Com as mudanças climáticas afetando o cenário mundial, a procura pelas alternativas renováveis de energia está aumentando cada vez mais. Assim, as fontes solar e eólica juntas, subiram 2,9 pontos percentuais no conjunto da matriz da (OIEE) – Oferta Interna de Energia Elétrica e chegou a 13,4%.
Trata-se de um indicador que fica atrás apenas da fonte hídrica, com 56,7%, de acordo com o Boletim Mensal de Energia do mês de novembro.
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Solar e eólica juntas despontam
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, no dia 01/02, um estudo que estima o crescimento do (OIEE) foi de 4,7% em 2021. Assim, a soma, que é também conhecida como Demanda Total de Energia Elétrica, inclui as perdas na distribuição e transmissão, além do consumo nos setores econômicos.
O boletim mostrou, ainda, a oferta de energia elétrica por gás natural, que cresceu acima de 50% em 2021. Esse dado colocou essa fonte de energia em terceiro lugar, com 12,3%, ou seja, 4 pontos percentuais acima do indicador de 2020. Já, no setor solar, houve uma estimativa de crescimento da geração distribuída de 120%. Isso aponta quatro vezes mais sobre a geração centralizada.
Participação solar e eólica juntas
As taxas das solar e eólica juntas terem sido registradas como altas, na OIEE, as renováveis perderam sua participação perto de 6 pontos percentuais. Isso ocorreu em virtude de um recuo de 9% na geração hídrica, que sofreu prejuízo em razão do agravamento da seca em 2021.
O indicador do bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi estimado em 13% para 2021. Assim, o MME destacou que o Brasil já ultrapassou esse indicador, por meio da participação da fonte solar e eólica juntas, com 13,4%.
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Demanda total de energia
A demanda total de energia inclui a OIEE e todos os demais usos e fontes de energia. Assim, estimou um crescimento de 4,7% em 2021, recuperando as perdas de 2020 com as fontes fósseis, especialmente nos transportes e na indústria. Então, nessa matriz, também houve perda da participação das fontes renováveis, com cerca de 4 pontos percentuais.
Expansão das fontes solar e eólica juntas no Brasil
As fontes renováveis, como a solar e eólica estão expandindo. Assim, prometem responder por mais da metade da carga de energia esperada para a operação do sistema elétrico brasileiro em 2022.
E, com o aumento dessas matrizes, há uma expectativa de mais segurança e que os riscos de apagões e racionamentos se distanciem do nosso cenário. Além disso, essas fontes limpas tendem a contribuir com a redução do custo da energia, somando-se os projetos ESG que beneficiam os negócios do setor.
Solar e eólica juntas durante a crise hídrica
Durante a pior crise de energia já registrada em 91 anos no Brasil, as fontes solar e eólica juntas e em expansão se destacaram pela sua relevância. Enquanto isso, a atuação das hidrelétricas foi enormemente afetada pela diminuição drástica das chuvas no país.
Atualmente, só no mês de setembro de 2021, houve um registro de apenas 16% do volume total das usinas do Sudeste/Centro-Oeste. Em compensação, no mesmo mês, foi constatado o melhor índice de geração eólica para o setor no país em 2021: 10 MW.
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Postos de trabalho com as fontes solar e eólica juntas
Segundo dados da ABSOLAR, desde 2012, o setor de renováveis já foi capaz de criar mais de 347 mil postos de trabalho para energias solar e eólica juntas. E, em 2020, apesar da pandemia do novo coronavírus, foram criados 86 mil novos empregos relacionados à produção e distribuição de energia solar fotovoltaica.
Em 2021, o Brasil já ultrapassou a marca histórica de 12 GW de potência operacional. Essa marca inclui sistemas de pequeno e médio portes instalados em coberturas, terrenos e fachadas, bem como usinas de grande porte. A tendência, portanto, é de expansão.
Demanda por profissionais especializados no setor
Crescem os postos de trabalho para energias solar e eólica. Essa expansão, portanto, requer profissionais especializados. Com isso, cada vez mais pessoas procuram por cursos da área no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Um exemplo de capacitação rápida é a função de eletricista de sistemas fotovoltaicos, com cerca de 160 horas, o que totaliza pouco mais de um mês.
Cursos de sistemas fotovoltaicos
Antes da chegada da pandemia, o número de matrículas em cursos da área fotovoltaica só aumentava, chegando a 3.327 em 2019. Em 2020, houve queda e, mesmo assim, 1.645 alunos se capacitaram. Já, em 2021, há registros de grande procura por matrículas, com 2.709 inscritos.
O Distrito Federal é um estado brasileiro que registrou um grande aumento de matrículas. Destacamos que Brasília está na segunda colocação no ranking municipal de potência instalada. Assim sendo, o número de alunos pulou de 64 em 2019 para 244 em 2020. E até o mês de outubro de 2021, já tínhamos 500 eletricistas formados.
Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil e seus benefícios em números (dados da ABSOLAR):
- Operacionais: mais de 13,5 GW;
- Novos investimentos: mais de R$ 72,3 bilhões;
- Novos empregos: mais de 405 mil postos de trabalho;
- Arrecadação de tributos: mais de R$ 18,2 bilhões;
- CO2: mais de 17,7 milhões de toneladas evitadas.
A energia positiva que vem do sol
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