Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), apenas em 2023, o setor de energia solar já superou mais de R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil.
Esses números consideram o somatório de investimentos feitos na fonte solar do segmento de geração distribuída e de geração centralizada. E o montante, leva em conta o período compreendido entre a primeira semana de janeiro e o mês de junho.
Dessa forma, de acordo com a entidade, desde o começo da expansão dessa fonte de energia, já foram investidos mais de R$ 151 bilhões. Quanto ao segmento de geração distribuída, já foram realizados mais de R$ 105 bilhões em aportes.
Já, as grandes usinas contam com uma marca que ultrapassa os R$ 46 bilhões em aportes. E, neste ano, o setor solar já superou mais de R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil.
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Mais de R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil no setor solar – fortalecimento da sustentabilidade
Para a ABSOLAR, o avanço da adesão à energia solar fotovoltaica fortalece a sustentabilidade. Além disso, dá um respiro ao orçamento dos adeptos, ampliando a competitividade dos mais variados setores produtivos do país.
Ainda segundo a entidade “aproveitar uma fonte de energia limpa e barata ajuda no processo de reindustrialização do país, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade”.
Assim, é possível reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ocorrer ainda mais aumentos na conta de luz da população.
Setor solar com mais de R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil – mais empregos e sustentabilidade
A adoção da energia solar no Brasil já atraiu mais de R$ 30 bilhões em investimentos no país. E, conforme consta nos boletins da ABSOLAR, aproximadamente 200 mil empregos no setor de energia solar foram criados no Brasil em 2023. Dessa forma, desde o começo da expansão da fonte solar, tivemos o acúmulo de mais de 918 mil novos postos de trabalho.
O setor solar deve alcançar a marca de 1 milhão de empregos criados no Brasil ainda este ano. São postos distribuídos em todas as regiões do país, entre todos os elos produtivos do setor.
Segundo estudos da entidade o setor solar já conseguiu, ainda, garantir mais de R$ 44,5 bilhões em arrecadação de impostos aos cofres públicos. O uso da energia solar também evitou a emissão de mais de 39 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Norte e o Nordeste contam com maior potencial para investimentos
As regiões Norte e Nordeste do Brasil são as que detêm a menor potência instalada em termos de geração distribuída solar. No entanto, de acordo com a Aneesolar (associação representante de empresas que atuam nas regiões com geração distribuída), seu potencial para receber investimentos é alto. Dessa forma, as regiões citadas acabam registrando a menor participação na GD, enquanto detêm maior potencial para investimentos.
Além de contar com recurso solar abundante, o sertão nordestino tem espaço e custo de terra baixo. É o que afirma a Associação Norte e Nordeste de Energia Solar. Quanto à região Norte, de acordo com seu entendimento, é necessário implementar geração distribuída para atendimento aos sistemas isolados. Hoje, esses locais ainda usam energia térmica gerada a diesel.
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Há um projeto na Bahia, de micro rede com geração solar e armazenamento de energia via bateria. Trata-se de 200 kWp, que deveria ser implementado também no Norte do país, de acordo com Lima. Conforme dissemos, é uma região com maior potencial para investimentos, apesar de ser pouco explorada.
Investimentos em energia renovável – aportes precisam triplicar até 2050
Um relatório da WMO (Organização Meteorológica Mundial), alertou para a necessidade de aumentarmos os investimentos em energia renovável. De acordo com a publicação, o fornecimento de energia por meio de fontes limpas precisa dobrar dentro dos oito anos seguintes. Isso é fundamental para que possamos minimizar o aumento da temperatura no mundo, como consequência do aquecimento global.
Segundo o parecer da entidade, as promessas de investimentos em energia renovável feitas atualmente ainda são baixas. Eles representam menos da metade do que precisamos para atingir as metas que foram estipuladas no Acordo de Paris. Tais metas exigem que sejam instalados 7,1 TW de capacidade de energia limpa até 2030.
Além dos investimentos em energia renovável, citados acima, a organização apontou que os aportes devem, também, triplicar até 2050. Isso é fundamental para que o mundo possa alcançar a tão discutida neutralidade de carbono, cada dia mais difícil de cumprir.
Essa é uma meta encabeçada pela ONU (Organização das Nações Unidas), por intermédio da Convenção do Clima. O tema conquistou uma forte mobilização mundial e tem o objetivo de mitigar o aquecimento global, mantendo no máximo de 2º C, até o final deste século. Isso partindo do fim das emissões de gases poluentes até o final de 2050.
Segundo a WMO, o aumento de investimentos em energia renovável pode contribuir para reduzir em até 75% as emissões de gases de efeito estufa. Isso em âmbito global, até 2030. Por isso, a troca de fontes poluentes pelas renováveis, como eólica e solar é vital para alcançarmos o objetivo traçado. Além disso, é necessário aperfeiçoar ações de eficiência energética.
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Nosso tempo já é curto e o clima está mudando a olhos vistos, portanto, uma transformação total no nosso sistema de produção de energia é urgente e crucial.
Agora que você sabe que a energia solar supera R$ 30 bilhões em investimentos em 2023, tem ainda mais motivos para aproveitar os benefícios do segmento.
Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento digital e inteligente.
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