Uma projeção feita pela Bloomberg New Finance (BNEF) demonstra que os preços das baterias devem reduzir em 2024. Isso se deve ao excesso de capacidade de produção e de oferta. De acordo com a análise, o crescimento da manufatura foi maior que o ritmo ditado pela demanda. E, isso resultou em uma situação geradora de pressão para os fabricantes.
O estudo aponta que os preços das baterias devem reduzir e, assim, beneficiar os setores de mobilidade elétrica e de armazenamento. Com isso, eles deverão registrar recordes de vendas e de instalação. Em 2024, portanto, o mercado de sistemas estacionários deverá chegar a 57 GW e 136 GW/h. Isso significa um avanço de 40% comparando-se a 2023, com um número maior de residências usando essa aplicação combinada com a energia solar.
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Quanto às vendas de veículos elétricos, em 2024, deverão chegar a 16,7 milhões no mundo todo. Em 2023, a quantidade de emplacamentos atingiu 14 milhões e, apesar do volume recorde, a BNEF estima que haverá uma redução no ritmo de crescimento anual. Esse evento, então será resultado do cronograma regulatório na Europa, da alta de juros afetando consumidores dos EUA e da saturação de mercado na China.
Preços das baterias devem reduzir e os avanços tecnológicos chegam cada vez mais rápido
Diversas soluções deverão ser desenvolvidas ao longo deste ano. Entre elas, a BNEF chama atenção para a tendência de uma adoção mais acelerada de células maiores. Assim, as células prismáticas de íon-lítio em aplicações estacionárias e as cilíndricas de grande porte para veículos elétricos ganham tração e maior participação no mercado.
Ao lado das baterias de lítio, outras tecnologias de armazenamento de energia de longa duração prometem ter um importante ano pela frente. A China deve continuar liderando nesse tipo de solução, ainda que os EUA, a Austrália, a Grã-Bretanha, entre outros mercados incentivem o avanço desse mercado. E, assim, estima-se que os preços das baterias devem reduzir.
Um ano interessante também deve acontecer para a reciclagem de baterias. Isso, se deve à expansão da capacidade produtiva, da qual falamos, que deve tornar indisponível o estoque de novos materiais. Nesse cenário, a BNEF prevê a ocorrência de atrasos e até mesmo cancelamentos de projetos novos.
Baterias de íon-lítio tiveram 14% de queda nos preços em 2023
De acordo com um estudo divulgado pela BloombergNEF, no dia 27/11, o preço das baterias de íon-lítio reduziu em torno de 14% durante 2023. Dessa forma, chegou a seu menor valor já registrado na história, ou seja, US$ 139/kWh.
Tal redução teria sido motivada pela queda dos preços da matéria-prima empregada, bem como de seus componentes. É interessante destacar que a capacidade de produção aumentou em todos os elementos da cadeia de valor. Além disso, a procura pelo produto se mostrou inferior às expectativas criadas pela indústria.
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Preço das baterias de íon-lítio no mercado internacional
Segundo a pesquisa da BloombergNEF, desde 2013, o preço das baterias de íon-lítio tem registrado uma queda de mais de 80%. Em 2022, seu valor no mercado internacional registrava US$ 161/kWh.
Em seu estudo, a empresa apontou, também, que algumas ações devem ajudar a aprimorar a tecnologia das baterias de íon-lítio. Tais ações são constituídas por contínuo investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), melhorias nos processos de fabricação, além de expansão da capacidade em toda a cadeia de abastecimento. Com isso, será possível diminuir ainda mais os custos das tecnologias ao longo da década seguinte.
Há uma expectativa da BloombergNEF para tecnologias da próxima geração. São elas: eletrólitos de estado sólido, ânodos metálicos de lítio e de silício, novos processos de fabricação de células. Espera-se, portanto, que essas novas tecnologias desempenhem um relevante papel no sentido de reduzir novamente os preços.
No ano de 2013, o preço das baterias de íon-lítio estava em US$ 780. Em 2023, já havia chegado a US$ 139.
Gerador híbrido com baterias de íon-lítio para mitigar problemas em tempos de apagões
Os sistemas híbridos são compostos pela combinação entre um gerador OFF GRID com uma instalação conectada à rede de distribuição. Sendo assim, ele funciona juntamente com a rede elétrica ao mesmo tempo em que opera a bateria.
Entretanto, nesse caso, o papel das baterias de íon-lítio não é o de armazenar a energia toda para consumo noturno, mas o de operar como um sistema de backup. Assim, quando falta energia da rede, a bateria passa a abastecer o imóvel até que os reparos da distribuidora sejam concluídos. Esses sistemas chegaram para proporcionar uma independência maior para o consumidor.
Seja como for, em casos como o do apagão de São Paulo ou de outras inúmeras condições que interrompem o abastecimento, a energia solar é a melhor escolha. Entre suas opções, os geradores híbridos garantem ainda mais tranquilidade para os usuários, em qualquer situação.
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Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento inteligente e totalmente digital.
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