Empresas de diversos segmentos, especialmente do setor têxtil, buscam nos últimos anos, fontes renováveis de energia. O intuito dessa procura é obter economia de despesas mensais, além de preservar os recursos naturais ainda disponíveis no planeta.
Segundo um relatório recentemente divulgado pela IEA – Agência Internacional de Energia, há uma estimativa de que a produção de energia, por meio de fontes renováveis, deverá aumentar para quase 2.400 GW, entre 2022 e 2027. Esse volume pode ser comparado à toda a energia gerada na China, que é dos mais populosos países do mundo, hoje, com 1,4 bilhões de habitantes.
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O setor têxtil precisa minimizar impactos ambientais
Existe uma expectativa de que até 2030, 35% de toda a geração global de energia seja feita por meio de usinas eólicas e 33% de fonte solar. Portanto, é fundamental que as empresas pensem em formas alternativas para colaborem com a preservação do meio ambiente.
O setor têxtil é um dos segmentos que enfrentam desafios significativos em seu cotidiano para mitigar os impactos ambientais que gera durante o processo de produção. Apenas no Brasil, são descartados, anualmente, mais de 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis. Isso, de acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
E, como se não bastassem os resíduos sólidos, é preocupante o consumo de água nas indústrias têxteis. Segundo a Fundação Ellen MacArthur, o setor têxtil é responsável pelo consumo de mais de 93 milhões de metros cúbicos de água, anualmente. Trata-se, portanto, de um volume suficiente para abastecer 37 piscinas olímpicas.
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Mas, hoje, felizmente a procura pelas boas práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) está cada vez mais comum no mercado. As iniciativas são vistas em atitudes como instalação de geradores de energia solar e outros que reusam a água.
Além disso, aumentam as hortas comunitárias e os investimentos em máquinas para combater o desperdício e ajudar na produção de tecidos mais sustentáveis no setor têxtil. Esses são apenas alguns entre tantos outros exemplos de projetos interessantes relacionados à ESG.
No setor têxtil é perfeitamente possível cultivar um consumo consciente de insumos, como água e energia elétrica. Contudo, é preciso que o trabalho seja conjunto. Portanto, é de responsabilidade das empresas promover uma cultura corporativa nesse sentido.
Da mesma maneira, os governos devem promover iniciativas por meio de políticas públicas adequadas, como incentivos fiscais para quem compra equipamentos e atua usando práticas sustentáveis. Além disso, o poder público deve agir em conjunto com a sociedade civil em busca das melhores soluções.
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Energia solar para indústrias
O objetivo de todo o empreendedor é conseguir economizar ao máximo com seus gastos fixos mensais para poder investir mais no próprio negócio. Sabemos, que o alto consumo de energia das fábricas faz com que a energia solar ganhe mais importância a cada dia.
Essa fonte renovável, além de reduzir substancialmente os custos com as contas de luz, diminui sensivelmente o impacto ambiental. E isso influencia diretamente no funcionamento e na manutenção das fábricas quando se trata de economia.
O modo de produzir energia solar nas indústrias é semelhante ao processo de geração nas residências e no comércio. Contudo, o sistema é feito em larga escala em razão da dimensão dos geradores fotovoltaicos, bem como, de acordo com as necessidades de cada propriedade.
Energia solar melhora a vantagem competitiva das indústrias no mercado
Hoje em dia, todos nós devemos nos preocupar com a preservação do meio ambiente, afinal, isso já é uma questão de sobrevivência da nossa espécie. Portanto, toda vez que uma marca adota medidas realmente comprometidas com essa ideia, sua imagem é vista com bons olhos pelos consumidores e investidores.
Atitudes sustentáveis na indústria, como o setor têxtil, atraem os clientes mais exigentes e engajados com condutas de preservação, e esse público tem aumentado rapidamente. Cada vez mais, as pessoas buscam adquirir produtos de empresas alinhadas a ideias e ações contendo real cunho ecológico. Portanto, a adoção da energia solar nas indústrias só tende a aumentar a vantagem competitiva de uma empresa, conquistando e retendo novos clientes.
Grandes marcas, incluindo as do setor têxtil, já aderiram à energia solar. No entanto, não são apenas as indústrias de grande porte e de renome que se engajam nesse movimento. Donos de pequenos negócios já perceberam a necessidade de tomar atitudes mais sustentáveis em suas empresas. E, por meio de ações desse tipo, as corporações desenvolvem projetos mais eficientes, capazes de educar e conscientizar seus clientes e colaboradores.
Além disso, outras condutas sustentáveis podem perfeitamente fazer parte da cultura corporativa. É possível reduzir o uso de papel, de água, adotar sistemas automatizados para uso de lâmpadas e aumentar o consumo de biocombustíveis nos veículos. Com essas estratégias, a consciência ambiental pode ser enraizada na sociedade, garantindo mais chances de preservar o meio ambiente, poluindo bem menos e aumentando a qualidade de vida.
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Existe um longo caminho pela frente e muito ainda precisa ser feito. No entanto, o primeiro passo é essencial e precisa ser dado. No setor têxtil, já é possível encontrar muito boa vontade nesse sentido.
Agora que você sabe que a energia solar fomenta ESG no setor têxtil brasileiro, tem ainda mais motivos para aderir a essa fonte limpa e inesgotável.
Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que agiliza o financiamento de forma digital e inteligente!
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