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O que causa o câncer de mama, principais fatores de risco O que causa o câncer de mama, principais fatores de risco
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O que causa o câncer de mama?

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

O mês de outubro foi escolhido para intensificar a campanha de prevenção ao câncer de mama. Já sabemos que não há uma única causa para essa doença. Mas, sabemos que diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. E você, sabe o que causa o câncer de mama? Importante alertar que o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, se tornando maior a partir dos 50 anos.

A Aldo Solar, por sua vez, apoia todas as iniciativas que visam o bem-estar, a qualidade de vida e a prevenção de doenças. Por isso, há dois anos cria campanhas institucionais para relembrar os cuidados com a saúde com mensagens para colaboradores e revendedores. Queremos reforçar que mesmo em tempos de pandemia do COVID-19, acreditamos que é necessário realizar todos os exames e cuidar-se também quanto à prevenção do Câncer de Mama.

Como a campanha Outubro Rosa surgiu

O movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, conhecido por Outubro Rosa, foi criado pela Fundação Susan G. Komen for The Cure, no início da década de 1990. A partir de então, a data é celebrada todos os anos, com o intuito de compartilhar informações e conscientizar a população sobre o que causa o câncer de mama e tudo o que se relaciona à doença.

A campanha também tem o objetivo de proporcionar mais acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução da taxa de mortalidade. Vale dizer que, no Brasil, essa data foi instituída pela Lei nº 13.733/2018.

Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres, no mundo todo. Corresponde a cerca de 25% dos novos casos a cada ano, sendo que, no Brasil, esse percentual chega a 29%.

O que causa o câncer de mama?

Mas afinal, o que causa o câncer de mama, você sabe?

O câncer de mama – como acontece com os demais tipos – resulta da multiplicação desordenada das células da mama. O processo dá origem a células anormais, que se multiplicam aleatoriamente, formando um tumor. Existem vários tipos de câncer de mama, sendo que alguns, se desenvolvem rapidamente, enquanto outros, levam mais tempo para crescerem. Isso se deve às características próprias de cada tumor.

Podemos associar os fatores de risco a diversas causas, conforme descritas a seguir:

Histórico reprodutiva/hormonais:

  • Comportamentais/ambientais;
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia);
  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Ter feito uso de contraceptivos orais por tempo prolongado;
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente, por mais de cinco anos.

 Hereditários/genéticos:

  • Histórico familiar de câncer de ovário;
  • Câncer de mama em homens;
  • Câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos.

A mulher que apresenta alterações genéticas herdadas na família, principalmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem risco elevado de câncer de mama. Contudo, apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.

Sinais e sintomas

Geralmente, no início, o câncer de mama não apresenta sintomas. No entanto, a partir do momento em que se torna palpável, pode estar associado a um caroço na mama. Também pode ser representado por áreas de abaulamentos ou retrações de pele. Vejamos alguns dos sintomas a seguir:

  • Vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama, mesmo que não apresente presença de nódulo;
  • Nódulo ou caroço na mama, que está sempre presente e não diminui de tamanho;
  • Nódulo único e endurecido;
  • Sensação de nódulo aumentado na axila;
  • Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas;
  • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
  • Secreção sanguinolenta ou aquosa pelos mamilos;
  • Presença de um sulco na mama, como se tivesse um afundamento em uma parte da mama;
  • Assimetria entre as duas mamas;
  • Coceira frequente na mama ou no mamilo;
  • Endurecimento da pele da mama, semelhante a casca de laranja;
  • Formação de crostas ou feridas na pele junto do mamilo;
  • Inchaço do braço;
  • Inversão do mamilo;
  • Dor na mama ou no mamilo.

Note, ainda, que, ao contrário do que muitos pensam, a dor mamária, que é um sintoma muito comum nas mulheres, raramente está associada ao câncer de mama. A dor das mamas, normalmente, tem causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais.

O aparecimento dessas anormalidades pode acontecer de maneira isolada ou simultânea. É muito importante lembrar que esses sinais nem sempre indicam a presença de um câncer. No entanto, é fundamental consultar um médico, imediatamente após notar qualquer um deles, para ter o diagnóstico correto.

É possível reduzir o risco de câncer de mama?

Sim. Algumas das formas de minimizar os riscos são:

  • Manter o peso corporal adequado;
  • Praticar atividade física;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Todos esses cuidados ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. Além disso, a amamentação também é considerado um fator protetor contra o aparecimento da doença.

Como realizar a prevenção do câncer de mama?

O câncer de mama, na verdade, ainda não pode ser totalmente prevenido, em razão da multiplicidade de fatores relacionados ao seu surgimento. E, também, ao fato de que várias das causas não podem ser modificadas, como as genéticas, por exemplo. Entretanto, deve ser diagnosticado o mais cedo possível. Para isso, recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde o início do crescimento das mamas na adolescência.

O autoexame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de autocuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente, no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas.

Após os 40 anos, a mamografia passa a ser um exame importante para a detecção da doença. Recomenda-se que, a partir dessa idade, ela seja feita, pelo menos, uma vez por ano. Destacamos, portanto, que todas as mulheres devem procurar um mastologista para fazer o acompanhamento e o exame anual, durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos.

De maneira geral, a prevenção ao câncer de mama, apoia-se no controle dos fatores de risco, bem como no incentivo aos fatores protetores, especificamente aqueles que podem ser modificados por meio de simples adoção de hábitos saudáveis, como:

  • Praticar atividade física;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar;
  • Evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal

A campanha Outubro Rosa é extremamente relevante para reforçar a importância da prevenção. No entanto, é fundamental manter atenção aos cuidados durante o ano todo e nunca relaxar na atenção à saúde como um todo. Previna-se, cuide-se para ter uma vida feliz e sudável!

Fontes: Hospital de Câncer de Barretos / INCA

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