando paralelamente à rede elétrica. Sendo assim, o imóvel pode ser afetado pelas interrupções no fornecimento da distribuidora como qualquer imóvel sem sistemas fotovoltaicos instalados.
Com isso, a falta de energia não é resolvida com o sistema ON GRID, que não dispõe de baterias. Ou seja,a energia solar funciona quando falta eletricidade? A resposta é NÃO. Caso ocorra a interrupção de energia pela distribuidora, o sistema automaticamente para de funcionar e só retorna quando a distribuidora retoma o abastecimento.
Na realidade, para gerar energia, o sistema fotovoltaico não necessitaria de conexão com uma rede elétrica pública para funcionar. No entanto, a ANEEL mantém uma medida de segurança para interromper o funcionamento dos sistemas solares em uma eventual queda de energia.
Isso acontece para que os técnicos façam os reparos da rede de forma segura. É o sistema de anti-ilhamento.
Sistema híbrido quando falta energia elétrica
Agora, podemos contar com uma terceira alternativa para não ficar no escuro: os sistemas híbridos de energia solar. Eles reúnem a comodidade da conexão com a rede de distribuição com a independência das baterias. Aqui, as baterias entram em cena sempre que o suprimento de energia elétrica deixa de funcionar. Portanto, Ou seja, repetindo a pergunta feita acima mais uma vez: a energia solar funciona quando falta eletricidade? A resposta é SIM!
Trata-se de uma solução muito útil para empresas que precisam de abastecimento ininterrupto. No entanto, o uso de baterias juntamente com a rede elétrica convencional ainda não foi homologado pela ANEEL, inviabilizando sua instalação nas residências brasileiras.
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Inversor híbrido e o futuro da energia solar
Definitivamente, o futuro da energia solar está relacionado ao armazenamento de energia e esse é um caminho sem volta. Cada vez mais, veremos no mercado baterias de lítio que duram mais, com mais garantia e tecnologia. Essa tendência da queda de preço existe principalmente graças aos carros elétricos.
Porém, nesse momento, sabemos que as baterias são itens ainda pouco acessíveis para todos. Da mesma forma que aconteceu com a energia solar no início. Era uma tecnologia para “poucos” e o seu preço foi diminuindo progressivamente.
Ainda naquela época, havia uma convicção de que a energia solar se popularizaria. Agora, temos essa mesma convicção de que os sistemas de armazenamento vão se tornar mais acessíveis.
Para acelerar essa democratização, a Growatt está trazendo inversores prontos para as baterias. Diferente dos inversores híbridos, é possível instalar o sistema e deixar a bateria para instalar no futuro, quando estiver mais barata. Essa é uma forma de começar a desenvolver esse mercado, favorecendo o consumidor.
Portanto, sim, vale a pena investir nos inversores híbridos, pois esse é o futuro da independência energética. Porém, se o cliente não está pronto para esse investimento, há também a alternativa dos inversores prontos para as baterias, da Growatt (veja aqui os produtos Growatt na Aldo). Assim, não será preciso mudar nada no sistema para aderir à bateria quando o cliente estiver preparado.
Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento inteligente e totalmente digital.
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