Sabemos que a estratégia de descarbonização do transporte se volta especialmente para os biocombustíveis. No entanto, há oportunidades para os automóveis elétricos, principalmente para quem paga menos pela energia que consome. Esses são os consumidores que optam pelo mercado livre ou que aderem aos sistemas de geração distribuída. Dessa forma, o Brasil deve ultrapassar a marca de 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria em 2030.
Esse é o número que corresponde a somente 2,12% do total de 47 milhões previstos para que a frota brasileira de veículos leves atinja no período citado. Tais dados são disponibilizados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética). E, as barreiras mais comuns, que impedem a popularização dos carros elétricos, são constituídas por: custo, desempenho das baterias, preço dos veículos e infraestrutura de recarga.
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Para acelerar a transição energética da matriz de transporte, o Brasil oposta, ainda, no desenvolvimento de combustíveis de baixo carbono e sustentáveis. Isso tem sido feito por meio do Programa Combustível do Futuro e Rota 2030. E, assim, devemos superar 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria em 2030.
O Brasil pode esperar antes de se comprometer com metas
O Brasil tem pouca dependência de importações de energia e não disputa a liderança tecnológica. Também não conta com a mesma demanda emergencial por redução da poluição local, como vemos em outros países e tem disponibilidade e disseminação de biocombustíveis. Por isso, não sofre as mesmas imposições para eletrificar sua frota mais rapidamente. Dessa forma, avalia-se que o país pode esperar o desenvolvimento da indústria global decolar antes de firmar compromisso com metas.
Apesar desses fatos, novas maneiras de incentivar e pressionar empresas podem facilitar a criação de um ambiente de oportunidades para a disseminação de carros elétricos no país. Sendo assim, a previsão é de que o Brasil ultrapasse 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria em 2030.
Na América Latina, por exemplo, países como o Chile determinaram que a partir de 2035, 100% das aquisições de ônibus e de veículos leves sejam de modelos elétricos. Outros países que já definiram metas de participação para os elétricos nas vendas, são a Colômbia e a Costa Rica.
Futuras restrições aos poluentes
Em áreas urbanas os planos de mobilidade nas cidades tendem a levar a restrições cada vez maiores quanto às emissões e à circulação de veículos poluentes em ambiente urbano. Isso é principalmente válido nas metrópoles. Além do mais, empresas têm sido instigadas a diminuir suas emissões em razão de compromissos ESG, que foram impostos pelos consumidores e pelo mercado financeiro.
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Organizações que mantêm alto consumo de energia podem comprar energia elétrica diretamente do mercado livre. E isso pode fazer com que o veículo elétrico se torne mais competitivo quando o assunto é custo de combustíveis. No caso de consumo de menor porte, a geração distribuída é capaz de diminuir ainda mais a pegada de carbono das companhias. E, assim, reduz potencialmente também o custo do abastecimento de veículos elétricos. Tudo isso leva a crer que, em 2030, o Brasil ultrapasse 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria.
1 milhão de veículos híbridos e elétricos em 2030: um mercado potencial
De acordo com a EPE, inicialmente, as vendas de veículos elétricos devem se limitar ao mercado premium, além da população com maior poder aquisitivo. Assim, foram licenciados cerca de 120 mil veículos em 2021, ou seja, 6,5% do total de licenciamentos em 1,8 milhão considerados premium. Isso equivale a preços acima de R$ 200 mil.
Um carro tipo sedã de luxo, movido a combustão, está em torno de R$ 140 mil. Seu equivalente híbrido custa R$ 180 mil, enquanto o elétrico, custa R$ 250 mil. Nesse cenário, o Brasil deve superar a venda de 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria.
Para suas projeções, a EPE entende que durante a próxima década, pode acontecer o retorno do crescimento do PIB per capita. E os indutores desse avanço são constituídos pelo crescimento de setores, como o agronegócio, o extrativo e a volta dos setores de construção civil e de serviço.
Além disso, o aumento da renda, a tendência a juros reais comedidos, bem como a reposição da atual frota devem fomentar a recuperação dos licenciamentos de veículos no Brasil. Essa projeção deve superar o valor máximo registrado em 2012, de 3,6 milhões já em 2027 e chegando a 4,7 milhões em 2032. E o Brasil tende a ultrapassar 1 milhão de veículos híbridos e elétricos movidos a bateria em 2030.
A empresa de pesquisa identificou, ainda, que existem 1.252 pontos de recarga no Brasil e que quase metade delas está em São Paulo. Tal estimativa foi publicada no caderno Eletromobilidade como parte dos estudos sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia de 2023.
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Sabemos que fica cada vez mais urgente e necessário criarmos mecanismos para acelerar a descarbonização não só de nosso país, mas de todo o mundo, aliando a implementação de cidades mais sustentáveis com energia renovável.
Nesse sentido, a Eletromobilidade aliada à energia fotovoltaica transformará o setor elétrico brasileiro. Os carros elétricos e híbridos já são responsáveis por bater recordes ano após ano, e a tendência é de que continuem.
1 milhão de veículos híbridos e elétricos em 2030: conheça o THOR-40D, o novo carregador veicular da Growatt
O carregador inteligente de recarga rápida da família THOR da Growatt fornece energia em CC com elevada eficiência, segurança e estabilidade para veículos elétricos. Sua interface é amigável para ser fácil de operar, e integra funções de controle, cobrança, comunicação e proteção patrimonial.
Conheça as principais características do THOR-40D:
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- Design IP54 para uso em áreas internas e externas;
- Integração com sistemas FV existentes ou recém-instalados;
Os clientes podem conectar o carregador veicular da Growatt a qualquer rede de recarga com muita facilidade. Isso é possível pois o carregador possui opções diversificadas de comunicação, incluindo redes com fio Ethernet, Wi-Fi e 4G sem fio.
Brasil deve superar a marca de 1 milhão de veículos híbridos e elétricos em 2030
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