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Fontes solar e eólica em expansão em 2022

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

As fontes renováveis, como a solar e eólica em expansão desde já, prometem responder por mais da metade da carga de energia esperada para a operação do sistema elétrico brasileiro no próximo ano. Isso coloca as fontes solar e eólica em expansão em 2022.

E, com o aumento dessas matrizes, há uma expectativa de mais segurança e que os riscos de apagões e racionamentos se distanciem do nosso cenário.

Além disso, essas fontes limpas tendem a contribuir com a redução do custo da energia, somando-se os projetos ESG que beneficiam os negócios do setor.

> Saiba também: Saiba mais sobre o conceito ESG na energia solar

Projeções da ANEEL para a energia solar e eólica em expansão

A ANEEL fez uma projeção que demonstra o ritmo de expansão das usinas eólicas no Brasil. Segundo a entidade, esse ritmo deve aumentar do atual patamar de 20,5 GW para 26,4 GW de capacidade instalada, em 2022. Por isso, pelo menos US$ 35,8 bilhões já foram investidos com o intuito de melhorar a capacidade da matriz no país, na última década.

Bilhões para ampliação

Agora pensando em 2022, a energia solar deverá expandir de 3,1 GW para 15,6 GW. E, de acordo com dados da ANEEL, atualmente, esse setor responde por 12,5 GW. Então, para que essa matriz energética amplie, a agência avalia que aproximadamente R$ 62 bilhões já foram injetados nos últimos nove anos.

Ainda, segundo a ANEEL, ambas as fontes solar e eólica em expansão devem continuar crescendo e liderando os negócios de geração de energia, especialmente no mercado livre. E, aqui, as empresas produtoras, comercializadoras e consumidoras são livres para negociar o fornecimento de eletricidade.

> Leia também: Expectativas para o mercado de energia solar em 2022 segundo a Aldo Solar

Solar e eólica em expansão durante a crise hídrica

Durante a pior crise de energia já registrada em 91 anos no Brasil, as fontes solar e eólica em expansão se destacaram pela sua relevância. Enquanto isso, a atuação das hidrelétricas foi enormemente afetada pela diminuição drástica das chuvas no país.

Atualmente, só no mês de setembro, houve um registro de apenas 16% do volume total das usinas do Sudeste/Centro-Oeste. Em compensação, no mesmo mês, foi constatado o melhor índice de geração eólica para o setor no país em 2021: 10 MW.

O consumo tende a aumentar

Para os próximos anos, é previsto um aumento no consumo de energia. E isso se deve ao crescimento da população e do incremento tecnológico, principalmente em se tratando de demanda de veículos elétricos. Então, a ideia de ampliar as fontes de energia disponíveis no país é fundamental, sendo a energia solar uma alternativa ideal.

> Leia também: Energia solar corresponde a 2,4% da matriz energética do país

Representatividade das fontes de energia solar e eólica em expansão

Hoje, a fonte solar e eólica, juntas, representam somente 13,6% da matriz energética do Brasil. Enquanto isso, as usinas hidrelétricas produzem 57,1% da energia do país todo, mas dependem das chuvas para dar conta desse abastecimento.

A princípio, no Brasil existe uma capacidade de geração de energia total de 180,6 GW. Quando pensamos em valores absolutos as hidrelétricas apresentam 103 GW e as eólicas 20,1 GW. Na sequência, temos o Gás Natural e a biomassa com 16,3 GW e 15,5 GW.

Então, mesmo que as hidrelétricas se mantenham na liderança, já é notável que não é a opção mais sustentável ao longo prazo. Com essa capacidade de produção, podemos contar com a energia solar e eólica em expansão para 2022 em diante. Vamos falar das expectativas para esse crescimento logo abaixo.

Crescimento da energia eólica

Em 2018, com o crescimento do mercado livre, começamos a contratar cerca de 4 GW de energia eólica por ano, segundo Elbia Gannoum, presidente executiva da ABeeólica. De acordo com a executiva, em dez anos foram adicionados 20 GW e, agora, a curva de crescimento será mais alta. Portanto, serão mais 10 GW em mais três anos.

Além disso, a relevância da fonte eólica ficou demonstrada pela ajuda prestada no momento de garantir o funcionamento do sistema elétrico brasileiro em decorrência da crise hídrica.

Recordes batidos

A safra dos ventos bateu recordes de geração eólica e ultrapassou os 11 mil MW médio ou instantâneo. Convém esclarecer, ainda, que “safra dos ventos” é o nome atribuído ao período do ano em que os ventos sopram mais forte no Nordeste.

Em 2021, o recorde batido pela fonte eólica foi relativo à instalação, que ultrapassou 3 GW, sendo a média de 2,5 GW. Trata-se de um desempenho associado à mudança de patamar médio de contratação que a fonte eólica apresentava até 2017.

Setor solar cresce 50% em um ano

Os números do setor fecharam em aproximadamente 12,5 GW de capacidade instalada. Trata-se de um crescimento de 50% relativo a todo o histórico de segmento no país em um único ano. Essa potência apresenta cerca de 62% em geração distribuída e 38% em usinas de grande porte, segundo o presidente a ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Sauaia declara que esse é o segundo ano em que sistemas de pequeno e médio porte superam usinas de grande porte em mercado. O Brasil, então, avança mais rapidamente nos investimentos feitos pela população que o governo federal em contratações.

> Leia também: Entenda os benefícios da geração distribuída solar no Brasil

Aprovação do PL 5829/2019

A aprovação do PL 5829/2019 criou o Marco Legal para a geração própria de energia. Agora, o ritmo de crescimento tende a aumentar em razão da segurança jurídica estabelecida pela lei.

Hoje, a geração distribuída apresenta 8,1 GW de capacidade. Assim, a meta da Associação Brasileira de Geração Distribuída é chegar a mais 7 GW em 2022. Vale lembrar que o Brasil conta com 678 mil sistemas de geração própria conectados à rede, com expectativa de chegar a 1 milhão de consumidores em 2022.

Assim, a chance de continuar a observar a energia solar e eólica em expansão é alta. Tudo indica um aumento do interesse por essas energias renováveis, e mais facilidade de acesso a elas.

Possíveis entraves para a energia solar e eólica em expansão

Apesar de tantas previsões otimistas, alguns entraves ainda ameaçam os dois segmentos de energias renováveis: solar e eólica em expansão. Estamos falando da desarticulação das cadeias produtivas, da incerteza econômica e da desvalorização cambial.

> Leia também: Desafios da energia solar e planos de expansão da Jinko Solar

Só o setor eólico apresenta cerca de 80% de sua produção nacionalizada e, com isso, sente menor impacto. Contudo, o setor solar merece atenção especial. Isso porque enquanto a demanda por equipamentos aumenta, lidamos com a crise de contêineres, a alta do dólar e a inflação mundial.

Tudo isso cria um caos nas redes de suprimentos. Mas, apesar disso, há uma esperança de que, com a escalada da tarifa de energia, continue aumentando a procura pela energia solar descentralizada no país.

Rodrigo Sauiaia, da ABSOLAR, diz que “o setor está atento a estes pontos. Câmbio, logística e demanda global crescente por energia solar são fatores de pressão presentes em nosso radar. No entanto, eles serão compensados pela tarifa dos consumidores, com previsão de aumento de 21% em 2022. Isso ajudará a equilibrar os pratos da balança”. E, assim poderemos contar com a continuidade das fontes solar e eólica em expansão.

A força que vem do sol

Por fim, conheça mais sobre energia solar e comece agora mesmo a traçar o seu plano de ação para aderir a essa fonte renovável. Por isso, acesse o site da Aldo Solar e confira os produtos.

Caso prefira, entre em contato com nossa equipe de vendas. Se for consumidor final, acesse a CALCULADORA ALDO SOLAR, faça uma simulação do produto e agende uma visita técnica que um revendedor da Aldo irá atendê-lo.

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> Leia também: Como se tornar uma revenda Aldo Solar!

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