Um levantamento feito pela ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) traz um dado alarmante sobre os aumentos na tarifa de luz. Segundo a entidade, a energia elétrica teve um aumento estratosférico em relação à inflação nos últimos sete anos. Assim, a conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação durante o período citado. Isso tem causado um impacto muito negativo na economia e no orçamento das famílias.
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A conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação: variação nos índices
Tal pesquisa apontou, ainda, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) variou em 6,7% ao ano. Enquanto isso, a energia elétrica residencial aumentou, em uma média anual, de 16,3% entre 2015 e 2021, e isso significa aproximadamente 237% acima da inflação.
Os gastos registrados com energia elétrica, apenas em 2021, responderam por 10,65% em relação à variação do IPCA. Já, o índice de inflação, variou 10,06%, enquanto a tarifa de energia elétrica subiu 21,21%. Isso representa um efeito de 0,98 pontos percentuais no ano.
A conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação e impactou consumidores
No mercado livre, os consumidores negociam seus contratos com as empresas de energia de forma mais livre. Assim, os preços acabaram oscilando 25% abaixo da inflação no mesmo período acima relatado. Contudo, hoje, só podem participar desses contratos os clientes que consomem mais que 1.000 kW por mês.
Segundo declaração de representante da ABRACEEL, a pesquisa realizada mostrou o quanto o consumidor cativo foi impactado nos últimos anos.
Demonstrou, ainda, como uma abertura do mercado livre para todos os usuários poderia beneficiar a economia de maneira positiva. A conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação nos últimos 7 anos. Isso nos faz perceber o quanto a população deixa de poupar e garantir mais qualidade de vida no dia a dia.
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Expectativa para os próximos anos
Dentro dos próximos anos, não podemos criar expectativas muito animadoras. Alguns custos ainda não foram repassados para as contas de energia. Então, é provável que teremos mais um aumento em 2022, corroborando o fato de que a conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação.
Ainda de acordo com a entidade, há uma urgência para conceder liberdade de escolha ao consumidor. O novo empréstimo dado ao setor de energia elétrica começará a ser pago e interferirá ainda mais nas tarifas de luz. Isso significa que, nos próximos anos, ainda pagaremos por esse custo.
Energia solar pode ser a saída
A crise hídrica gerou a necessidade urgente de se fazer a transição da matriz energética no Brasil e no mundo. Isso levou o consumidor a bater recorde em produção de energia solar, aumentando 2,819 MW em potência instalada entre janeiro e novembro de 2021.
Trata-se, portanto, de um acréscimo que ultrapassou o aumento de 2.673 MW verificado durante todo o ano de 2020, tendo sido o maior registrado até então.
Marco legal
No dia 7 de janeiro foi aprovado o projeto de lei que estabelece o marco legal da geração distribuída no Brasil, sendo registrado como Lei nº 14.300. O documento cria uma legislação própria para o setor de micro e minigeração distribuída no Brasil. Assim, foi atribuindo à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a responsabilidade de considerar atributos técnicos, ambientais e sociais no cálculo de compensação da energia.
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A hora de optar por a autoprodução de energia é agora
Para todos os interessados em aderir à energia solar com os mesmos privilégios de quem já usufrui, o texto legal concede um ano de prazo. Assim, esses consumidores poderão se beneficiar da gratuidade de enviar energia para a rede e usar posteriormente até 2045. Ou seja, se a conta de luz já subiu mais que o dobro da inflação, a hora de optar por a autoprodução de energia é agora!
E, aqueles que aderirem a partir de 2023 pagarão 15% do custo de operação e de remuneração dos ativos, que faz parte da tarifa de energia. A partir de 2024 esse custo passará a 30% para todos que já integravam o sistema e para quem passar a integrar.
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Expectativa de novo recorde em produção de energia solar
A conta de luz já subiu mais que o dobro nos últimos sete anos. Assim, as oportunidades de crescimento da adesão à energia solar em 2022 se tornaram ainda maiores. Isso porque este será o último ano para o usuário enviar a geração de energia excedente ao sistema para ser consumido depois e sem custos. Assim, é muito provável que vejamos um novo recorde em produção de energia solar.
Para tanto, utiliza-se a rede elétrica convencional, cuja despesa com o serviço de transmissão não é cobrada diretamente. Sendo assim, já chegou a R$ 315 milhões em 2019, de acordo com informações das distribuidoras. Trata-se de uma conta que foi arcada por todos os consumidores, elevando os custos das empresas e refletindo nas contas de luz.
A energia positiva que vem do sol
Por fim, conheça mais sobre energia solar e comece agora mesmo a traçar o seu plano de ação para aderir a essa fonte renovável. Por isso, acesse o site da Aldo Solar e confira os produtos.
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