Você sabia que a energia solar por assinatura dispensa a instalação de painéis solares no telhado do imóvel para geração de energia? Por isso, trouxemos nesse artigo a entrevista que Tatiana Fischer, diretora de marketing da Aldo Solar, concedeu ao Valor Econômico.
A partir de um sistema de assinatura por meio de créditos mensais, algumas usinas geram energia solar e a vendem em forma de produto. Os clientes, então, podem ser constituídos por empresas ou residências. Oficialmente, o sistema é conhecido por geração solar compartilhada e se tornou possível no Brasil desde 2015, depois de uma resolução criada pela ANEEL.
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Como funciona a energia solar por assinatura?
Segundo Tatiana, a captação da energia solar ocorre por intermédio de usinas fotovoltaicas. Estas injetam a eletricidade produzida na rede de distribuição local.
Durante a operação de energia solar por assinatura, em troca, a usina recebe créditos e repassa para seus assinantes. Tais créditos equivalem a kWh e podem ser abatidos na conta de luz dos assinantes. Dessa maneira, eles pagam às distribuidoras as taxas mínimas relativas à conexão na rede elétrica.
De acordo com a Climatech Lemon Energia, a eletricidade chega normalmente e da forma tradicional, por meio de fios e postes. No entanto, nesse caso, trata-se de energia proveniente de uma usina de energia limpa, que oferece um custo mais baixo.
Energia solar por assinatura é cumulativa
Ainda segundo Tatiana, nos contratos de energia solar por assinatura, caso o consumidor use menos energia que o contratado, no mês seguinte ele poderá usar o restante. Assim, até o prazo de cinco anos o excedente fica acumulado.
Para identificar o perfil do cliente, é muito comum que a empresa levante a média dos gastos do consumidor nos seis meses anteriores. Assim, fica mais viável oferecer o pacote que mais se encaixe em cada situação. Com a energia solar por assinatura, portanto, não é necessário investir em geradores fotovoltaicos.
Conta de luz com mais economia
Outro destaque das empresas deste setor é a possibilidade de o consumidor se ver livre das bandeiras tarifárias recorrentes no consumo tradicional de energia. Hoje a bandeira ainda está verde e sem adicional de cobrança. Contudo, entre setembro de 2021 e março de 2022, enfrentamos a bandeira da crise hídrica com cobrança de uma tarifa extra de R$ 14,20 para cada 100 kWh.
Segundo o diretor de operações da Lemon Energia, Rafael Zanardo, com a energia solar por assinatura a economia na tarifa de energia, pelo consumo, pode chegar a 20%, dependendo da região do país. Isso é o equivalente ao não pagamento de até duas faturas por ano. E isso, de acordo com Zanardo, pode significar uma grande ajuda para o empreendedor.
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Diversificação na matriz energética e a energia solar por assinatura
A energia solar também pode contribuir imensamente com a diversificação da nossa matriz energética. Com isso, podemos acelerar a transição para uma matriz renovável e limpa. Segundo Zanardo, hoje, a maioria dos usuários ainda se encontra no mercado cativo, sem condições de escolha pela fonte de energia ou pelo provedor capaz de ofertar o melhor preço.
Já contamos com o serviço de energia solar por assinatura em 1,1 mil municípios brasileiros em todos os estados. São dados da ABSOLAR. Assim, já são aproximadamente 300 mil imóveis fazendo uso dessa modalidade de energia compartilhada no país, entre usuários residenciais, rurais e empresariais.
Geração solar distribuída
Diferentemente da energia solar por assinatura, a geração distribuída é a modalidade na qual que permite a geração de energia elétrica no local ou próximo ao ponto de consumo.
E esse foi o tema da recente matéria publicada pela PV Magazine, um dos mais respeitados portais de energia fotovoltaica do mundo. Assim, mais uma vez a Aldo Solar foi protagonista. De acordo com o portal, um mapeamento da ABSOLAR apontou que a geração solar distribuída ultrapassou a marca de 22,5 GW.
Assim, essa potência já foi instalada nas residências, indústrias, comércios, prédios públicos, propriedades rurais, pequenos terrenos e fachadas já está à frente da usina hidrelétrica de Três Gargantas, na China. Esta é considerada a maior usina do planeta.
Segundo informações da entidade, o Brasil conta com apenas 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. E isso em relação às quase 100 milhões de unidades consumidoras existentes. Porém, isso garante sustentabilidade ambiental e economia para mais de 2,9 milhões de unidades consumidoras.
Empregos e investimentos novos
Desde que começou a valer, em 2012, a energia solar atraiu mais de R$ 113,8 bilhões em novos investimentos. Assim, mais de 675 mil empregos foram gerados e acumulados neste período, espalhados pelas regiões do país todo. Além disso, arrecadou R$ 30 bilhões em tributos.
De acordo com Tatiana Fischer, o avanço da geração distribuída no país fomenta a criação de empregos e a indústria nacional. Além disso, promove a geração de renda extra para todos os usuários que optam por um equipamento fotovoltaico. Portanto, segundo Tatiana, “a economia familiar ou redução de custo para o empreendedor PME é gerada mensalmente para o cliente a partir do momento em que há o payback do sistema”.
A energia solar, então, ainda é um investimento promissor. E, não apenas para o consumidor residencial, mas para as pequenas e médias empresas. Além disso, acrescenta a diretora de marketing da Aldo Solar, é muito atrativa para os investidores internacionais, que percebem no Brasil um importante potencial de expansão desse mercado.
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Confie na Aldo Solar, a distribuidora preferida pelos integradores
A Aldo é a distribuidora preferida pelos integradores e reconhecida como hub dos maiores fabricantes do segmento fotovoltaico. A empresa é uma das maiores distribuidores mundiais (fora da China) da Growatt, Deye, Jinko Solar e JA Solar, entre outras grandes marcas do mercado. Com isso, se consagra como uma das maiores empresas do setor de energia solar do país.
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