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Revisão da NBR 6123: mais confiabilidade para estruturas fotovoltaicas Revisão da NBR 6123: mais confiabilidade para estruturas fotovoltaicas
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Revisão da NBR 6123 trará mais confiabilidade para estruturas fotovoltaicas

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

A rápida adesão da população à energia solar impulsionou esse mercado expandindo a produção dos sistemas fotovoltaicos. Com isso, os consumidores e fabricantes passaram a se preocupar mais com a segurança das instalações, tanto no solo quanto nos telhados. Sendo assim, os sistemas de fixação precisam ser apropriadamente projetados e dimensionados a fim de sustentar as condições exigidas no processo de instalação. E, a revisão da NBR 6123 promete trazer a confiabilidade necessária para isso.

É importante medir a força de resistência ao ar e outras propriedades em uma área definida. São os coeficientes de arraste aerodinâmicos que determinam tais medidas, uma vez que a imprecisão desses meios pode acarretar uma estrutura subdimensionada ou superdimensionada. Assim, as normas auxiliam esses processos, com a revisão da NBR 6213.

Processo de revisão da NBR 6123

A NBR-6123 é uma norma que trata dos carregamentos de ventos e, diante do cenário atual, ela está em processo de revisão. Com a nova versão, teremos a alteração das isopletas de vento, permitindo uma precisão maior de cálculos. Da mesma forma, serão refeitos os coeficientes aerodinâmicos, incluindo as construções modernas. Essa norma, portanto, deverá ficar mais precisa, o que a torna extremamente importante para uma confiabilidade maior e para proporcionar custos mais apurados nas instalações.

 NBR 6123: ainda há uma lacuna no caminho

Os avanços são inegáveis, entretanto, a NBR 6123 ainda deixará uma lacuna no tocante às instalações fotovoltaicas. No início, não teremos tabelas específicas para estruturas solares, como já ocorre nas normas internacionais, como a ASCE (American Society of Civil Engineers). Aqui, em solo brasileiro, teremos de usar estruturas similares como analogia. Em contrapartida, a ASCE providenciou um comitê especialmente para debater os procedimentos de otimização dos dimensionamentos.

Pesquisas em âmbito internacional

Ainda, sobre essa questão, citamos algumas associações internacionais de engenheiros. A Structural Engineers Association of California e a Solar America Board for Codes and Standards publicaram artigos esclarecedores sobre o assunto. Essas publicações orientam-se pelas melhores práticas científicas e de engenharia nas execuções de instalações fotovoltaicas. Além disso, centros de pesquisa e universidades, como a Western University Ocidental, no Canadá, demonstram estar bem à frente de qualquer norma. Essas instituições incluem simulações e ensaios por meio de software CFD (fluidodinâmica computacional).

Aplicações desses ensaios e procedimentos no Brasil

Diante das pesquisas avançadas no exterior, é interessante que a nossa indústria aproveite tais esforços no sentido de adaptar os resultados às nossas necessidades. Assim, será possível avançar no desenvolvimento dessas práticas de maneira mais segura.

Também é importante considerar que essas estruturas pertencem à construção civil, o que requer obediência às suas normas vigentes, como a NBR-8800. E, ainda, levando em conta sua vida útil semelhante aos sistemas fixados, precisam acatar as classificações e estimativas das NBR-14643 e ISO 9223. Essas normas tratam dos ambientes atmosféricos em relação à corrosão.

Testes mecânicos e de corrosão

Os testes de corrosão e mecânico são importantíssimos, principalmente o segundo, que é vital para a execução de compressão das estruturas e dos ensaios de tração. Eles servem para testar a rigidez de montagem dos conjuntos e para certificar as propriedades mecânicas dos componentes.

Tais testes, portanto, levam em conta a carga estática equivalente ao carregamento de vento. Então, são feitos ensaios de salt-spray, simulando os efeitos de uma atmosfera marítima em metais distintos, com ou sem camadas protetoras. Tudo para conferir a resistência à corrosão dos componentes usados.

Sobre as normas técnicas para instalação fotovoltaica

Confira, a seguir, uma seleção das principais normas técnicas pertinentes à instalação fotovoltaica:

Norma ABNT NBR 5410:2004

Essa determina os critérios para instalações elétricas em baixa tensão. Por isso, contém uma significativa parte das orientações usadas em projetos e instalações fotovoltaicas. No entanto, ela foi elaborada em 2004, por isso, sua lista de instruções não é suficiente para as necessidades atuais nas instalações fotovoltaicas. Portanto, em 2018, a ABNT NBR-16690 foi lançada para complementar a NBR-5410 e estabelecer os requisitos necessários à realidade atual dos projetos fotovoltaicos.

Norma ABNT NBR 16690:2019

Quando se trata de sistemas fotovoltaicos, talvez, essa norma seja a mais relevante de todas. Ela regulamenta os requisitos de projetos, então, inclui todas as partes do arranjo fotovoltaico. Contudo, não contempla as unidades de condicionamento de potência e os dispositivos de armazenamento de energia.

Norma ABNT NBR 16274:2014

Essa é a norma dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede e seu foco está direcionado para três pontos. No primeiro, deve ser determinado o assunto a ser documentado após a instalação de um sistema fotovoltaico conectado à rede. No segundo, é preciso estabelecer os requisitos de inspeção e o terceiro, refere-se aos procedimentos necessários para avaliar o sistema fotovoltaico depois da montagem. Sua função, portanto, é assegurar a qualidade do sistema fotovoltaico instalado.

ABNT NBR 5419-1:2015

Sua função é promover a devida proteção contra descargas atmosféricas. As instalações fotovoltaicas precisam contemplar elementos que visam a proteção contra surtos de tensão na rede elétrica. Considerando que as instalações fotovoltaicas são feitas a céu aberto, em alguns casos, são vulneráveis às descargas atmosféricas. Sendo assim, a ABNT NBR-5419 serve para instruir essas necessidades.

NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade

Trata-se de uma norma do Ministério do Trabalho que tem o escopo de melhorar a segurança das instalações e dos serviços com eletricidade. Assim os profissionais de instalação, de comissionamento, além do projeto em si, precisam atender aos requisitos listados.

NR-35 – Trabalho em Altura

Essa norma regula os trabalhos realizados em altura. Portanto, ela recomenda que os trabalhadores que atuam nas instalações acima de 2 metros de altura recebam treinamento por meio dessa norma. Da mesma forma, as empresas devem atender a todos os requisitos, por exemplo, fornecer os EPIs obrigatórios.

Destacamos que, tanto a revisão da NBR 6123, quanto as demais normas elencadas aqui podem ser encontradas no site da ABNT.

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