No último mês, a energia solar superou a fonte eólica em capacidade instalada, aqui em solo brasileiro. Com isso, já é a segunda maior em potência instalada na matriz elétrica do país, apresentando 34.853 MW instalados. Isso significa, também, 15,8% de toda a capacidade de produção de energia do Brasil.
As usinas hidrelétricas já chegaram a responder por mais de 80% da matriz elétrica brasileira, mas agora, representam 49%. Esses dados foram disponibilizados pela ABSOLAR e atualizados até 14/11.
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Solar: a segunda maior em potência instalada
A fonte solar é a segunda maior em potência instalada e, da capacidade total de geração de energia solar instalada, 10,1 GW pertencem à geração centralizada. São as usinas de grande porte, que fornecem energia para as distribuidoras e para grandes consumidores do mercado livre.
Também provém da capacidade instalada total de geração solar 24,7 GW referentes à geração distribuída em sistemas de até 5 MW. E, 20 GW se distribuem em 2,1 milhões de usinas de geração distribuída, que comportam até 75 kW, conhecida como microgeração.
A matriz elétrica brasileira total conta com 220.308 MW, distribuídos da seguinte maneira:
- Hídrica: 109.898 MW – 49,9%;
- Solar fotovoltaica: 34.853 MW – 15,8% – a segunda maior em potência instalada;
- Eólica: 26.975 MW – 12,2%;
- Gás Natural: 17.579 MW – 8,0%;
- Biomassa + Biogás: 16.861 MW – 7,7%;
- Petróleo e outros Fósseis: 8.691 MW – 3,9%;
- Carvão Mineral: 3.461 MW – 1,6%;
- Nuclear: 1.990 MW – 0,9%;
- Importação: 8.170 MW – 3,7%.
Os valores da importação não são incluídos na soma da potência total da matriz elétrica brasileira. Assim, o MME adota um critério que adiciona nos valores de capacidade instalada, as quantidades de mini e de microgeração distribuída relativas a cada tipo de fonte de energia.
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Energia solar é a segunda maior em potência instalada e domina o avanço da matriz
De acordo com dados da ANEEL, em 2023, a fonte solar adicionou 9,8 GW. Desse total, 3,3 GW foram acrescentados na geração centralizada e 6,5 GW, na geração distribuída. Esses valores representam, então, 68% da expansão da capacidade de geração de energia no Brasil. Aqui, neste ano, houve um crescimento de 14,4 GW e, desses, 7,9 GW são da geração centralizada e 6,5 GW da geração distribuída.
De acordo com o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauiaia, avançar com a fonte solar no Brasil é fundamental para acelerar nosso desenvolvimento econômico, social e ambiental. A energia solar já é a segunda maior em potência instalada no Brasil. Assim, a tecnologia envolvida auxilia na diversificação da matriz elétrica do País e reduz a pressão sobre os recursos hídricos naturais.
Também, aumenta a segurança de suprimento e minimiza os aumentos de preço na tarifa de energia. Além disso, a expansão da fonte solar fortalece a sustentabilidade, a competitividade dos setores produtivos e favorece a transição energética.
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Segundo a ABSOLAR, usinas solares de grande porte têm capacidade de geração de energia a valores até dez vezes menores que as termelétricas fósseis. Isso vale para a energia importada de países vizinhos. Com sua agilidade e versatilidade, grandes usinas se tornam operacionais em menos de 18 meses. Enquanto isso, a geração distribuída só precisa de 24 horas para funcionar.
A ABSOLAR ainda estimou que até o final de 2023 o setor solar geraria 1 milhão de empregos. Esse número se refere aos postos de trabalho acumulados no país desde 2012. No entanto, a entidade previu que esse número poderia ser ainda maior. Isso porque o Brasil conta com os melhores recursos de incidência solar do globo, mas ainda precisamos de boas políticas públicas para alcançar a liderança mundial no setor. Apesar disso, a energia solar já é a segunda maior em potência instalada de energia nacional.
Energia solar é a segunda maior em potência instalada e supera a eólica e já é a segunda maior fonte da matriz nacional
Bastou apenas uma década para que a energia solar partisse do zero em capacidade instalada para a segunda colocação na matriz elétrica brasileira. Dessa forma, ficou atrás apenas das usinas hidrelétricas. A melhoria tecnológica, a redução dos custos, a evolução do marcado aqui no Brasil e a ótima qualidade de incidência solar em terras brasileiras contribuíram enormemente para tal crescimento.
Acrescenta-se, também, uma forte política de incentivos pelo Estado, direcionada às energias renováveis como pilar de sustentação ao crescimento. Tudo em conformidade com o projeto Economia da Inovação Energética e Transição do Sistema.
Tudo leva a crer que a energia solar continuará expandindo rapidamente. Segundo a Bloomberg, até 2050 a fonte solar ocupará o primeiro lugar na matriz nacional, ultrapassando as hidrelétricas. Essas, últimas, hoje contam com cerca de 109,7 GW operando, segundo a ANEEL. Trata-se de um caminho com potencial para ser percorrido de forma ágil, conforme as políticas públicas adotadas em consonância com o uso dessas tecnologias nos programas governamentais.
A Aldo Solar também está no caminho certo para que cada vez mais brasileiros tenham acesso à energia limpa, gratuita, abundante, sustentável e que traz economia para o bolso. Um futuro que já se tornou o presente com o apoio de todos nossos clientes e parceiros. Uma conquista de todos de nós!
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