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Carros elétricos são a solução para a mobilidade urbana?

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

As vias das grandes cidades, no mundo todo, já começam a ser preenchidas por uma tendência crescente: os veículos elétricos. Essa nova categoria de mobilidade já se tornou real e está plenamente alinhada às políticas ambientais do planeta. Com isso, o objetivo é reduzir expressivamente a emissão de gases poluentes na atmosfera. Mas, será que os carros elétricos são a solução para a mobilidade urbana?

Planejamento urbano: carros elétricos são a solução

Sob a perspectiva do planejamento urbano, hoje, variados tipos de veículos são passíveis de usar eletricidade. No entanto, a grande expectativa está nos carros totalmente elétricos.

Contudo, a preocupação está na questão de continuar os investimentos em automóveis particulares. Isso porque, embora eles sejam limpos, tendem a sobrecarregar ainda mais o trânsito das cidades. Portanto, uma alternativa mais interessante, de acordo com especialistas, seria a aposta no transporte coletivo. Nesse sentido, parece bem razoável pensar que os carros elétricos são a solução para a mobilidade urbana.

> Leia mais: Cidades inteligentes e energia solar: solução no pós-pandemia

O transporte público pode ser um bom caminho

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, a eletromobilidade é uma questão urgente para minimizar os problemas climáticos. Sua tecnologia é de zero emissão, mas sozinha, não é capaz de solucionar o problema da mobilidade urbana.

Para tanto, é fundamental que ela seja empregada preferencialmente no transporte público e usada para o atendimento de territórios e populações mais vulneráveis.

Se não for pensado dessa forma, trocaremos os engarrafamentos poluentes para engarrafamentos sem emissão de gases poluentes. Assim, os deslocamentos urbanos continuarão problemáticos e de difícil acesso para uma parcela da população.

Complexidade operacional

Embora a urgência seja grande, para colocar ônibus elétricos circulando nas ruas, é preciso lidar com uma complexidade operacional desafiadora e desencorajadora para as cidades. Uma delas é o fato de que técnicos e especialistas qualificados para assumir tais projetos ainda estão em desenvolvimento.

Em paralelo a isso, muitos dos contratos de transporte público vigentes não têm cláusulas obrigando ou incentivando a adoção de tecnologias sustentáveis. O resultado é o risco de termos a adesão à eletromobilidade travada. E isso é esperado, uma vez que, nesses negócios, o menor preço é o critério predominante como custo-benefício.

> Sustentáveis, carros elétricos são alternativa para a alta dos combustíveis

Um paradigma quebrado

O incentivo ao uso de transporte individual, subsidiado e isento de impostos aconteceu com uma política dos anos de ouro dos combustíveis fósseis. E a eletromobilidade quebra tal paradigma inteiramente, uma vez que traz o conceito de mobilidade compartilhada. É o compartilhamento de modais, veículos e automóveis autônomos.

São Paulo, por exemplo, tem hoje, apenas 18 ônibus totalmente elétricos. No entanto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), declarou que, até 2024, o sistema de transporte público contará com 2.600 ônibus elétricos.

Será, então, mais uma estratégia para diminuir a emissão de poluentes. Assim, o Programa de Metas poderá ser cumprido, com 20% da frota composta por ônibus elétricos até o final de 2024.

Perspectivas de mudanças na frota

Essas ações serão parte do cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas pelo município. A ideia, portanto, é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2028, zerando as emissões até 2038.

Assim, espera-se que toda a frota seja alterada em 20 anos, chegando ao total de 14.400 ônibus elétricos na cidade. Com isso, teríamos a maior frota de ônibus elétricos urbanos do Ocidente, perdendo apenas para Shenzhen e Pequim, ambas na China.

Carros elétricos são a solução: efeito multiplicador

Tal meta, bastante ambiciosa, se cumprida, poderá surtir um efeito multiplicador, já que diversas cidades brasileiras já anunciaram planos de aderir aos ônibus elétricos. Por se tratar de um tema fortemente regulado pelo poder público, a eletrificação do transporte público tem demorado mais para emplacar.

Entretanto, Shenzhen é fonte de inspiração para a adoção desse modelo. A cidade chinesa foi pioneira na transição para uma frota de ônibus totalmente elétrica. E, embora o país tenha uma matriz energética baseada principalmente no carvão, a mudança, iniciada em 2009, já reduziu 48% das emissões anuais de CO2.

> 2022 promete! Brasil pode chegar a 100 mil carros elétricos

Declaração de Ruas Verdes e Saudáveis da rede C40

Podemos, então, pensar que carros elétricos são a solução para a mobilidade urbana se transferirmos boa parte dos esforços em frotas de ônibus.

Assim, mais de 30 cidades espalhadas pelo mundo assinaram a Declaração de Ruas Verdes e Saudáveis da rede C40. Com isso, assumiram atribuições políticas a fim de transformar suas frotas de ônibus em veículos com emissão zero.

Tais benefícios poderiam ser ainda melhores no Brasil, uma vez que 65% da energia elétrica daqui é produzida por fontes renováveis. Assim, de acordo com o cálculo da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, podemos imaginar um cenário hipotético de eletrificação em 100% da frota nacional.

Mesmo assim, o aumento da demanda de energia seria de apenas cerca de 10%. Isso porque a maioria das recargas feitas nos carros elétricos seria noturna, nas garagens.

Carros elétricos são a solução para um futuro promissor

Carros elétricos são a solução

Podemos contar com um futuro promissor onde os carros elétricos são a solução, porém, não imediato. A Boston Consulting Group (BCG) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores realizaram um estudo. C

om isso, demonstraram que, dependendo do cenário econômico que o Brasil apresentar nos próximos anos, a quantidade de veículos leves eletrificados corresponderá a 432 mil unidades em 2030. Isso representa algo em torno de 12% e 22% das vendas, podendo chegar a 1,3 milhões ao ano em 2035.

Dimensões continentais: outro desafio

Outra dificuldade para a adoção do modelo elétrico pode estar nas dimensões continentais do Brasil. No entanto, mesmo que isso seja um desafio, não deve ser motivo para inviabilizar a transição.

Contudo, pode ser resolvido mais facilmente caso a eletromobilidade se torne uma agenda nacional e não apenas nas localidades. Assim, ficará cada dia mais viável acreditar que carros elétricos são a solução para um mundo mais sustentável e apto a oferecer qualidade de vida.

> Crescimento de veículos elétricos impulsiona mercado de carregadores

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