No dia 18/02, o principal tema da reunião da Comissão Técnica de Avicultura da FAEP foi a crescente adoção da energia solar na produção paranaense de aves. Isso mesmo! Agora temos uma avicultura movida à energia solar. Destacamos que a reunião aconteceu por meio de videoconferência.
Temos presenciado um mundo que sofre as consequências dos impactos ambientais, crise hídrica e, recentemente, as ameaças de apagões. Como resultado, a conta de energia está cada dia mais cara. Por outro lado, felizmente, podemos notar um crescimento da energia solar na zona rural e a avicultura movida à energia solar.
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Avicultura movida à energia solar: investimentos
O Estado do Paraná teve um aumento de 70% de adeptos da avicultura movida à energia solar, em comparação com o mês de novembro do ano anterior. Assim, hoje são mais de 3,9 mil produtores rurais mantendo usinas fotovoltaicas no Estado.
E, os avicultores participantes do encontro relataram a viabilidade econômica de se investir em projetos fotovoltaicos. Espera-se, portanto, que durante o ano de 2022, a quantidade de projetos dessa natureza aumente mais ainda. Assim, teremos, cada vez mais, uma avicultura movida à energia solar.
Questões levantadas na reunião
O especialista do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do sistema FAEP/SENAR-PR, Luiz Eliezer Ferreira ressaltou porque é importante investir na produção da própria energia elétrica.
Entre as razões, o técnico destacou o fim de subsídios tarifários previstos por decreto federal. Além disso, lembrou das constantes altas dos preços da energia elétrica e do fim da Tarifa Rural Noturna, previsto para o final deste ano.
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Marco Legal também impulsiona a avicultura movida à energia solar
Houve, ainda, uma menção ao à Lei nº 14.300/2022, conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída. Tal lei traz previsibilidade e segurança jurídica aos investimentos. Traz, também, isenções em alguns pontos tarifários para quem optar pela instalação de um projeto de energia renovável até o final de 2022.
A lei prevê, ainda, a possibilidade de que micro ou minigeradores vendam às concessionárias seu excedente de energia gerado por intermédio de chamadas públicas.
Crescimento da energia solar na zona rural
De acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2020, os produtores do setor rural respondiam por 13,2% da potência instalada no país. A ABSOLAR também declarou, recentemente, que a adesão à energia solar no meio rural cresceu mais de 1.300 vezes em cinco anos.
Tudo isso é fruto de uma parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Como resultado, o associado ABSOLAR pode usar linhas de crédito do programa PRONAF, com condições especiais direcionadas aos agricultores familiares. Assim, eles podem vender seus produtos com o código FINAME.
Avicultura movida à energia solar
Nesse cenário, é provável que ocorra uma forte demanda por instalações de usinas em propriedades rurais do Estado todo, incluindo o crescimento da avicultura movida à energia solar.
Dependendo da situação, esse tipo de investimento se paga em um curto período, ou seja, entre quatro e sete anos. Além disso, o produtor rural poderá se beneficiar por mais 25 anos de economia, que é o tempo estimado de vida útil dos painéis solares.
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Renova Paraná
Durante a reunião da Comissão Técnica de Avicultura, o técnico do DTE trouxe ao debate o Paraná Energia Renovável, o Renova Paraná. É um programa do Governo do Estado elaborado para incentivar a adoção de usinas fotovoltaicas e de biogás. Luiz Eliezer Ferreira, então destacou o exemplo do Sistema FAEP/SENAR-PR.
Nesse exemplo, foi implantado um conjunto com 304 módulos em seu Centro de Treinamento Agropecuário (CTA). Dessa forma, a usina está garantindo uma economia de R$ 113 mil ao ano na conta de energia.
Relatos animadores sobre a avicultura movida à energia solar
Há relatos de produtores que se desligaram de suas atividades por causa das despesas. Em contrapartida, alguns produtores rurais têm investido em equipamentos fotovoltaicos em suas propriedades e constatando os benefícios da economia gerada na conta de luz. O resultado é a eliminação quase total do custo com energia e a possibilidade de aquisição pela Copel da produção excedente.
Outros produtores residentes nos Campos Gerais também compartilharam experiências com a adesão às fontes renováveis. Assim, relataram uma diminuição de até 90% do custo com eletricidade. Isso nos mostra que se trata de uma vantagem capaz de atender a produtores de todos os tamanhos, conforme suas necessidades de gerar energia.
Mais temas abordados
A reunião da CT de Avicultura abordou, ainda, outros temas que interessam ao setor. Então, participaram do debate Nicolle Wilsek e Mariani Benites, ambas do DTE, além de Ruan Schwertner, do Departamento Jurídico do FAEP/SENAR-PR. Mariani detalhou, em uma de suas exposições, a forma como os custos de produção são levantados.
O estudo foi avaliado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, em oito regiões produtivas em conjunto com avicultores. Assim, tem sido determinante para o setor de Avicultura, oferecendo dados consistentes ao subsídio de produtores para o gerenciamento da produção.
A energia positiva que vem do sol
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