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EUA deve cortar custo de energia solar pela metade na próxima década EUA deve cortar custo de energia solar pela metade na próxima década
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EUA deve cortar custo de energia solar pela metade

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

A implementação de energia solar ao redor do mundo é uma necessidade urgente e, a exemplo disso, recentemente o Presidente Joe Biden definiu uma nova meta. Por isso, ele preconizou que os EUA deve cortar custo de energia solar em 60% para a próxima década. Isso deverá acontecer como parte de um audacioso plano que visa promover a descarbonização do setor energético até 2035, nos Estados Unidos.

Energia limpa em 15 anos

O Departamento de Energia dos EUA anunciou que pretende acelerar em cinco anos sua meta anterior de custo de energia solar em escala de utilidade. Mas, para que a rede elétrica daquele país funcione inteiramente com energia limpa em 15 anos, será necessário um empenho até cinco vezes mais rápido. Por isso, esse é um pilar fundamental da agenda de mudança climática do presidente Biden.

E para atingir esse objetivo, a agência se comprometeu a investir US $ 128 milhões em tecnologia. Tal investimento inclui células solares de perovskita, consideradas uma opção promissora e barata, podendo substituir as células de silício que dominam o mercado atualmente.

Serão, ainda, apoiadas pesquisas sobre telureto de cádmio e tecnologia solar de concentração. E, também, parte desses fundos, buscarão estender a vida útil das usinas solares fotovoltaicas já existentes, aperfeiçoando componentes como cabos, racks e inversores.

EUA deve cortar custo de energia solar

A Secretária de Energia, Jennifer Granholm declarou que essa primeira etapa de financiamento acrescentará ainda mais energia limpa à rede com preços acessíveis. Além disso, favorecerá empregos para as comunidades em todo o país, favorecendo a conquista da meta do presidente Biden, ou seja, mais energia limpa até 2035.

Segundo dados do governo americano, a energia solar já responde pela maior parte da nova capacidade de geração anual dos EUA. Então, o custo de produção de energia solar caiu mais de 80% só na última década. Assim, esse fato tornou essa fonte competitiva com as usinas movidas a combustíveis fósseis, como gás natural e carvão.

Metas ambiciosas

No passado, o Departamento de Energia americano já havia definido metas ambiciosas para a produção de energia solar. Assim, em 2017, a agência relatou que o custo alcançou sua meta três anos antes do previsto. Isso ocorreu em razão da queda do custo dos painéis solares relacionada à expansão da produção chinesa.

Barateamento do hidrogênio renovável

Essa é mais uma meta fixada pelo Departamento de Energia dos EUA: baixar os custos do hidrogênio renovável. Jennifer Granholm, afirmou que os Estados Unidos almejam atingir uma capacidade de energia renovável de grande escala até o final dessa década.

Assim, detalhou os planos traçados para o desenvolvimento de novas tecnologias. E, o alvo principal será o barateamento da energia solar, o hidrogênio renovável em até 80% até 2030. Salientou que novas tecnologias para captura de carbono devem ter seu custo reduzido a nível industrial. De acordo com Granholm, o hidrogênio será competitivo com o gás natural e grandes esforços ao redor do mundo serão empreendidos.

Mudar é fundamental

Segundo entendimento da Secretária de Energia americana, é preciso nos empenharmos para ajudar a mudar a forma de pensar do mercado para que essas transformações aconteçam. Mesmo assim, muitos ainda estão estagnados.

A postura da Secretária se mostrou alinhada também ao discurso de líderes europeus e outros integrantes do governo americano. Ela afirmou ainda que a intensificação da transição energética juntamente com medidas de mitigação e preservação ambiental gerarão novas oportunidades de negócios. Da mesma forma, será possível gerar empregos bem remunerados nos EUA e no mundo todo.

Transição no Brasil

Em relação à transição para energia limpa no Brasil, constatou-se que energias alternativas geram 1 milhão de empregos. Além disso, têm potencial para reduzir 28 toneladas de emissão de CO2 até 2025. Diante das necessidades atuais, um Grupo de Ação da Indústria avaliou de maneira abrangente os resultados ambientais, econômicos e sociais. Além deles, levantou os desdobramentos técnicos com potenciais para oferecer soluções de energia.

Futuro próximo

Para os próximos cinco anos, acredita-se que o Brasil poderá gerar mais de 1,2 milhões de novos empregos. E isso será possível por meio de investimentos direcionados à indústria de energia alternativa, solar e eólica, juntamente com o impacto da digitalização das cidades. Tudo isso deve vir a proporcionar um modelo mais eficiente e inteligente.

Durante um estudo, foi realizado um mapeamento de diversos elementos pertencentes à cadeia de valor do setor elétrico no país. Entre eles estão: pegadas d’água, emissão de gás carbônico, qualidade do ar, acesso à eletricidade, qualidade de serviços, resiliência e segurança do setor e flexibilidade. Contudo, se destacaram no cenário nacional a eficiência do setor e produtividade, impactos no emprego e na economia, atualização de sistemas, investimento estrangeiro e competitividade.

Um modelo possível para o Brasil

Ao mapear o setor elétrico brasileiro, surgiu a possibilidade de implementar um modelo que pode transformar e atualizar o Brasil para a produção de energia. Assim uma das sugestões é fazer investimentos dirigidos às fontes alternativas (solar e eólica) e em cidades integradas e inteligentes.  Por isso, há, ainda, perspectivas de que a demanda por energia no país, triplique até 2050 e isso reforça a necessidade de investimentos no setor alternativo.

Benefícios da energia solar

A geração de energia solar fotovoltaica abastece qualquer lugar. Chega no campo, na cidade, no comércio, na indústria e na casa do consumidor. E assim, esse fonte renovável movimenta a nossa economia e beneficia amplamente toda a nossa população. Diante desse fato, 9 entre 10 brasileiros já manifestaram o desejo de gerar a própria energia em casa, segundo dados do Ibope de 2020.

Um caminho de mudança

Por fim, está claro porque é necessário mudar já. Com tantos problemas no clima, na distribuição de água e a necessidade urgente de poupar a natureza, não há caminho melhor que esse. Estamos a caminho dessa mudança, da mesma forma que os EUA deve cortar custo de energia solar para evoluir ainda mais nesse sentido. Trata-se de uma escolha mais eficiente, sustentável, econômica, com custos baixos e que beneficia a todos.

Mude você também e comece a sua transformação coletando mais conhecimento sobre o assunto. Saiba como a energia solar gera empregos e acelera a retomada da economia!

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