Você sabia que o uso de energia solar recebeu a melhor avaliação em classificação ESG? Isso comparando-se com as demais fontes de energia, o que representa prioridade quando o assunto é alocar recursos financeiros para a ampliação da capacidade de geração.
Essa constatação faz parte de um estudo, o “Rating ESG: o socioambiental vem primeiro”, feito pelo Instituto Escolhas. O estudo, então desenvolveu uma metodologia de classificação de investimentos em geração de energia e a solar teve a melhor avaliação em classificação ESG. Dessa forma, levou em conta cinco grupos de projetos com objetivo de expandir a geração:
- hidrelétricas, especialmente as situadas na Amazônia;
- termelétricas, diferenciando-se as usinas a gás e a óleo;
- eólicas, principalmente na região Nordeste;
- fotovoltaicas, também na região Nordeste.
Foi preciso garantir que a classificação atribuiria um viés nitidamente socioambiental para definir o Rating ESG. Por isso, foi atribuído um peso maior às dimensões E (environment – ambiental) e S (social). Já, as dimensões G, relativo à governança, receberam um peso de 25% do total. Ao mesmo tempo, a ambiental representou 40% e a social, 35%. Entende-se, portanto, que as práticas de governança já foram mais bem assimiladas e incorporadas pelos projetos.
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O Instituto propõe que a aplicação do Rating ESG pode orientar a alocação de recursos para gerar energia. E isso deve ser feito de forma compatível com os compromissos internacionais do país no confronto mundial em relação à mudança climática.
O Rating ESG pode, ainda, orientar políticas públicas, além de otimizar o uso de recursos, considerando custos ocultos pelas metodologias de análise de risco. Vale lembrar que essas metodologias são aplicadas para esse tipo de investimento até hoje.
A energia solar teve a melhor avaliação em classificação ESG
Recentemente, algumas decisões no setor comprovam a urgência de se promover mudanças do sistema de avaliação. Um dos exemplos de péssimos caminho a ser seguido é a lei de privatização da Eletrobras.
Ela prevê a contratação de 8 GW de produção de energia de termelétricas e usinas a gás natural. Além disso, há uma previsão de 6 GW entre 2026 e 2028 com, no mínimo, 70% de inflexibilidade, mais 2 GW entre 2029 e 2030. No entanto, essa fonte de energia é mais cara e um desperdício de recursos para quem investe, quando se considera os custos ambientais envolvidos.
Além desses, há muitos outros negócios ruins para serem evitados pelos fundos, bancos, entre outros investidores na hora de decidir sobre investimento e empréstimos. Por outro lado, entretanto, existem os bons negócios disponíveis, que ainda são pouco valorizados ou explorados. São oportunidades com alto potencial para excelentes retornos em médio e longo prazos. A aposta em energia solar é um deles, e já recebeu a melhor avaliação em classificação ESG.
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Já temos percebido que a forma de se fazer negócios ao redor do mundo já está passando por profundas transformações envolvendo o Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança em português. Isso se deve à conduta recente e mais atenta de consumidores conscientes, investidores, empreendedores e mercados a respeito da preservação do meio ambiente. Essas questões se relacionam aos aspectos sociais e o aprimoramento da governança empresarial.
Diferencial de mercado valoroso
Em vista disso, fatores antes vistos como subjetivos nas operações das organizações, agora recebem outro tipo de tratamento. Isso se refere à reputação e à imagem de uma corporação, à inclusão de práticas sustentáveis, à transparência nos negócios e ao cuidado com os colaboradores.
Esses aspectos, agora, se tornaram mensuráveis e impactam diretamente na atratividade de empresas no índice da bolsa de valores. Por isso, representa um diferencial de valor no mercado, capaz de chamar a atenção de investidores alinhados às tendências e estratégias de futuro.
O novo normal e a reformulação da percepção no mercado financeiro
O inevitável finalmente aconteceu e os efeitos evidentes e preocupantes das mudanças climáticas estão remodelando a mentalidade dentro do setor financeiro, em todo o mundo. A S&P Global Market Intelligence defende novas posturas para alcançar os objetivos de um desenvolvimento sustentável até 2030. Entre elas, será preciso um reposicionamento das ações de impacto positivo dos mercados financeiros juntamente com as medições financeiras tradicionais.
Por outro lado, o mercado financeiro brasileiro está consciente da tendência ESG como parte do novo normal nas análises de investimento. Portanto, já conta com gestoras de produtos ESG.
ESG na energia solar atraindo investidores
Nesse cenário, portanto, os fundos ESGs ganham cada dia mais ativos e investidores, mesmo com a pandemia, incluindo ESG na energia solar. Essa nova realidade destacou ainda mais a resistência das fontes limpas e renováveis de produção de energia, as únicas com chances de continuar a expandir.
E isso aconteceu mesmo durante os imprevisíveis e conturbados primeiros meses de pandemia, elevando as renováveis ao status de investimento inteligente. Além disso, essas fontes de energia foram apontadas pelo relatório Global Trends in Renewable Energy Investiment 2020 da PNUMA/BNEF como uma das melhores apólices de seguro contra pandemias.
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Potencial brasileiro da energia solar
Mundialmente, a energia solar fotovoltaica é a que mais cresce entre todas as demais fontes renováveis. Sendo assim, já lidera o setor elétrico global nas novas usinas acrescentadas em 2019. No Brasil, esse é um investimento mais que interessante, considerando o imenso potencial energético proveniente da fonte solar, uma vez que dispomos de vastas áreas ensolaradas.
Assim, temos um dos melhores recursos de fonte solar do mundo para aproveitar essa tecnologia ao máximo. Com isso, a energia solar fotovoltaica cresce rapidamente no país e já supera 6,4 GW de potência instalada. Sendo assim, já cresceu mais de 40% somente em 2020.
ESG na energia solar
A energia solar teve a melhor avaliação em classificação ESG porque se engaja com o princípio social da abordagem de governança ambiental, social e corporativa. E, assim, seu papel essencial está na estratégia de retomada da economia por sua já confirmada competência para gerar empregos locais de qualidade. Nesse sentido, a fonte solar já representa um terço dos empregos renováveis do planeta, que bateram a marca recente de 11 milhões ao todo.
Empresas como a Aldo querem contribuir não só com o desenvolvimento do setor, mas com a construção de um país melhor. Por isso, percebem quantos já adotaram esse ideal. Acredite nele você também! Nossa gente precisa saber cada vez mais da necessidade de poluir menos e cuidar muito mais do meio ambiente.
Agora que você sabe que a energia solar teve a melhor avaliação em classificação ESG, passou a ter ainda mais motivos para aderir a essa fonte limpa e inesgotável.
Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis. Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que como a Aldo, faz parte do portfólio da Brookfield.
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