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Redução no preço do painel solar melhora o payback Redução no preço do painel solar melhora o payback
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Redução no preço do painel solar melhora o payback e amplia a competitividade

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

As novas regras de cobrança pelo uso da rede elétrica durante a produção de energia solar entraram em vigor. No entanto, não abalaram o setor solar, já que a redução no preço do painel solar em 40% aumentou a atratividade para o público. Dessa forma, multiplicaram as instalações nos telhados brasileiros.

Houve um aumento da capacidade produtiva de painéis na China, país que detém 90% da produção global desses equipamentos. Assim, a redução no preço do painel solar, para o consumidor final, tem sido puxada pela produção chinesa. Com isso, o payback (tempo de retorno do investimento) melhorou, permanecendo entre 10% e 20% aos brasileiros que aderiram à energia solar no ano passado.

> Leia mais: Energia solar já é a segunda maior fonte na matriz de energia do Brasil

Está claro, portanto, que a vantagem de produção mundial em escala, a elevação da eficiência dos módulos fotovoltaicos com a consequente redução no preço do painel solar são uma combinação positiva. Esse conjunto de situações dissolve as cobranças exigidas pela nova regulamentação no país. Além disso, aumenta a atratividade e os benefícios da energia solar para os consumidores daqui.

Redução no preço do painel solar: mais de um TW até o final de 2024

redução no preço do painel solar

As previsões da consultoria Wood Mackenzie acerca do aumento da procura anual por equipamentos fotovoltaicos, avalia que mais de um terawatt de capacidade de fabricação de células, wafers e módulos esteja disponível até o final deste ano. Isso significa que a capacidade de produção chinesa deverá a ser o bastante para atender a procura mundial, anual, até 2032.

Esse cenário tende a manter a pressão de redução no preço do painel, o que pode tornar o investimento em equipamentos solares ainda mais atrativo. Isso deve se manter apesar do impacto causado pelas decisões do governo brasileiro em relação ao aumento dos impostos de importação dos módulos fotovoltaicos. Os valores dos módulos chineses devem chegar ao nível mais baixo já registrado, ou seja, próximo a US$ 0,10/Wp.

Avanço da energia solar em 2023 – redução no preço do painel

redução no preço do painel solar

Durante 2023, os novos projetos de geração distribuída de energia solar, ou seja, as instalações em telhados de residências e empresas, chegaram a 7 GW de potência adicionada. Assim, com as conexões fotovoltaicas dos consumidores brasileiros, o Brasil recebeu mais de R$ 36 bilhões em investimentos privados, entre os meses de janeiro e dezembro.

Mas, além da redução no preço do painel, o aumento da adesão à energia solar pelos consumidores residenciais e pelas empresas foi impulsionado pelas ondas de calor. Com as altas temperaturas, a população passou a consumir mais energia, o que elevou o valor nas tarifas de energia.

Desde 2012, o Brasil conta com mais de 25 GW de potência acumulada de energia solar em fachadas, telhados de residências e pequenos terrenos. São instalações que abastecem mais de 3 milhões de unidades consumidoras no país todo.

> Leia mais: Em 2023 solar e eólica dominaram a expansão da matriz elétrica brasileira

Desafios na ampliação do setor solar no Brasil

O Brasil poderia ser líder na geração de energia solar. Mas os recursos fotovoltaicos no Brasil são desenvolvidos há aproximadamente uma década. E esse período é muito recente se compararmos com outros países, como a Alemanha, que já está atuando neste segmento há 20 anos.

Sabemos que recursos como painéis solares, que são os equipamentos responsáveis pela captação da luz do sol, são sempre importados, mas houve uma substancial redução no preço do painel. E as políticas de reindustrialização poderiam diminuir a diminuir ainda mais esses custos. Dessa forma, teríamos também a chance de transformar o Brasil em um exportador dessas tecnologias. 

No entanto, o avanço do setor solar depende, também, de políticas públicas com foco nesse segmento. Uma boa viabilidade seria a criação de programas focados na população de baixa renda. Um exemplo é a proposta da ABSOLAR para substituir a tarifa social de energia elétrica por instalações de equipamentos fotovoltaicos nas moradias das pessoas que usufruem deste subsídio.

Mas, projetos dessa natureza estão previstos no novo Marco Legal da micro e minigeração distribuída, instaurado em 2022 e dedicado à geração da própria energia. Este marco possibilitou a criação do Programa de Energia Renovável Social (PERS), que proporciona o financiamento de sistemas fotovoltaicos para todos os favorecidos pela tarifa social.

A Lei 14.300/22, entre outras providências, define cobranças para os consumidores que geram a própria energia. A partir de agora, portanto, os novos consumidores devem pagar tarifas específicas às distribuidoras de eletricidade. São encargos que, antes, não existiam, mas que ahora com a redução no preço do painel, o payback ficou ainda menor.

O que o novo governo planeja para o setor?

Após as últimas eleições para eleger o novo Presidente da República, ao longo do período de transição de governo, o grupo que analisava o setor energético sugeriu a inclusão de equipamentos fotovoltaicos no Minha Casa, Minha Vida. Vale dizer que este programa foi retomado no dia 14 de fevereiro e, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, a sugestão continua em análise.

Dessa forma, há um plano para construir um programa que dê acesso e inclusão das fontes de energia renovável focado nos consumidores de baixa renda. Segundo estimativas do MME, as usinas solares e eólicas deverão responder por mais de 90% do avanço da energia elétrica em 2023. Assim, podem alcançar até 10,3 GW.

Embora tenhamos que enfrentar obstáculos, hoje a energia solar já é a segunda maior fonte de eletricidade do país e a redução no preço do painel pode ajudar ainda mais! Por isso, de acordo com a ABSOLAR, há perspectivas de que o setor expanda e ocupe a primeira colocação, até 2050. 

> Leia mais: No Brasil, R$ 60 bilhões foram movimentados no mercado de energia solar residencial

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

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