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O segundo maior importador de painéis solares é o Brasil O segundo maior importador de painéis solares é o Brasil
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Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

Depois da Europa, o Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China e trouxe ao país cerca de 9,5 GW no primeiro semestre deste ano. Essa quantidade é similar à do mesmo período de 2022, ou seja, 9,4 GW.

Esses dados foram extraídos de uma análise inédita realizada pelo think tank de energia Ember. O estudo revelou, também, que houve um crescimento de 34% nas exportações de módulos da China no primeiro semestre de 2023. Dessa forma, 114 GW foram enviados para o mundo todo, comparando-se aos 85 GW enviados durante o mesmo período em 2022.

> Leia mais: Primeiro trimestre fechou com 5 GW em módulos FV importados da China

Segundo resultados do estudo, o maior crescimento absoluto ficou com a Europa. Já, a África, teve o maior aumento percentual, figurando entre as porcentagens de crescimento mais rápido, ao lado do Oriente Médio. Enquanto isso, o Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China.

De acordo com Sam Hawkins, líder de dados da Ember, a demanda por energia solar tem acelerado muito. O mundo todo tem aproveitado o momento para adotar essa fonte de energia limpa, abundante e barata para impulsionar a economia do futuro. É evidente que, hoje, a capacidade de fabricação mundial não é o fator limitante para se chegar ao crescimento necessário em termos de adesão à fonte solar. E esse montante é de cinco vezes a mais até 2030.

O Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China – exportações

segundo maior importador de painéis solares

Sobre as exportações da China relativas ao setor solar, o relatório Ember apresentou um novo conjunto de dados fornecendo indicadores atualizados mensais para os países de destino. 

As exportações chinesas representam aproximadamente 80% de participação no mercado global quando o assunto é capacidade de fabricação de equipamentos fotovoltaicos. Dessa forma, para expandir energia limpa, o avanço das exportações do país asiático tem consequências mundiais. 

Segundo o relatório, no primeiro semestre de 2023, mais da metade dos painéis exportados da China seguiram para a Europa, ou seja, 52,5% do volume. O continente registrou, ainda, o maior aumento absoluto em comparação com o ano de 2022, com +21 GW. Com isso, atingiu um total de 65 GW enviados nos primeiros seis meses de 2023. Em 2022 foram enviados 44 GW no mesmo período que este ano. E o Brasil, é o segundo maior importador de painéis solares da China.

A Ember declarou que depois de instalada, essa nova capacidade poderá abastecer em torno de 2% da demanda por energia da Europa, anualmente. Isso é semelhante à demanda da Bélgica e sustenta os objetivos daquela região, ou seja, expandir a independência energética.

> Leia mais: Saiba quais são os principais fornecedores de módulos fotovoltaicos

O Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China

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A África do Sul foi o que registrou a mudança mais significativa, uma vez que importou 3,4 GW de módulos solares chineses. Isso ainda no primeiro semestre de 2023, resultando em um acréscimo de 438%. Trata-se, portanto, de mais 2,7 GW comparados ao mesmo período de 2022. Sendo assim, a África teve um aumento de 187%, ou seja, mais 3,7 GW. Foi, então, a região com maior crescimento.

O Oriente Médio apresentou o aumento relativo mais rápido depois da África, com 64% – +2,4 GW no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2022. Contudo, a pesquisa apontou que as altas taxas se inserem no contexto de um ponto de partida bastante baixo.

Em relação a 2022, a Arábia Saudita teve um acréscimo nas importações de energia solar da China seis vezes maior. Assim, chegou a 2,8 GW nos primeiros seis meses deste ano. Enquanto isso, os Emirados Árabes Unidos tiveram um acréscimo das importações em 33%, ou seja, 1,4 GW.

O Brasil se destaca como o segundo maior importador de painéis solares da China e a Ásia foi a única região que registrou importações menores da China durante o período. Isso porque a Índia passou a se dedicar ao acréscimo da capacidade de fabricar seus equipamentos fotovoltaicos. 

Mais países aumentando sua fabricação doméstica

Conforme análise feita pelo think tank de energia Ember, o fornecimento mundial de painéis fotovoltaicos não constitui um gargalo para o avanço acelerado da energia solar. Há uma expectativa de que dobre, novamente, a capacidade de fabricação mundial até o final de 2024. Isso em comparação ao final de 2022, enquanto outros países também incrementem sua fabricação própria.

Entretanto, a brecha existente entre a capacidade fotovoltaica instalada e as exportações de painéis está crescendo. E isso, reflete, parcialmente no acúmulo de estoques de módulos nos armazéns, assim como os desafios para ampliar a instalação e a integração da rede de produção solar.

De acordo com Hawkins, há módulos fotovoltaicos o bastante. É preciso, apenas, acelerar a instalação. Dessa forma, as políticas precisam recair na garantia de que a integração e a instalação da rede aumentem tão rápido quanto o fornecimento mundial de painéis.

> Leia mais: Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024

O Brasil é o segundo maior importador de painéis solares da China depois da Europa e importa o equivalente a 9,5 GW nos primeiros seis meses de 2023. Só para se ter uma ideia, a JinkoSolar LATAM informou que enviou 52 GW de módulos nos primeiros três trimestres de 2023. Ajude a aumentar essa participação e adote a energia solar!

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

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