Na manhã da terça-feira, dia 4, a capacidade operacional de energia solar superou 29 GW no Brasil. Esses dados foram fornecidos pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). E, no total, os sistemas de geração distribuída respondem por exatos 20,469 GW no mercado fotovoltaico. Já, as usinas de geração centralizada contam com os demais 8,534 GW.
Vale dizer que, no mesmo período do ano passado, contávamos com apenas 15 GW no país todo. Agora a energia solar superou 29 GW, portanto, estamos falando de uma potência instalada duas vezes maior.
A ABSOLAR tem uma expectativa de que, até o final deste ano, o Brasil ultrapasse 34 GW. A agência espera, ainda que, pelo menos 21,6 GW sejam alcançados por meio de sistemas de geração própria e as grandes usinas atinjam 12,4 GW.
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A energia solar superou o29 GW – participação da geração distribuída
Hoje, o país já tem mais de 1,89 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados por meio da geração distribuída. E, deste número, de acordo com a ANEEL, apenas em 2023, mais de 242 mil deles foram instalados. Além disso, entre todos os municípios relacionados pelo IBGE, somente 38 deles ainda não contam com um sistema de energia solar fotovoltaica instalado em residências, prédios comerciais e outros estabelecimentos.
A energia solar superou 29 GW – participação da geração centralizada
Quanto ao segmento de geração centralizada, o segmento já registrou 8.394 GW de potência operando no país. Além disso, há uma previsão de acréscimo de mais 103,9 GW para o setor comercial. Deste total, empreendimentos com construção iniciada serão beneficiados com 5,95 GW. Já os projetos com construção não iniciada contarão com 97,9 GW de potência.
Marcas significativas
A IRENA, Agência Internacional de Energia Renovável, publicou um estudo que coloca o Brasil em 8º lugar no ranking global de geração de energia solar, no final de 2022. Com isso, entrou na história, pela primeira vez, como um dos dez primeiros colocados, apresentando 24 GW de capacidade operacional até 31 de dezembro de 2022.
Outro levantamento feito no final de abril pela IEA (Agência Internacional de Energia), apontou mais um dado importante. Segundo a agência, em 2022, o Brasil figurou como o quarto país que mais acrescentou energia solar em 2022 no planeta. Foram 9,9 GW de potência instalada entre janeiro e dezembro. E, assim, ficou atrás apenas da China, que apresentou 106 GW e dos Estados Unidos, com 18,6 GW e da Índia, com 18,1 GW. Agora, a capacidade operacional de energia solar superou 29 GW no Brasil.
A Energia solar teve a melhor avaliação em classificação ESG
O uso de energia solar recebeu a melhor avaliação em classificação ESG comparando-se com as demais fontes de energia. E isso representa prioridade quando o assunto é alocar recursos financeiros para a ampliação da capacidade de geração.
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Essa constatação faz parte de um estudo, o “Rating ESG: o socioambiental vem primeiro”, feito pelo Instituto Escolhas. O estudo, então desenvolveu uma metodologia de classificação de investimentos em geração de energia e a solar teve a melhor avaliação em classificação ESG. Dessa forma, levou em conta cinco grupos de projetos com objetivo de expandir a geração:
- hidrelétricas, especialmente as situadas na Amazônia;
- termelétricas, diferenciando-se as usinas a gás e a óleo;
- eólicas, principalmente na região Nordeste;
- fotovoltaicas, também na região Nordeste.
Foi preciso garantir que a classificação atribuiria um viés nitidamente socioambiental para definir o Rating ESG. Por isso, foi atribuído um peso maior às dimensões E (environment – ambiental) e S (social). Já, as dimensões G, relativo à governança, receberam um peso de 25% do total. Ao mesmo tempo, a ambiental representou 40% e a social, 35%. Entende-se, portanto, que as práticas de governança já foram mais bem assimiladas e incorporadas pelos projetos.
ESG na energia solar atraindo investidores
Nesse cenário, portanto, os fundos ESGs ganham cada dia mais ativos e investidores, mesmo com a pandemia, incluindo ESG na energia solar. Essa nova realidade destacou ainda mais a resistência das fontes limpas e renováveis de produção de energia, as únicas com chances de continuar a expandir.
E isso aconteceu mesmo durante os imprevisíveis e conturbados primeiros meses de pandemia, elevando as renováveis ao status de investimento inteligente. Além disso, essas fontes de energia foram apontadas pelo relatório Global Trends in Renewable Energy Investiment 2020 da PNUMA/BNEF como uma das melhores apólices de seguro contra pandemias.
Potencial brasileiro da energia solar
Mundialmente, a energia solar fotovoltaica é a que mais cresce entre todas as demais fontes renováveis. Sendo assim, já lidera o setor elétrico global nas novas usinas acrescentadas em 2019. No Brasil, esse é um investimento mais que interessante, considerando o imenso potencial energético proveniente da fonte solar, uma vez que dispomos de vastas áreas ensolaradas.
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Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que como a Aldo, faz parte do portfólio da Brookfield.
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