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Investir em renováveis: o Brasil está entre os 5 países mais atrativos Investir em renováveis: o Brasil está entre os 5 países mais atrativos
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Brasil está entre os 5 países em desenvolvimento mais atrativos para investir em renováveis

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

Você sabe quais são os cinco países em desenvolvimento mais interessantes para investir em renováveis? De acordo com o relatório BNEF (BloombergNEF), essas nações são: Índia, Chile, China, Filipinas e Brasil.

O relatório documenta uma análise sobre o crescimento e a atratividade das fontes de energia limpa em 110 economias em fase de desenvolvimento. Dessa forma, esses países, juntos, representam perto de dois terços do montante mundial de acréscimo de fontes de energia renovável no ano passado. Representam, também, 82% da população global em países interessantes para investir em renováveis.

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> Leia mais: Como tornar o Brasil líder na geração de energia solar?

Para aferir as pontuações, o relatório apoiou-se em três requisitos analíticos, descritos a seguir:

  • Fundamentos: referem-se às principais políticas das economias analisadas, bem como a estrutura de seu mercado e obstáculos que serviriam como empecilho para investir em renováveis;
  • Experiência: leva em conta o progresso alcançado no mercado no setor todo;
  • Oportunidades para investir em renováveis: apontam o potencial do mercado para incrementar seu fornecimento de energia limpa.

Atrativos dos cinco países em desenvolvimento com atrativos para investir em renováveis

Índia: o país ficou em primeiro lugar na classificação geral. Motivos: ambições ousadas que ficaram expostas por meio do programa de leilões de energia limpa. Além disso, houve um progressivo investimento em capacidade de energias renováveis.

China: As políticas agressivas de mercado, adotadas pelo Governo chinês para descarbonizar sua economia até 2060 colocaram esse país em segundo lugar entre os países interessantes para investir em renováveis. A promessa é de criar oportunidades significativas de crescimento em um futuro imediato.

Chile: ficou em terceiro lugar depois de ter liderado o ranking dos países em desenvolvimento com atrativos para investir em renováveis em 2022. Já, as Filipinas ficaram em quarto lugar e, desde o ano passado, angariou 6 posições nesse ranking.

Convém lembrar de que as Filipinas e o Chile se destacam como mercados muito menores que a China e a Índia. No entanto, quando o assunto é investir em renováveis, suas metas são bastante ambiciosas. Além disso, suas políticas são bem-posicionadas e estimulam investimentos.

Quanto ao Brasil, subiu da nona colocação no ano passado para a quinta, após o avanço recorde no incremento de energia solar em sistemas de geração distribuída. Assim, desde 2022, ficou com quase 11 GW adicionados.

Avaliação dos dez países em desenvolvimento mais atrativos para investir em renováveis

  1. Índia; 
  2. China;
  3. Chile;
  4. Filipinas;
  5. Brasil; 
  6. Croácia;
  7. Turquia;
  8. Colômbia;
  9. Macedônia do Norte;
  10. Romênia.

Condições para que os países tenham atrativos para investir em renováveis

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Segundo Sofia Maia, chefe de investigação de transição de países da BNEF, para que os países sejam realmente atrativos para investir em renováveis é necessário ter um mercado bem-estruturado. É preciso, ainda, manter um conjunto de políticas vigorando com o intuito de dar suporte à realização da transição energética.

De acordo com Sofia Maia, os cinco primeiros mercados estudados apontam claramente as qualidades citadas. Por isso, nos últimos quatro anos, foram mantidos entre os 10 principais mercados.

A chefe de transição energética da BNEF, Luiza Demoro, complementou declarando que, entre os desafios mais relevantes da comunidade internacional, hoje, é acelerar o investimento em energia limpa nas economias em desenvolvimento.

Segundo seu entendimento, será preciso combinar formulações de políticas inteligentes com apoio multilateral. Em 2025 o Brasil será o anfitrião do COP 30 e do G-20 em 2024.  Dessa forma, poderemos desempenhar um papel fomentador no processo de desbloqueio da descarbonização no mundo em desenvolvimento.

> Leia mais: De cada quatro indústrias brasileiras três se interessam por energia solar

“Triplicar as Energias Renováveis Globais até 2030: Difícil, Rápido e Realizável”

Segundo previsões feitas pela BNEF (BloombergNEF), o avanço que precisamos ter no setor de energia solar já caminha para ser atingido. Enquanto isso, a energia eólica ainda exigirá medidas coordenadas para alcançar esse objetivo.

De acordo com um estudo feito pela consultoria BloombergNEF, os líderes globais criam condições apropriadas e progressivas no sentido de fortalecer compromissos para investir em renováveis até 2030, em âmbito mundial.

Dessa forma, conforme aponta o relatório, essa meta ambiciosa, mas alcançável precisa triplicar a capacidade de investir em renováveis até o ano citado. Com isso, cerca de 11 TW (terawatts) deverão ser atingidos, rumando ao objetivo de conseguir emissões líquidas zero até o ano de 2050.

O Brasil tem tudo para ser a primeira economia zero carbono, saindo à frente de todos os outros. De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética, em 2021, as fontes renováveis reuniam 44,7% da nossa matriz energética. Isso em contraste com 14,1% da média global de 2019.

Segundo a ABSOLAR, apenas a quantidade de energia solar produzida praticamente dobrou de 2020 para 2022. Se continuar nesse ritmo, o Brasil pode se tornar o primeiro país a conquistar o posto de economia zero carbono ao investir em renováveis.

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Além disso, a empresa fornece os equipamentos para a montagem do gerador fotovoltaico. Isso significa que a especialista em soluções fotovoltaicas comercializa os geradores de energia solar de acordo com os necessidades de cada projeto.

Outro fator importante e que demonstra a preocupação da Aldo Solar com a confiabilidade é sua parceria com os principais fabricantes do mercado, com classificação Triplo A da PV Tech, tais como Growatt, Jinko Solar e JA Solar, entre outros.

> Leia mais: Energia solar superou 35 GW em capacidade instalada

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