Em Brasília, no último dia 28 de novembro, foi instaurada a Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa – FREPEL. E, o presidente do colegiado, que é composto por 220 parlamentares, será o deputado federal Lafayette de Andrada. O colegiado, então, deverá promover seminários, debates e eventos relativos à atuação e às reivindicações temáticas no Congresso Nacional. O vice-presidente será o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso.
A cerimônia de instauração da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa ocorreu no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Reuniu, também, alguns dos mais importantes players do mercado de energia limpa do Brasil.
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Durante a solenidade, os participantes presentes contaram com o discurso do presidente da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa. O presidente da Frente, então, assegurou que o grupo contribuirá para a elaboração de políticas públicas eficientes para que o país use o máximo de seu abundante potencial no processo de geração de energia. E, ainda, nas fontes de energia renovável a fim de baixar o preço da energia nas tarifas dos consumidores.
Metas e objetivos da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa
Destacam-se entre as metas e objetivos da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa algumas diretrizes, como:
- incentivar a geração de energia proveniente de fontes renováveis e sustentáveis com a finalidade de preservar o meio ambiente;
- defender o aperfeiçoamento da legislação federal acerca das políticas públicas que hoje existem. O objetivo é implementar e ampliar as matrizes de energia alternativas e sustentáveis no país;
- Estimular o consumo, a regulação, as pesquisas tecnológicas, a produção, a distribuição, a transmissão e a comercialização de energia limpa gerada por meio de fontes sustentáveis.
A participação do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) será essencial para a extensão dos debates em torno do setor. Será, também, fundamental para definir os assuntos primordiais da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa.
Cabe aqui destacar que as frentes parlamentares se caracterizam pelo apartidarismo. Mas, reúnem parlamentares com o fim de debater a respeito de temas que interessam à sociedade.
Assim, os colegiados podem ser formados somente por deputados ou de forma mista, ou seja, por deputados e senadores. Esse é o caso da Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa, que assumirá a importante missão de defender as pautas relativas às energias renováveis e limpas.
Dessa forma, a Frente Parlamentar Mista de Energia Limpa se empenhará no fomento de práticas que elevem o país. São práticas que levam o Brasil da situação de fornecedor de matéria prima para a condição de exportador de serviços e de produtos com valor agregado. Isso no mercado internacional de produção de energia limpa e sustentável.
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O colegiado deverá estimular, ainda, a cogeração e a geração distribuída, garantindo a todos a liberdade de escolha em relação a seu supridor. Defenderá investimentos públicos em tecnologia, pesquisa, inovação e em mais ações concretas. Tudo isso para garantir a oferta de energia limpa a todos os brasileiros, em larga escala, em breve.
Além disso, deverá atrair investimentos privados para produzir energia limpa, prezando pelo uso de novas tecnologias no país e pela eficiência energética.
Por que investir em energia limpa?
Sabemos que uma considerável parcela dos gases de efeito estufa são lançados na atmosfera por causa da produção de energia por meio da queima de combustíveis fósseis. E, esse tipo de combustível (petróleo, carvão e gás) está entre os maiores responsáveis pela mudança climática do planeta. Assim, responde por 75% das emissões globais de gases de efeito estufa e 90% das emissões de dióxido de carbono.
Hoje, cerca de 80% da população global reside em países que importam combustíveis fósseis. Dessa forma, temos em torno de 6 bilhões de habitantes na Terra dependendo desse tipo de combustível de outros países, deixando-os vulneráveis a crises geopolíticas.
Em contrapartida, as fontes renováveis de energia estão em todos os lugares e seu potencial tem muito a ser aproveitado. Nesse sentido, a IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável) destaca que cerca de 90% de toda a eletricidade global deve passar a ser renovável até 2050. Portanto, é urgente investir em energia limpa.
As fontes renováveis são a melhor solução para acabar com a dependência de importações de energia. Elas permitem, portanto, que as nações modifiquem suas economias, protegendo-se das imprevisibilidades dos preços dos combustíveis fósseis. Enquanto isso, podem impulsionar o crescimento econômico inclusivo, a redução da pobreza e a geração de novos empregos.
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Assim, diante de tantos benefícios que podemos ter com energia limpa e renovável, já está mais que na hora de você investir também.
Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento inteligente e totalmente digital.
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