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Avanço da eletromobilidade: Senado cria frente parlamentar para defender o tema

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

O avanço da eletromobilidade já está se tornando um assunto mais que fundamental nesses novos tempos. Com isso, o Senado Federal aprovou em Plenário a criação da frente parlamentar mista para defender o tema no Brasil. Assim, o colegiado pretende debater como poderá ser desenvolvida uma tecnologia sustentável como alternativa para o surgimento das cidades inteligentes, usando energias renováveis.

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Avanço da eletromobilidade: Projeto de Resolução 64/2021

Esse projeto é de autoria de Rodrigo Cunha do PSDB-AL, que indica a importância do debate sobre o incremento da energia elétrica na mobilidade urbana. Ele aponta, ainda, o uso e progresso de desenvolvimento de veículos elétricos ultracompactos.

O parlamentar destacou, também, os dez anos que já se passaram de vigência da Lei 12.587/2012, que implementou as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. O objetivo, portanto, é integrar as diversas modalidades de transporte, além de aperfeiçoar a mobilidade e acessibilidade de pessoas e cargas no país.

Mercado de carros elétricos e o avanço da eletromobilidade

A ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) apresentou dados demonstrando o início de 2022 do mercado de veículos eletrificados. E, esse começo de ano foi animador, com 2.558 emplacamentos registrados já nos primeiros 30 dias. É, portanto, o melhor janeiro de toda a série histórica da ABVE.

Assim, teve um crescimento de 93% sobre 1.321 emplacamentos registrados durante o mesmo período de 2021. Em janeiro de 2020, computou 63%, ou seja, foram 1.568 emplacamentos. Além disso, há a expectativa de que a frota passe de 100 mil no começo de segundo semestre deste ano.

> 2022 promete! Brasil pode chegar a 100 mil carros elétricos

Crescimento dos eletrificados é promissor

De acordo com os dados acima expostos, podemos constatar que o crescimento dos eletrificados no Brasil é muito promissor, marcando um real avanço da eletromobilidade. E isso já coloca o país no mapa mundi das tecnologias inovadoras. Agora, devemos expandir a descarbonização da mobilidade ampliando o etanol, os híbridos flex e os elétricos movidos a bateria, a maior tendência global.

Mesmo com avanço da eletromobilidade a frota precisa crescer

Contudo, se compararmos aos mais de 1,9 milhões de carros tradicionais vendidos no mesmo período, a frota ainda tem muito a crescer. Mas, não podemos deixar de comemorar esse marco para o setor no país, já que as vendas superaram as previsões. O aumento foi de 77% comparando-se com 2020 e 195% com 2019.

Embora ainda se observe uma disparidade entre os elétricos e os veículos tradicionais, o consumidor brasileiro já se sente mais confiante com a nova tecnologia. Em termos de números absolutos, ainda é preciso avançar.

No entanto, nos últimos anos, a curva de crescimento é exponencial. Os eletrificados chegaram a 1,8% do total do mercado doméstico brasileiro e, no mesmo período, os veículos elétricos alcançaram, no mundo, menos de 9% das vendas.

Avanço da eletromobilidade: adesão começa a despontar

O mercado de elétricos cresce, mas a adesão ainda não alcança a todos. E o motivo, em grande parte, ainda é o preço. No Brasil, a unidade mais barata para aderir a esse futuro sustentável pede ser encontrada por R$ 160 mil.

Já, os lançamentos mais recentes ultrapassam os R$ 400 mil, sendo o mais caro, da Porsche, em R$ 1 milhão.

> Mercado de armazenamento de energia solar é promissor

Custo da bateria

Com o câmbio desvalorizado, a bateria é que encarece mais e representa quase metade do valor dos carros elétricos. No entanto, o custo do kWh de uma bateria para veículos elétricos, há dez anos, era de aproximadamente US$ 1.000 e caiu para US$ 132 em 2021.

De acordo com estudo da Bloomberg, quando esse valor estiver abaixo de US$ 100, o veículo elétrico estará custando o equivalente ao similar movido a combustão. E isso está previsto para até 2025, trazendo otimismo para o avanço da eletromobilidade.

Ausência de plano focado em eletromobilidade

Especialistas acreditam que a ausência de um Plano Nacional com foco em eletromobilidade é outro fator que encarece o produto no Brasil. É preciso pensar em uma política nacional de transição para o transporte elétrico, como acontece com a União Europeia: o Green Deal.

Isso também ocorre com os últimos planos quinquenais da China e com o programa de mobilidade elétrica dos Estados Unidos em 2021.

Falta de diretrizes reflete na cobrança de recarga

A falta de diretrizes pode ser notada na cobrança de energia, por exemplo. Ainda não há clareza quanto à natureza da cobrança de energia, ao consumidor final, nas estações públicas de recarga.

Como resultado, tal indefinição impede a realização de investimentos em recarga publica rápida pelos empresários. Isso porque fica impossível calcular o retorno de um negócio sem as devidas regras estabelecidas.

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Incentivos ao avanço da eletromobilidade em outros países

Assim, o avanço da eletromobilidade em outros países foi possível graças às políticas robustas dos governos locais. Eles ofereceram benefícios no Imposto de Renda aos adeptos dos elétricos. E isso é impensável no Brasil, dado os problemas fiscais e econômicos aqui presentes. Por isso, a adesão aos carros elétricos aqui é mais lenta que nos principais mercados do mundo.

No entanto, embora não haja um plano nacional claro para a adoção do público, há algumas conquistas. Em 2015, a Camex zerou o Imposto de Importação dos veículos 100% elétricos, além de reduzir as alíquotas dos veículos híbridos de 35% para até 7%.

Regulamentação do mercado de recarga

A ANEEL, em 2018, regulamentou o mercado de recarga elétrica de veículos, no país, a preços negociados livremente. No mesmo ano, o Presidente Michel Temer sancionou uma lei que instituiu o programa Rota 2030. Isso beneficiou os carros elétricos, reduzindo alíquotas de imposto sobre o IPI dos híbridos e elétricos.

Sendo assim, eles passaram de uma média de 25% para em torno de 9%, 12% e 13%, de acordo com o peso e a motorização. A princípio, pelo menos sete estados brasileiros já legislaram para promover o abatimento ou isenção da cobrança de IPVA para híbridos e elétricos. Em São Paulo, os elétricos estão livres do rodízio.

Avanço da eletromobilidade: infraestrutura necessária

Apesar de alguns incentivos, é preciso garantir uma infraestrutura adequada para a transição da frota. Em São Paulo existe apenas cerca de mil pontos de carregamento, sendo a nível nacional apenas 1.200. Para se ter uma ideia, na União Europeia, é recomendado um carregador para cada grupo de dez veículos elétricos.

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O foco para instalação de pontos de recarga

A GreenV, especializada em instalação de totens de recarga, acredita que o principal foco para novos pontos não deve ficar nos centros urbanos. Isso porque os carros elétricos têm mais de 250 Km de autonomia de bateria, por isso, podem fazer recarga em tomadas convencionais.

Assim, a startup aposta nas rodovias, uma vez que as viagens têm longa duração, mas há desafios. Os eletropostos de carga rápida nesses locais podem custar de R$ 100 mil a R$ 500 mil em razão da complexidade dessas instalações. Contudo, na BR-277, no Paraná, e na Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo já existem pontos de carregamento ao longo do percurso.

Pontos de recarga em alta escala

Para que o avanço da eletromobilidade aumente ainda mais, é preciso certa estruturação nas cidades. Isso em face do atendimento à demanda de carregamento, que requer a presença de pontos de recarga em alta escala, segundo Junior Miranda, CEO da GreenV.

Para tanto, é necessário investir em tecnologia de parceria público-privado. Além disso, uma maneira de acelerar a transição é poder contar com o auxílio do governo por meio de incentivos fiscais. Isso é imprescindível para que o setor se desenvolva e torne os elétricos mais acessíveis a toda a população.

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