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Crescimento expressivo da energia solar no Brasil em 2023 Crescimento expressivo da energia solar no Brasil em 2023
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2023: crescimento expressivo da energia solar no Brasil

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

Em 2023, o conjunto de todas as matrizes elétricas ativas no país chega a 220 GW de capacidade de geração. Assim, de acordo com a ABSOLAR, deste montante, 36 GW são originários da fonte solar fotovoltaica, ou seja, aproximadamente 16,1% da matriz elétrica é produzida por esta fonte renovável. Com isso, observamos um crescimento expressivo da energia solar nesse momento de transição energética.

Nesse sentido, 2023 também foi um ano de crescimento expressivo da energia solar, conforme informações da ABSOLAR. E, os números citados integram parte do consolidado que a instituição levantou até a segunda quinzena de dezembro.

> Leia mais: Energia solar em residências triplica e chega a 1,7 milhão de unidades consumidoras

Já sabemos que a fonte solar está em segundo lugar como a maior fonte de energia do país. Trata-se, portanto, de uma posição que se tornou possível graças ao desenvolvimento desta tecnologia. Isso se destacou principalmente em 2023: o ano da virada, já que a solar superou a eólica e se manteve apenas atrás das fontes hídricas. Dessa forma, cada dia mais, vemos um crescimento expressivo da energia solar acontecendo no Brasil.

Fonte solar adicionou 10,6% GW este ano

crescimento expressivo da energia solar

Segundo a entidade, o ano começou com cerca de 25,4 GW de acréscimo de energia solar. Ao longo de 2023, foram adicionados mais 10,6 GW, o que torna este um dos momentos mais promissores em termos de desenvolvimento da fonte solar no Brasil.

Do total desta potência acrescentada em 2023, cerca de 70% são provenientes de pequenos sistemas solares e telhados com geração própria por consumidores pessoa física. Podemos citar, ainda, os pequenos negócios, gestores públicos e produtores rurais.

Além disso, aproximadamente 30% desse mercado emergiu das grandes usinas solares. Estas, geralmente, resultam de grandes investimentos corporativos internacionais e nacionais.

Desempenho da geração distribuída em 2024 – crescimento expressivo da energia solar

crescimento expressivo da energia solar

A ABSOLAR, entende que para o próximo ano, 9,4 GW serão acrescentados à rede em um crescimento contínuo. Assim sendo, a entidade estima que, até o final de 2024, 45,5 GW já esteja operando na matriz solar, consolidando esse crescimento expressivo da energia solar.

No entanto, o presidente da ABSOLAR declara que tais números são conservadores, já que muitos dos projetos de usinas solares estão atrasados. Dessa forma, caso haja um avanço desses projetos, as previsões de crescimento expressivo da energia solar podem ser ainda maiores.

Com isso, uma vez mais, o segmento de geração distribuída deverá ser líder do mercado solar. E a geração própria se caracteriza como uma tendência no Brasil originária dos investimentos dos próprios consumidores nos pequenos negócios, nas casas e nas propriedades rurais.

> Leia mais: Geração distribuída chega a 25 GW e supera 3,2 milhões de unidades consumidoras no Brasil

Seguindo a mesma tendência, os gestores públicos estão instalando energia solar em: hospitais, escolas, delegacias, postos de saúde, bibliotecas, parques e museus. Segundo a ABSOLAR, são investimentos livres de leilões ou grandes contratações feitas pelo governo. Por isso, as decisões externas afetam muito menos o empreendimento. Assim, aumenta, cada vez mais, o crescimento expressivo da energia solar.

É um momento vital para se investir em energia solar, uma vez que a economia conquistada na conta de luz permite a recuperação do investimento entre quatro e cinco anos. E, outra questão importante é a durabilidade do sistema fotovoltaico, que recebe do fabricante uma garantia de 25 anos ou até mais. Dessa maneira, o consumidor pode diminuir sua fatura de energia em até 90%.

A entidade alerta que uma ajuda ao acesso facilitado às linhas de crédito pode vir da promessa da taxa básica de juros (Selic) mais suave. É uma forma de buscar recursos para investir em sistemas fotovoltaicos.

De acordo com dados da associação, o Marco Legal, com a Lei nº 14.300/22 e a regulamentação brasileira para geração distribuída de energia solar garante mais previsibilidade e transparência para os consumidores/investidores. E, no caso de empresas que mantêm metas sustentáveis, isso pode significar mais autonomia.

Sobre as usinas solares

Em 2019 a energia solar passou a se transformar na fonte de energia elétrica mais barata do Brasil. Dessa forma, os consumidores do mercado livre começaram a demonstrar um grande interesse nessa fonte. Nesse Ambiente de Contratação Livre (ACL) o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia.

Os motivos que levaram esses consumidores a buscarem a energia solar são o preço, a sustentabilidade e a competitividade. Por isso, esse mercado livre começou a cultivar um ambiente de busca direta pelos consumidores. Vale lembrar que, antes, havia uma dependência do ponto de vista de decisões governamentais e de novos leilões. Agora, os processos se assemelham mais com os da geração distribuída.

Mas, este ano, com as chuvas abundantes e as hidrelétricas lotadas, os preços de energia caíram no mercado livre. Assim, é um bom negócio para quem compra e nem tanto para quem vende energia solar gerada dessa maneira. Esse cenário, então, traz um desafio para os novos contratos. Contudo, as grandes usinas adicionaram 3 mil MW de energia solar em 2023. Assim, a expectativa é de que essa marca seja ultrapassada.

Crescimento expressivo da energia solar

Ao associarmos a energia solar distribuída, de pequeno porte, com a de grande porte, verificamos que a matriz solar foi a fonte mais promissora no país este ano. E, de forma inquestionável, em 2024, deverá ser a que mais crescerá.

Segundo a ABSOLAR, a associação traçou, neste final de ano, os desafios e as oportunidades do setor solar. Assim, a partir desse ponto, um mapeamento foi feito, durante uma assembleia em que os associados definiram as prioridades a serem desenvolvidas em 2024.

Entre elas, a entidade pretende unir esforços com o restante do setor no sentido de levar a agência regulatória a realizar o cálculo do valor da energia solar injetada na rede do Conselho Nacional de Política Energética.

A entidade cita, ainda, o caso da CPI em tramitação, que se propõe a compreender as razões pelas quais as distribuidoras negam pedidos de conexão à rede. Isso tem sido feito sem justificativa técnica alguma, em descumprimento à regulação. O suposto argumento, então, é atribuído à incapacidade.

Mais um ponto relevante para desenvolver o setor solar é a reforma tributária no sentido de estimular a adesão à energia solar como forma de acelerar a transição energética. Outras questões que merecem atenção são a redução dos impostos sobre o uso de baterias solares para alcançar novos níveis de industrialização, a exemplo da Índia, da China e da Malásia. Precisamos, ainda, corrigir problemas na geração distribuída e cuidar da reciclagem e da circularidade dos materiais.

> Leia mais: Em novembro a produção de energia solar aumentou 89 porcento no Brasil

Muito ainda deve ser feito para consolidarmos um crescimento expressivo da energia solar cada dia maior. Mas, cada um de nós pode contribuir com sua participação nesta jornada rumo à transição energética. Faça você também a sua parte.

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

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