A transição energética é mais que necessária e cada vez mais aumentam os adeptos às renováveis. No Brasil, a geração distribuída chega a 25 GW de potência instalada nas fachadas, comércios, indústrias, propriedades rurais, residências e prédios públicos. Assim, já contamos com mais de 3,2 milhões de unidades consumidoras abastecidas por cerca de 2,2 milhões de geradores fotovoltaicos.
Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica), desde seu início, em 2012, a energia solar já responde por R$ 125,8 bilhões de novos investimentos. E, essa quantia já gerou mais de 751,2 mil empregos acumulados dentro do período, em todas as regiões do país. Dessa forma, representa, aos cofres públicos, uma arrecadação de aproximadamente R$ 31,5 bilhões. Hoje, a geração distribuída chega a 25 GW de potência instalada no Brasil.
Geração distribuída chega a 25 GW – matriz elétrica brasileira pode se tornar ainda mais limpa e renovável
Atualmente, a tecnologia fotovoltaica já se encontra em 5.548 municípios brasileiros, em todos os estados. Assim, a geração distribuída chega a 25 GW de potência instalada. Segundo a entidade, em pouco tempo, a adesão à fonte solar pode transformar a matriz elétrica brasileira, tornando-a ainda mais limpa e renovável.
Ainda de acordo com a ABSOLAR, já contamos com 3,2 milhões de unidades consumidoras atendidas com energia solar por geração distribuída, e isso é razão suficiente para comemorar. Contudo, ainda há muito chão pela frente, uma vez que o país conta com cerca de 91,8 milhões de unidades consumidoras de eletricidade presentes no mercado cativo.
Geração distribuída chega a 25 GW – boas práticas de política pública podem acelerar mais o processo de transição
Dessa forma, é importante que o Brasil se espelhe em exemplos de países mais desenvolvidos nesse setor. A Austrália tornou-se referência mundial em relação ao uso de energia solar em empresas e residências, aplicando boas políticas públicas. Assim, aproximadamente 30% das unidades consumidores daquele país já estão abastecidas por equipamentos fotovoltaicos.
A entidade entende que o avanço da geração distribuída de energia solar fortalece a sustentabilidade, expande a competitividade dos setores produtivos do país e alivia o orçamento das famílias. Gerar a própria energia em fachadas, telhados e pequenos terrenos, dentro dos centros urbanos e de consumo, auxilia no fortalecimento da rede elétrica. Além disso, oferece mais resiliência à rede de energia, já que concentra a produção de energia próximo dos locais de consumo.
Com isso, é possível reduzir o uso da infraestrutura de transmissão, o que diminui a pressão sobre sua operação e reduz perdas em longas distâncias. Tudo isso colabora para a melhor confiabilidade e segurança em momentos desafiadores.
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A geração distribuída chega a 25 GW de potência instalada e tende a crescer cada vez mais. Esse fato serve como impulso para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. O avanço da geração distribuída da energia solar fotovoltaica também aumenta a atração de capital. Com isso, temos mais fomento na geração de emprego e aumento da renda da população brasileira.
Hoje, há um entendimento de que muitos países já trabalham no estímulo da adesão às fontes alternativas para produzir energia elétrica. O objetivo é abandonar o uso de combustíveis fósseis e adotar meios renováveis e limpos. Nesse sentido, a energia solar se encaixa perfeitamente e podemos usufruir ao máximo de seus benefícios no Brasil e no mundo.
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O sistema já está avançando rapidamente pelo Brasil, que dispõe de altos níveis de insolação. E, com a tecnologia já bastante disseminada entre os usuários, os preços dos equipamentos estão reduzindo e abrindo espaço para sua popularização.
Dessa forma, está cada dia mais comum o surgimento de condomínios produzindo toda a energia que consomem, por exemplo. Os benefícios da geração distribuída solar no Brasil são inúmeros. Eles são igualmente importantes para toda a cadeia produtiva do setor elétrico.
Sabemos que a importância das fontes renováveis aumenta a cada dia que passa. Com poucas chuvas em determinados locais, os reservatórios das hidrelétricas esvaziam-se constantemente. Isso força a ativação das usinas termelétricas, que acabam funcionando intensamente e encarecem muito a conta de luz. E ninguém quer ver esse tipo de medida se perpetuando, ainda mais agora que temos outras opções muito mais sustentáveis e baratas.
Assim, toda vez que o consumidor produz sua própria energia limpa, ele está automaticamente ajudando a solucionar esse problema. Isso quer dizer que menos termelétricas acionadas equivale a mais água economizada e conta de luz reduzida.
Evita-se, por exemplo, a necessidade de construir reservatórios e linhas de transmissão. Esse tipo de medida é imprescindível nas hidrelétricas, que precisam causar grandes intervenções alagando regiões extensas e até mesmo cidades inteiras. Isso afeta profundamente os ecossistemas locais, impactando a fauna, a flora e o microclima.
Com a geração distribuída, nada disso é necessário, uma vez que os equipamentos podem ser instalados em pequenos espaços.
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Assim, diante de tudo o que foi dito aqui, ficam claros os benefícios da geração distribuída solar. Com tantos problemas no clima, na distribuição de água e, com a necessidade urgente de poupar a natureza, não há outro caminho melhor que esse. Trata-se de um sistema mais eficiente, sustentável, econômico, com custos baixos e que beneficia a todos.
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