O sol já é a principal fonte de energia para ajudar a mitigar o efeito estufa, à medida que fica cada dia mais claro o impacto da queima de combustíveis fósseis. Além disso, é a melhor aposta para transformar a matriz de eletricidade no país.
Diante desse fato, é certo que a energia solar tende a ocupar uma parcela cada vez maior da matriz energética do mundo todo e ajudar a mitigar o efeito estufa. Assim, seu papel é fundamental, tanto para a transição energética, quanto para promover benefícios de âmbito social e geopolítico, perante os últimos acontecimentos.
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Mas, qual é a importância de investir em energia solar?
A maior urgência, talvez, seja para mitigar o efeito estufa. Basta pensar a nossa dependência em relação aos combustíveis fósseis já nos rendeu 10 C a mais desde os períodos pré-industriais. Esse dado resulta do Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), publicado em agosto de 2021.
O Relatório considera, portanto, a queima de combustível uma das principais causas do aquecimento global. É por isso que precisamos urgentemente investir em fontes de energias renováveis e limpas para garantir um desenvolvimento sustentável.
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Crise energética e preços altos na conta de luz
Além da necessidade de mitigar o efeito estufa, outros fatores colocam o mundo em estado de alerta para mudar a matriz energética. Estamos falando sobre a atual crise energética motivada pelos altos preços dos combustíveis fósseis afetados pela crise do Covid-19 e pelos conflitos internacionais.
Frente a esses fatores, a IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável) revela que as fontes eólica e solar deverão ser prioridades do setor energético nos anos seguintes. Isso é essencial para assegurar a meta limite para o aquecimento global em, no máximo, 1,50 C, segundo o Acordo de Paris, em 2015. E, de acordo com a Agência, a energia solar é um dos meios mais eficazes para evitar a extrapolação a variação limite da temperatura.
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Pesquisa comparativa: como mitigar o efeito estufa
Para se ter uma ideia quanto ao baixo impacto da energia solar, em 2017, uma pesquisa foi publicada na Nature Energy. Nela, consta uma medição estimada da quantidade de gases de efeito estufa emitidos ao longo do ciclo de vida completo de diversas fontes de energia até 2050.
De acordo com o trabalho, cada kwh de energia produzida pelo sol apresentaria uma emissão de carbono de aproximadamente 6 gramas de CO2. Comparando-se com a emissão do carvão, esse emite, em média 109 g de CO2. Já, o gás natural, emite 78 g e as hidrelétricas, 97 g de CO2. A bioenergia apresentaria uma emissão de 98 g enquanto a eólica e a nuclear, teriam 4 g de CO2. Trata-se de mais um dado importante do quanto a energia solar pode mitigar o efeito estufa, consideravelmente.
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Energia mais barata aliada para mitigar o efeito estufa
A sustentabilidade não é o único fator relevante da energia solar. Essa fonte é uma das mais baratas, tanto na fase de produção, quanto na instalação. Por isso, é considerada a de maior potencial de crescimento nos próximos anos.
Assim, segundo dados mais recentes da IEA (Associação de Energia Internacional), sé em 2021, gerou mais de 994 TWh (terawatts/hora). Dessa forma, a energia solar é a terceira maior tecnologia de eletricidade renovável. Fica atrás da hidrelétrica e da eólica, depois de transpor os biocombustíveis em 2019.
Mitigar o efeito estufa: aumento da capacidade até 2026
O relatório da IEA de energia renovável, de 2021, reforça que a capacidade de geração de energia renovável tende a aumentar em uma média de 305 GW de potência instalada, anualmente, até 2026. E a solar fotovoltaica, sozinha, deve responder por 60% desse crescimento.
Essa capacidade poderia abastecer mais de 400 milhões de casas e é resultado dos avanços tecnológicos conquistados nos últimos 10 anos. Assim, a projeção de crescimento relatada é motivada pelo preço, tanto para investidores quanto para o consumidor final. E mais: quando a instalação é feita em residências, propriedades privadas e edifícios, é a alternativa mais acessível para a adição de capacidade elétrica.
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Quanto custa ter energia solar em casa?
Quem opta por um sistema fotovoltaico já pode contar com uma redução de até 90% na conta de energia, logo no primeiro mês de instalação. O investimento, portanto, compensa, mesmo não parecendo tão acessível, inicialmente. Aqui no Brasil, um sistema com capacidade para suprir uma família de quatro pessoas pode custar entre 12 e 15 mil reais aproximadamente.
Por isso, é importante estudar o consumo da família antes de investir. Contudo, aderir à energia solar vale a pena, considerando os 25 anos de vida útil dos módulos fotovoltaicos. Além disso, todo o investimento feito se paga entre três a quatro anos.
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A energia solar pode mitigar o efeito estufa
Na condição de fonte renovável, sua principal vantagem é a baixa emissão de gases de efeito estufa. Embora a fonte solar não apresente zero emissão, pelo fato de consumir energia na produção dos painéis e acessórios, há compensação pela pegada de carbono em pouco tempo.
Em 2016, um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia, apontou um dado interessante. Um equipamento fotovoltaico capaz de gerar 180 kWh ao mês pode evitar o lançamento de cerca 1,3 toneladas de CO2 na atmosfera, em um ano. Então, em 25 anos, é possível evitar a emissão de 32 toneladas. No Brasil, em 2021, houve uma redução da emissão de 19,6 milhões de toneladas com o uso da energia solar.
Alguns contratempos
Apesar de tantas vantagens, ainda precisamos vencer alguns obstáculos que ainda exigem cuidados para mitigar o efeito estufa. Um deles é que alguns insumos usados na fabricação dos painéis fotovoltaicos são minerais não renováveis, como o silício.
O outro desafio é em relação ao descarte de módulos de forma inadequada. Por conterem resíduos tóxicos, podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, causando danos à saúde de plantas, animais e pessoas. Por isso, a reciclagem é uma questão que requer atenção redobrada nos próximos anos.
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Fonte democrática e inclusiva para mitigar o efeito estufa
Além de mitigar o efeito estufa e reduzir despesas com eletricidade, a energia solar pode ser um vetor para inclusão de grupos minoritários. Estamos falando principalmente sobre as mulheres e como esse inclusão pode fomentar o desenvolvimento social. Assim, pode ser uma porta de entrada para promover mais diversidade no setor de energia.
Esse mercado emergente e promissor é uma excelente oportunidade para inserir mais mulheres em um setor ainda dominado por homens. Isso é uma realidade em todo o mundo, mas especialmente na América do Sul. Com isso, a fonte solar se torna um veículo democrático e inclusivo.
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Mitigar o efeito estufa: alcance em locais remotos
É possível abastecer regiões sem rede de energia convencional por meio de geradores OFF GRID. Na Bolívia, essa tecnologia é usada para levar energia até regiões rurais isoladas. De acordo com o governo boliviano, em 2020, 13% da população rural, o equivalente a mais de 400 mil pessoas, ainda não dispunha de serviços de eletricidade.
No início deste mês, foi instalado um sistema fotovoltaico em uma Unidade Básica de Saúde ribeirinha, em Santarém-Pará, para conservar vacinas adequadamente.
Fonte solar: ideal para o mundo todo
Essa é a fonte de energia que pode mitigar o efeito estufa no mundo inteiro. Hoje, o setor solar é liderado pela China, com mais de 225 GW de potência instalada. Em seguida, vêm os Estados Unidos, com 76 GW, a União Europeia, com 72 GW e a Índia, com 38 GW.
Quanto à América Latina, a abundância da fonte solar é imensa e sua capacidade instalada já é de 23,5 GW. A IEA prevê que até 2026 essa região chegue ao quinto lugar entre os locais analisados e supere os 54 GW. Mesmo assim, ainda estaria distante da Índia, a quarta colocada, que prevê chegar a mais de 130 GW de potência instalada no mesmo ano.
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O maior produtor da América Latina
Segundo as associações chilena e brasileira, entre os maiores geradores de energia solar da América Latina, o Brasil apresenta 40% da potência instalada. Em seguida, é o México, com 16%, a Argentina, com 4% e Honduras, com 3%. É um resultado de mais de 15 anos de evolução no setor da recente adesão em massa, juntamente com a redução dos custos para aquisição e instalação. Dessa forma mais acessível, a energia solar ajudará a mitigar o efeito estufa.
O crescimento da energia solar, na última década, foi exponencial, especialmente em razão da redução dos custos devido à entrada da Índia e da China como produtores de módulos.
Nas próximas décadas, então, é possível que a fonte solar se torne cada vez mais importante, principalmente no Brasil, devendo superar as hidrelétricas em potência instalada. E assim será possível começar a mitigar o efeito estufa de maneira mais relevante.
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A força que vem do sol
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