Deprecated: Required parameter $instance follows optional parameter $active in /var/www/www.aldo.com.br/wp-content/themes/soledad/inc/widgets/posts_tabs.php on line 163
Gastos com a conta de luz? Brasil lidera ranking global Gastos com a conta de luz? Brasil lidera ranking global
Início » Brasil lidera ranking de gastos com a conta de luz

Brasil lidera ranking de gastos com a conta de luz

Mas a energia solar pode ser a solução. A queda dos preços dos equipamentos melhorou o payback

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

O Brasil vem liderando o ranking de gastos com a conta de luz. Atualemnete, temos a conta de energia elétrica mais cara, segundo uma pesquisa feita entre 34 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), elaborada pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (ABRACE).

Em média, o brasileiro compromete 4,54% de seu dinheiro com os gastos com a conta de luz. Na Espanha, por exemplo, a taxa é de 2,85%. 

O problema é o aumento da fatia dedicada a subsídios e tributos, que deixam a energia elétrica nacional mais cara. O Brasil está no topo de uma classificação que mede o peso dos gastos com a conta de luz no bolso dos consumidores locais. Isso em comparação com outros 33 países da OCDE.

> Leia mais: Aumento na conta de luz? Energia solar é a solução

Gastos com a conta de luz: 4,54% do orçamento dos brasileiros

gastos com a conta de luz

Na média, o brasileiro compromete 4,54% da sua geração de riqueza anual com o pagamento da tarifa residencial. Esse é o maior valor e está bem acima do de nações europeias. Citamos: Espanha (2,85%), Alemanha (1,72%) e Luxemburgo (0,35%) —onde a energia tem o menor peso sobre a renda no grupo analisado. O resultado brasileiro também fica distante do identificado em economias emergentes, como Chile (2,65%) e Costa Rica (2,76%).

O ranking, acima citado, foi elaborado pela ABRACE e a entidade considerou as tarifas residenciais de 2022, consolidadas no serviço de dados da Agência Internacional de Energia. Levou em conta, ainda, o PIB per capita (Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes) calculado para o mesmo ano pelo FMI.

Rediscutir os custos no setor elétrico brasileiro e os gastos com a conta de luz

gastos com a conta de luz

O levantamento demonstra que precisamos rediscutir os custos no setor elétrico brasileiro. Isso porque o percentual dos gastos com a conta de luz está distorcido em comparação aos de outros países, quando consideramos a renda.

O brasileiro pagou US$ 34 (R$ 176,50), em média, por 200 kwh (quilowatt-hora) no ano passado. É um valor parecido com o desembolsado pelo polonês, que foi de US$ 34,39 (R$ 178,50). 

Ocorre que a nossa renda per capita estava na faixa de US$ 9.000 (R$ 46,7 mil). Enquanto isso, no país do leste europeu, ela era o dobro, ou seja, US$ 18mil (R$ 93,4 mil), comprometendo 2,26% da renda.

Na Turquia o PIB per capita é próximo ao do Brasil, na casa de US$ 10 mil (R$ 51,9 mil). Lá, a energia custou praticamente metade da brasileira, US$ 17,9 (R$ 93) e compromete 2% da renda. 

Gastos com a conta de luz: fontes renováveis cada vez mais competitivas

gastos com a conta de luz

A equipe da ABRACE lembra que o custo da tarifa sofre variação de acordo com diferentes fontes de energia. As renováveis estão entre as mais competitivas atualmente, enquanto carvão, energia nuclear e gás natural passaram a custar mais. Além disso, sofrem com o risco geopolítico, como a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

No entanto, o que pesa, e muito, é a calibragem da política pública. Existem países que nitidamente optaram por ter energia mais barata.

Assim como ocorre no Brasil, cerca de 60% da geração de energia do Canadá tem origem nas hidrelétricas, seguida de outras renováveis, como a eólica. No entanto, aquele mesmo montante de energia custou US$ 10 (R$ 51,91) menos que no Brasil. Foi de US$ 24 (R$ 124,6). Como a renda média anual no país é de R$ 55 mil (R$ 285,5 mil), o consumidor saiu ganhando. Apenas 0,54% da renda vai para pagamento da tarifa residencial.

> Leia mais: Encargos e tributos compõem 46% do valor da conta de luz

Os Estados Unidos têm feito investimentos pesados em renováveis, mas a estrutura energética ainda é o inverso. Assim, quase metade da geração de eletricidade vem de térmicas movidas a combustíveis fósseis, como gás e carvão. Ainda assim, seu custo é inferior ao do Brasil, ou seja, US$ 30,25 (R$ 157). Como o PIB per capita americano é um dos maiores do mundo, US$ 76 mil (R$ 394.5 mil), apenas 0,48% são gastos com a conta de luz.

Muitos países têm optado por subsidiar novas fontes limpas de energia. Essa é uma decisão do governo com apoio dos contribuintes. Já a Dinamarca tem um forte programa de descarbonização e uma carga tributária elevada sob a tarifa de energia, de quase 70%. O custo tarifário é mais alto entre os países do ranking, US$103 (R$534,6).

Mas isso não é nem de longe um sacrifício financeiro num país cuja renda per capta é de US$ 66,5 mil (R$ 345.2 mil). Apenas 1,87% são usados para custear a energia em casa.

O Brasil já é destaque em energia limpa, renovável e barata. Por isso, não faz sentido que tenha uma conta de luz tão alta para o nosso perfil de renda. Mas ela está sendo sobrecarregada por tributos e subsídios, que já correspondem a 40% do preço final.

Gastos com a conta de luz? Energia solar é a solução

gastos com a conta de luz

O Brasil tem um dos mais altos percentuais do mundo de gastos com a conta de luz, sobrecarregados por tributos e subsídios. Sendo assim, a energia solar é uma opção mais econômica, sustentável e óbvia para um país com grande irradiação solar como o Brasil. Ao contrário do cenário desafiador do 1º semestre deste ano, especialistas apontam uma retomada das instalações neste final de ano.

Apesar da mudança na compensação dos créditos, por conta da Lei 14.300/22 sobre geração distribuída, a queda dos preços dos equipamentos melhorou o “payback”. Isso significa que reduziu o prazo de retorno, dos investimentos em sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais no primeiro semestre.

Do ponto de vista do payback, investir em sistemas fotovoltaicos tornou-se mais atrativo devido à redução do CAPEX.

Os preços dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor final caíram 17%, em junho em comparação com janeiro. A queda, então, foi impulsionada pela diminuição nos custos dos módulos fotovoltaicos, além da variação cambial, entre outros fatores.

> Leia mais: 2023 já começou com reajuste na conta de luz de 54 milhões de brasileiros

O futuro já chegou e estamos a passos largos para a transição energética, então, não demore para fazer parte desse cenário!

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

SFX Solar vence Jinko Solar Awards

Acompanhe também todas as novidades da Aldo em outros canais como Twitter, FacebookLinkedIn e Instagram. Fique ligado também em nosso canal no Youtube!

Notícias relacionadas

Leave feedback about this

  • Rating