De acordo com o novo boletim divulgado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o Brasil fechou abril apresentando uma estabilidade em relação ao consumo de energia elétrica. Assim, foram 65.265 MW médios, que significa um volume similar ao registrado em 2022, no mesmo período. Mas, a energia solar registrou aumento de 60%, por meio das fazendas solares, que produziram mais de 2.001 MW médios em abril de 2023. Isso no mesmo período do ano anterior.
Mas, dos 65.265 MW médios de consumo de eletricidade, 24.214 MW médios foram disponibilizados pelo Mercado Livre. Trata-se de um mercado que fornece energia para grandes empresas, como redes de varejo e shopping centers, além de indústrias. Tal volume equivale a um pequeno aumento, na ordem de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2022.
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O restante dos 41.051 MW médios foram conduzidos ao mercado regulado, ou seja, aos pequenos comércios e às residências. Com isso, registrou uma queda de 0,2% na comparação anual.
A energia solar registrou aumento de 60% – mercado regulado e GD
Quanto ao mercado regulado, segundo a CCEE, em abril, a demanda poderia ter sido 3,4% maior se não fosse a modalidade geração distribuída de energia solar. E isso, graças à produção própria de energia solar, o que faz com que os consumidores dependam menos do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Ainda, segundo estudo da CCEE, as usinas hidrelétricas responderam pelo fornecimento de cerca de 53.828 MW médios para a rede elétrica no mês de abril. Assim, recuaram 1% na matriz energética. No entanto, as usinas térmicas de geração de energia registraram um aumento de quase 15%, tendo em vista a maior participação das usinas de biomassa da cana-de-açúcar.
As fontes de energias alternativas continuam demonstrando uma significativa participação na produção de eletricidade. Sendo assim, os parques eólicos entregaram 7.002 MW médios, embora tenha havido uma redução de 2% na comparação anual.
A energia solar registrou aumento de 60% nas fazendas solares
Enquanto isso, a energia solar registrou aumento de 60% nas fazendas solares, além do que foi verificado no mesmo período do ano passado. Isso significa que elas produziram mais de 2.001 MW médios em abril deste ano.
Segundo a avaliação regional, a energia solar registrou aumento e os maiores aumentos de demanda por eletricidade se concentraram nas regiões Norte e Nordeste. E isso foi intensificado em razão dos avanços no Mercado Livre, além das temperaturas acima da média registradas no mesmo período de 2022. Trata-se, então, de uma situação que requer mais uso de equipamento de refrigeração, como os de ar-condicionado.
Quanto às reduções, no Centro-Oeste e no Sudeste a demanda foi menor em função do clima mais ameno. A maior queda ficou com o Espírito Santo, ou seja, 4,7%. Em seguida, veio Mato Grosso do Sul, com -3,9% e o Rio de Janeiro, com -3,8%.
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A energia solar registrou aumento em GD
Entre janeiro e abril deste ano, a energia solar registrou aumento na geração distribuída em 2.5 GW, ou seja, já acrescentou pelo menos 2.537 MW de capacidade. Isso significa mais que os 2.143 MW instalados no mesmo período do ano passado, segundo dados da ANEEL.
No entanto, dados referentes às mais recentesinstalaçõesde energia solar distribuída tendem a trazer novos números. Assim, nos próximos dias, ainda mais capacidade deverá ser atribuída ao mês de abril.
A energia solar registrou aumento em GD e se compararmos somente o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2022, tivemos um incremento de 46% da capacidade instalada de geração distribuída solar. Isso significa um aumento de 1.574 MW para 2.299 MW. Levando-se em conta, ainda, o período entre janeiro e março de 2021 para 2022, o crescimento registrado foi de 72%, ou seja, de 910 MW para 1.574 MW.
E, se o ritmo verificado no primeiro trimestre de 2023 continuar, no total, 9.196 MW de geração solar distribuída poderão ser instalados no país. Vale lembrar de que, historicamente, a capacidade adicionada no segundo semestre sempre apresenta um volume maior.
Sendo assim, se o ritmo do primeiro trimestre de 2022 continuasse igual durante o ano passado inteiro, as instalações mais recentes registrariam 6.296 MW. Mas, o que se observou foi um montante de 8.216 MW. No ano passado, o terceiro trimestre se destacou mais, chegando a 2.617 MW instalados.
Por que aderir à geração distribuída?
A energia solar registrou aumento e a importância das fontes renováveis aumenta a cada dia que passa. Com poucas chuvas em determinados locais, os reservatórios das hidrelétricas esvaziam-se constantemente. Isso força a ativação das usinas termelétricas, que acabam funcionando intensamente e encarecem muito a conta de luz. E ninguém quer ver esse tipo de medida se perpetuando, ainda mais agora que temos outras opções muito mais sustentáveis e baratas.
Assim, toda vez que o consumidor produz sua própria energia limpa, ele está automaticamente ajudando a solucionar esse problema. Isso quer dizer que menos termelétricas acionadas equivale a mais água economizada e conta de luz reduzida.
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Agora que você sabe que a energia solar registrou aumento de 60% em abril , tem ainda mais motivos para aderir a essa fonte limpo e inesgotável.
Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis. Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que como a Aldo, faz parte do portfólio da Brookfield.
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