O mundo está passando por um processo de transformação. Vivemos uma ruptura generalizada, que abrange o estilo de vida, de consumo, a mobilidade, a forma de produzir energia, costumes, entre tantas outras questões. Assim, todas as referências que nos definem como sociedade estão mudando e afetam sensivelmente os espaços que ocupamos e desenvolvemos as nossas atividades. E, colocar essas mudanças em perspectivas nos obriga a confrontar os desafios das cidades do futuro para acompanhar a evolução humana e tecnológica.
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Desafios das cidades do futuro: concepção do espaço urbano
As cidades e toda sua arquitetura são elementos-chave para o processo de mudança pelo qual estamos passando. Estamos falando das cidades enquanto centros culturais, econômicos e de desenvolvimento.
Nesse sentido, a chegada da pandemia do novo coronavírus juntamente com os necessários e crescentes objetivos ambientais nos mostrou uma nova realidade a ser enfrentada.
Esses dois fatores, portanto, modificaram a maneira como concebemos os espaços urbanos e como os usamos como cidadãos. Tais mudanças estão levando os governos do mundo todo a implementarem seus próprios processos de adaptação.
Citamos como exemplo o planejamento de Paris para torná-la uma “cidade em 15 minutos” e a digitalização crescente das ruas de Medelín, na Colômbia.
Desafios das cidades do futuro pós pandemia
Se considerarmos o processo acelerado de urbanização na América Latina, os desafios das cidades do futuro tendem a ser ainda maior. Essa aceleração pode acrescentar ainda mais pressão sobre os tomadores de decisão no sentido de construir cidades mais sustentáveis, inclusivas, saudáveis e conectadas.
No entanto, ainda não podemos definir como as cidades serão em um mundo pós-pandemia, uma vez que não há uma única abordagem para todas. Trata-se, então, de um processo em andamento com consequências que superam o impacto da pandemia.
Essas implicações estão relacionadas, também, com os contextos socioeconômico e local. Assim, há alguns elementos-chave que podem ajudar a enfrentar os desafios das cidades do futuro. Que tal conferir?
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Obrigatoriedade quanto à sustentabilidade das cidades e dos edifícios
Hoje, os edifícios respondem por quase 40% das emissões de efeito estufa do mundo e consomem mundialmente, 50% de energia e 40% das matérias-primas. E, ainda, as construções que já existem exigem uma revitalização (retrofit) em grande escala para suportar as metas de neutralidade de carbono.
Contudo, precisamos considerar, também, investimentos mais robustos em sustentabilidade para os novos edifícios. Mas, isso só pode ser conseguido por meio de soluções tecnológicas que poupem energia, aumentem a eficiência operacional e reduzam a pegada de carbono.
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Digitalização para enfrentar os desafios das cidades do futuro
Implementar soluções tecnológicas, como inteligência artificial e internet das coisas pode revolucionar os serviços urbanos, de segurança e de saúde tornando-os mais eficientes e ágeis.
Assim, todas as cidades estarão mais conectadas e isso é muito mais que disponibilizar Wi-Fi gratuito em espaços públicos. É também o uso de progresso tecnológico com a finalidade de conhecer melhor os anseios dos cidadãos, promovendo uma digitalização mais inclusiva.
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Edifícios mais saudáveis e seguros
Se considerarmos o levantamento das restrições ao redor do mundo, as instalações voltadas ao bem-estar das pessoas terão preferência. Dessa forma, teremos edifícios mais saudáveis, que monitoram a distância entre os ocupantes, a qualidade do ar e a temperatura. Esse tipo de instalação aumentará a produtividade e a confiança de seus moradores.
Digitalização adequada com análise de dados precisa
Para melhorar o processo de tomada de decisões nas cidades, as soluções tecnológicas e softwares podem fornecer informações importantes em tempo real. Então, com a tecnologia adequado para processar os dados com mais eficiência será essencial para aperfeiçoar a gestão e o desempenho das cidades.
Pensar nas cidades como espaços que melhorem o desenvolvimento dos habitantes
Falamos sobre soluções tecnológicas, porém, elas são inúteis se não forem concebidas e usadas para melhorar o bem-estar coletivo e para o aumento da coesão social. Isso é fácil de deduzir quando pensamos que os centros urbanos são constituídos de comunidades e pessoas que os habitam e interagem diariamente. Sendo assim, é fundamental tornar as cidades mais habitáveis, facilitando a vida da população.
O cenário em que vivemos atualmente nos apresenta oportunidades de adaptação das cidades. Além disso, nos mostra uma chance única de transformar paradigmas e evoluir. É possível que os avanços tecnológicos e a inovação em todos os campos do conhecimento sejam o carro-chefe dessa grande mudança.
Cidades inteligentes e energia solar
A ideia de cidade inteligente é usar a tecnologia de forma abrangente para melhorar a infraestrutura, criar soluções sustentáveis e otimizar a mobilidade urbana. Portanto, podemos entender que a iluminação pública tende a ser a porta de entrada das dessas cidades. Basta pensar que, em razão da crescente urbanização, digitalização e descarbonização, o setor de energia está se transformando expressivamente.
É nesse ponto que as soluções tecnológicas e sustentáveis contribuem para superar os desafios. Isso vai de encontro às estimativas de que até 2050, cerca de 60% das pessoas residirão em cidades. Esse dado já é um indicador da necessidade de mudar as infraestruturas para moldes mais conectados, inteligentes e sustentáveis. Nesse sentido, a energia solar tende a avançar cada vez mais como principal alternativa de produção de eletricidade.
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Desafios das cidades do futuro: colaboração mútua
No entanto, é imprescindível manter uma colaboração mais forte entre governos, setor privado e ONGs a fim de alcançar nossas metas de vencer os desafios das cidades do futuro.
Só assim será possível construir cidades mais inteligentes. Sem essa colaboração conjunta se torna mais difícil atingir esse objetivo. Portanto, é necessário unir esforços extras para determinar o melhor ritmo possível para essas futuras cidades tecnológicas e sustentáveis.
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