Em novembro deste ano, a geração de energia solar aumentou 89 porcento aqui no Brasil. Assim, esse crescimento, no SIN (Sistema Integrado Nacional) cresceu 3.134 MWmed. No mesmo período do ano passado, o crescimento registrado foi de 1.656 MWmed, segundo noticiou o boletim da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
Ainda, de acordo com o documento, a geração de energia eólica, térmica, por usinas hídricas também demonstraram crescimento no mesmo período. Dessa forma, apresentaram avanços de 35,8%, 23,5% e 2,6%, respectivamente.
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Ao todo, toda energia gerada no SIN, registrou 75.275 MW médios, o que representa um avanço de 11,2% em comparação ao mesmo período anterior. Com isso, a produção de energia solar aumentou 89 porcento no país.
Consumo de energia elétrica no SIN
Quanto ao consumo de energia elétrica registrado no SIN, o aumento foi de 11,4% em novembro. E, ainda, o Ambiente de Contratação Regulada apresentou um crescimento de 15,2%, enquanto o Ambiente de Contratação Livre aumentou 5,2%.
Se levarmos em conta somente as unidades consumidoras que já constavam em 2022, o ACR subiu 15,1%, enquanto o ACL aumentou em 4,6%. Também foram exportados para o Uruguai, neste mês, 3,04 MW médios.
De acordo com detalhamento da CCEE, o mês de novembro deste ano enfrentou desafios trazidos pelo fenômeno El Niño, que ainda está presente. Houve muita chuva no Sul e seca na faixa norte do Brasil.
Diante desses eventos, as temperaturas mantiveram o padrão apresentado em outubro deste ano. Assim, os valores registrados ficaram acima da média histórica, quase no país todo, além de superiores ao que se verificou em 2022, no mesmo período. Isso impactou diretamente no consumo de grande parte dos estados brasileiros.
Como consequência desses acontecimentos, aumentou o consumo de energia. E, os destaques ficam com Espírito Santo (28,4%), seguido de Mato Grosso (28,0%), Maranhão (22,9%), Rio de Janeiro (19,2%), Tocantins (18,6%) e Mato Grosso do Sul (16,8%). Contudo, a adesão à energia solar aumentou 89 porcento no Brasil.
Geração de energia solar aumentou 89 porcento – 25 recordes registrados
No mês de novembro de 2023, 25 recordes de geração solar fotovoltaica foram registrados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Isso, levando em conta o SIN e os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste.
No dia 11 de novembro foram registrados quatro recordes no SIN e no Sudeste/Centro-Oeste, caracterizando um destaque para esse mês. O primeiro recorde foi verificado na geração instantânea no SIN, às 11h45, com 27.435 MW, ou seja, 32,5% da demanda. Em seguida, a marca mais alta na geração média no SIN, com 9.379 MWmed, ou 11,5%.
Nessa mesma data também houve registro de recordes no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Foi constatada geração instantânea de 13.776 MW, às 10h58, com 28,4%, além de uma geração média de 4.785 MW médios, ou seja, 10,2%.
Dia 13 de novembro, o Nordeste também atingiu dois novos patamares máximos na geração solar fotovoltaica. Foi registrada a geração instantânea de 8.451 MW, às 11h27, com 59,6% da demanda, e geração média de 3.159 MW médios, ou seja, 22,9% da demanda.
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Geração de energia solar aumentou 89 porcento – triplicou nas residências
A energia solar nas residências brasileiras avança rapidamente e triplica em dois anos, pulando de 565 mil em outubro de 2021 para 1,7 milhão no mesmo período deste ano. Durante esse tempo, a potência instalada ficou próxima da capacidade da usina de Itaipu (14 GW). Dessa forma, passou de 3,5 GW para 12 GW.
Os dados desse avanço foram disponibilizados pela ABSOLAR e incluem módulos fotovoltaicos instalados em casas e edifícios de apartamentos. Além disso, englobam a energia solar por assinatura. Portanto, desde janeiro a outubro deste ano, os investimentos injetados nessa modalidade de produção de energia aumentaram de R$ 44,3 bilhões para R$ 60,5 bilhões.
O aumento da adesão à fonte solar é atribuído à redução dos preços dos geradores fotovoltaicos nos últimos anos. Além disso, a praticidade de usar a luz solar como fonte de energia interfere nas escolhas da população. Essa facilidade pode ser obtida por meio de instalação de módulos fotovoltaicos nos telhados das edificações ou por modelos de assinatura.
O mercado atual conta com três alternativas básicas para incluir energia solar nas casas. É possível instalar equipamentos fotovoltaicos nos telhados, em uma propriedade rural, aproveitando na casa da cidade ou comprar energia solar com auxílio da concessionária local, por meio de assinatura.
O aumento do consumo de energia solar nas residências está relacionado à alta da conta de energia. Isso leva o consumidor a procurar por alternativas que minimizem o impacto em seu orçamento. O público parece notar que agora é uma boa hora para aderir à solar por assinatura. E a vantagem dessa modalidade é o contrato fixo, previsível e imune às bandeiras tarifárias.
Cada dia mais adeptos percebem os benefícios da energia solar em diversos aspectos, da economia à sustentabilidade. Venha você, também, fazer parte desse novo mundo. Continue aqui no blog e saiba tudo o que acontece no universo da energia solar.
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Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento inteligente e totalmente digital.
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