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Inversores híbridos e inversão de fluxo: uma combinação perfeita

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

De acordo com dados da ABSOLAR, o mercado de energia solar enfrenta muitos desafios para avançar na geração distribuída (GD). Aumentaram os cancelamentos e as suspensões de projetos solares fotovoltaicos pelas reguladoras. E, isso já foi responsável por um prejuízo de mais de R$ 3 bilhões ao setor. Mas, nesse cenário desanimador, inversores híbridos e inversão de fluxo podem ser a solução, já que se mostram como uma combinação perfeita.

A inversão de fluxo na rede de distribuição de energia elétrica ocorre quando a quantidade de energia elétrica injetada, proveniente da geração distribuída, é maior do que a demanda dos consumidores conectados nessa mesma rede. Isso pode ocasionar sobrecarga, desequilíbrio de tensão e interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Inversores híbridos e inversão de fluxo

Conforme estabelecido no § 1º do art. 73 da Resolução Normativa ANEEL nº 1.000/2021, caso a conexão nova ou o aumento de potência injetada de micro ou minigeração implique inversão do fluxo de potência no posto de transformação da distribuidora ou no disjuntor do alimentador, a distribuidora deve realizar estudos para identificar as opções viáveis que eliminem tal inversão.

> Saiba mais sobre a Resolução Normativa ANEEL nº 1.000/2021

Dessa forma, o sistema atual de injeção da rede prevê que toda injeção na rede é uma inversão do fluxo de potência. Portanto, o que está acontecendo hoje é que alguns pontos da rede da concessionaria não suportam essa inversão. E é por isso que os projetos estão sendo negados totalmente ou as concessionárias estão definindo horários específicos para injeção.

> Inversão de fluxo: saiba o que é e como resolver o problema

Mas, afinal, o que é um inversor híbrido e suas vantagens?

Inversores híbridos e inversão de fluxo

As tecnologias dos inversores híbridos estão ganhando espaço para diminuir as ocorrências de reprovações nos projetos de GD. Isso porque esses equipamentos, quando configurados corretamente, evitam a inversão de fluxo, que é um dos maiores motivos para que os projetos sejam rejeitados pelas concessionárias. Dessa forma, é muito provável que inversores híbridos e inversão de fluxo signifiquem uma ótima solução para o problema.

O inversor híbrido é fundamental nos sistemas de energia solar e desempenha uma função muito importante no processo de conversão de corrente contínua (CC). Esse tipo de corrente é gerado nos painéis solares e depois convertida em corrente alternada (CA) pelos inversores. 

> Leia mais: Growatt é TOP 4 mundial em inversores híbridos de armazenamento

Pode-se dizer que o inversor híbrido é uma evolução moderna dos inversores tradicionais. A principal diferença é que um inversor híbrido tem a capacidade de aproveitar simultaneamente a energia de diferentes fontes.

O diferencial dos inversores híbridos é a versatilidade, já que podem ser usados como sistemas ON GRID, OFF GRID e ZERO GRID. Além disso, possibilitam o armazenamento de energia em baterias para uso posterior. Veja abaixo como um inversor híbrido funciona nas três modalidades: 

ON GRID

Na modalidade ON GRID, o sistema é conectado à rede pública de eletricidade. E, quando a unidade gera mais energia do que o necessário, o excedente é inserido no sistema das concessionárias.  O excesso de energia também pode ser convertido em créditos de energia que serão descontados ou acumulados na conta de luz no final do mês. 

OFF GRID

Os sistemas OFF GRID são sistemas isolados não conectados à rede elétrica e são utilizados armazenando a energia solar por meio de baterias. Dessa forma, os inversores híbridos configurados no modo OFF GRID também podem evitar períodos de falta de energia, principalmente em um cenário de apagões frequentes.

ZERO GRID

Utiliza-se o inversor híbrido para o autoconsumo, com possibilidade de limitação de exportação para rede, é o que chamamos de operação com “exportação zero” ou “grid zero”, evitando a injeção na rede elétrica.

Os inversores híbridos facilitam o acesso à energia armazenada em suas baterias. Com isso garantem uma fonte de energia contínua e confiável. Outra característica importante de um inversor híbrido é a possibilidade de exportação com hora marcada. Dessa forma, com o limite de exportação ligado e a hora de injeção programada poderá se enquadrar nas solicitações de horário de injeção informada pela concessionaria.

Qual é a influência da inversão de fluxo nas instalações com painéis solares?

Inversores híbridos e inversão de fluxo

Nos sistemas de energia solar fotovoltaica a inversão de fluxo acontece sempre que a energia produzida pelos módulos excede a atual demanda. Assim, essa energia retorna para a rede elétrica. À primeira vista, este fato parece benéfico, mas pode causar sobrecarga e instabilidade na rede. Além disso, corre o risco de violara as regulamentações de energia local.

Se a autoridade reguladora constatar que o projeto tem a potencial para provocar inversão de fluxo, a reprovação pode ocorrer. Nesse caso, impossibilita a instalação de painéis solares no local. Além do mais, muitas vezes, o excesso de energia enviado de volta para a rede não recompensa adequadamente. E isso pode afetar o retorno financeiro do investimento em energia solar de maneira negativa.

> Entenda mais sobre como armazenar energia solar

Inversores híbridos e inversão de fluxo – visão geral do mercado de energia solar

O Brasil ainda se posiciona como um dos mais importantes destinos para se investir em energia solar. Nosso país mantém suas características de terceiro maior mercado mundial no setor, seguido apenas pela China e pela Índia. Os dois países têm populações que superam a marca de 1 bilhão de habitantes.

Contudo, o ano começou cautelosamente no mercado devido à antecipação da demanda por energia solar. Isso em razão da implementação do Marco Legal da Geração Distribuída, que foi regulamentado pela Lei nº 14.300/22.

Neste cenário, inversores híbridos e inversão de fluxo formam uma boa parceria. A busca por aprovação de projetos de energia solar fotovoltaica cresce e, assim, pode-se prever um incremento na busca por inversores híbridos. E, nas economias emergentes, isso é especialmente esperado, já que nesses países a adesão à energia solar está aumentando rapidamente.

> Leia mais: Inversor híbrido vale a pena investir?

Há, também, uma expectativa de que os inversores passem a ser projetados com mais flexibilidade e com capacidade para se adaptarem a uma gama de variedade de configurações. Isso inclui sistemas residenciais menores até os empreendimentos industriais e comerciais de porte grande.

A Aldo é a número um entre os integradores

A Aldo Solar conta com o esperise de mais de quatro décadas de estrada.  É uma história que começou em uma Kombi, como uma empresa familiar. Hoje, estamos falando da empresa que mais cresce no Brasil, quando o assunto é soluções para aproveitamento da energia solar. Por isso, a Aldo é a número um entre as TOP 30 empresas mais lembradas pelos integradores, de acordo com a última pesquisa da Greener.

> Leia mais: Tem um projeto de usina solar? A Aldo te ajuda!

Agora você já pode apostar em inversores híbridos e inversão de fluxo como soluções confiáveis para o seu projeto. Que tal tirá-lo do campo das ideias para a prática?

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

Inversores híbridos e inversão de fluxo

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