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Mulheres na energia solar: histórias de empoderamento

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

A presença das mulheres na energia solar, na engenharia e nas ciências em geral ainda é uma questão de muita luta. A participação feminina no trabalho foi uma conquista tardia na história da humanidade, e ainda hoje, elas enfrentam preconceitos em áreas técnicas.

Porém, a história das mulheres na energia solar e a forma que influenciam os avanços da energia limpa até hoje não pode ser ignorada. É tempo de reconhecer o espaço e a competência dessas profissionais.

Por isso, neste mês da mulher, reunimos aqui uma linha do tempo sobre as mulheres na energia solar, desde as primeiras engenheiras formadas (no mundo e no Brasil) até os atuais projetos feitos por elas e para elas.

A linha do tempo das mulheres na energia solar: primeiras cientistas e engenheiras


O interesse feminino pela ciência existe há séculos, ainda que as oportunidades fossem negadas. Na história, é possível destacar exemplos como de Marie Curie (conhecida com a “mãe da Física Moderna”), Caroline Herschel (a primeira mulher a descobrir um cometa), Ada Lovelace (a primeira programadora da história), dentre outras grandes cientistas.

Ainda assim, a representatividade feminina nas áreas que contribuíram para a energia limpa merece mais destaque. Afinal, são histórias que provam o quanto a diversidade é fundamental para a prosperidade econômica, técnica e científica.

Nesse sentido, conheça a seguir as pioneiras que abriram caminhos, e as mulheres que atualmente lutam pela equidade de gênero na energia solar.

Pioneira no mundo: Mária Telkes, a Rainha do Sol

Mulheres na energia solar

Mária Telkes (1900 – 1995)

Ao relembrar a história da participação feminina na energia solar, a primeira cientista a abrir caminhos foi Mária Telkes, nascida em 12 de dezembro de 1900 em Budapeste, na Hungria.

Doutora em físico-química, mudou-se para os EUA e firmou parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts para iniciar o Projeto de Conversão de Energia Solar, em 1940. Ganhou o Prêmio de Realização da Sociedade de Mulheres Engenheiras, e também o Prêmio Charles Greeley Abbot, por ser pioneira mundial no campo da energia solar.

> Leia também: Quem são as mulheres no mercado de renováveis?

Pioneira na engenharia no Brasil: Edwiges Maria Becker Hom’meil

Mulheres na energia solar

Edwiges Maria Becker Hom’meil

 

O Brasil não ficou para trás em representatividade feminina. Em março de 1917, Edwiges Maria Becker Hom’meil formava-se na Escola Polythecnica do antigo Distrito Federal, tornando-se assim a primeira mulher engenheira civil. Edwiges tornou possível que mais mulheres ocupassem cargos técnicos e fossem devidamente reconhecidas por seu conhecimento.

 

 

 

Enedina Marques, a primeira engenheira mulher e negra do Brasil

Mulheres na energia solar

Enedina Marques (1913 – 1981)

Em 1913, nasceu Enedina Alves Marques, que desde cedo lutou por seu direito à educação. Alfabetizada aos 12, sempre trabalhando como doméstica, Enedina sonhava em se tornar engenheira civil.

Enfrentando todos os obstáculos sociais por seu gênero e sua cor, conquistou sua graduação em Engenharia Civil na Universidade do Paraná, aos 32 anos de idade, sendo a única mulher de sua turma, e a primeira engenheira negra do Brasil. Participou de grandes obras, como a usina hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (Capivari-Cachoeira). Assim, conquistou respeito e liderou centenas de operários, técnicos e engenheiros.

 

Evelyna Bloem Souto, a engenheira que se disfarçava

Conhecida como a primeira engenheira civil formada pela USP de São Carlos, Evelyna precisou se vestir de homem durante sua bolsa de estudos na França, no final dos anos 1950.

Mulheres na energia solar

Evelyna Souto (1927 – 2017)

Para conseguir visitar os canteiros de obras, chegava a desenhar barba e bigode para que não sofresse preconceitos. Atuou no Departamento de Geologia e Mecânica dos Solos do Estado de São Paulo, porém, a princípio foi contratada como bibliotecária. Foi necessária muita luta para quebrar os preconceitos e ser promovida ao cargo de engenheira.

Papel das mulheres na sustentabilidade

Hoje, a luta pela equidade e diversidade de gênero no setor de energias renováveis ainda existe. Porém, atualmente contamos com evidências da importância da diversidade. Segundo dados da Nielsen, a diversidade em espaços de decisão aumenta a eficiência da própria ciência produzida.

Além disso, dentre os 17 objetivos da ONU para o desenvolvimento sustentável, constam a utilização da energia solar e a erradicação das desigualdades de gênero. No setor energético, os homens ainda são predominância:

Segundo a pesquisa da IRENA (2019), no escopo mundial, as mulheres ocupam 32% dos empregos nas áreas de energias renováveis. Esse desequilíbrio precisa ser mudado com urgência, e já existem iniciativas para isso.

> Leia também: Quem são as mulheres no mercado fotovoltaico brasileiro

Iniciativas no mundo: GWNET (2020).

A GWNET é uma rede internacional estabelecida em 2017 para avançar a transição energética por meio do empoderamento de mulheres. A ideia é propor um espaço de união entre as mulheres do setor energético, contando com programas de mentoria e treinamento.

Iniciativas no Brasil: Rede MESol (2019)

Para que mais mulheres conquistem visibilidade por suas lideranças nos campos da ciência e tecnologia, o Brasil também apresenta uma rede criada com esse objetivo. Trata-se da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (Rede MESol), criada em 2019 para incentivar a inclusão e permanência das mulheres na área.

CBME: O projeto com 100% de palestrantes mulheres

O 1º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, idealizado por Lúcia Abadia, reuniu 700 mulheres do segmento de energias renováveis. Para o segundo evento, já se espera mais de 100 mulheres de todo o Brasil, incluindo CEO’s, Diretoras, Engenheiras, Advogadas, Investidoras, Empreendedoras, Pesquisadoras, Jornalistas e demais profissionais que atuam no setor.

Nestes dias 7 e 8 de março, aconteceu a 2ª edição do congresso. Para saber mais sobre o projeto, acesse o site oficial do CBME.

O que dizem as mulheres da Aldo Solar?

Confira os depoimentos deixados pelas mulheres da nossa equipe em comemoração ao mês da mulher:

Patricia Silva de Souza Bispo – Zeladora

Ser mulher trabalhando no setor de energia é um desafio para nós que somos mulheres, né?

Priscila Batista da Silva – Montadora

Se você for ver, é uma área mais voltada para o homem, né?

Natalia Andrea Cecere Nalim – Coordenadora de Vendas

Eu acho que o papel da mulher é imprescindível neste setor pela criatividade, empatia.

Maria Regina Severino Monteiro – Assistente de Cadastro

É um setor masculino, e hoje a gente está conquistando o nosso espaço com a energia solar.

Suzana Aparecida Marques da Silva – Encarregada de contas a pagar

As mulheres são todas muito inovadoras, então eu acredito que a mulher tem grandes qualidades e verifica o que pode ser feito para melhorar ainda mais o setor de energia solar.

Janete Rizzi – Zeladora

Nós mulheres somos mais disciplinadas, mais organizadas.

Joiris Manoela – CEO da Comunidade Energês

Quando me falam que eu sou uma inspiração, por ser mulher, por estar em um setor muito masculino, eu fico muito feliz. Mas toda mulher pode ser sua própria fonte de inspiração.

Lorena Stefani Damasceno Pantaleão – Vendedora

Ao ser mulher na energia solar, você não é escolhida pelo seu gênero, você é escolhida pela sua capacidade de trabalho, pelo seu conhecimento, pelo o que você sabe.

Ellen Ferreira de Souza – Auxiliar de RH

Mulher já tem no sangue a coragem, a determinação. É algo que ninguém tira. Uma mudança que começamos agora vai impactar no futuro.

Thais Marques – Diretora de RH

A mulher consegue ter seu dinamismo. Tipicamente são mães, que já fazem uma jornada até além do dia a dia do nosso trabalho.

Cristiane Almeida da Silva Lazzoli – Gerente de Planejamento Financeiro

Desde o primeiro momento em que a gente acorda, até o último minuto do dia, a todo momento temos que ser resilientes, guerreiras. Em cada gerador vendido, a gente está fazendo a diferença.

Gisele Duarte Maia – Analista de Marketing

Sempre buscando novas soluções, neste mercado de energia solar em que tudo é muito rápido, sempre temos que nos manter atualizadas e acompanhando a evolução.

Sayre Dayana Rodriguez Chacin – Auxiliar de Montagem

Enxergo um futuro melhor, um futuro sustentável e uma vida mais segura no futuro.

Mais do que oportunidades: as mulheres na energia solar merecem reconhecimento.

Por fim, para que existam mais mulheres exercendo sua força transformadora, é preciso que suas vozes sejam ouvidas, respeitadas e reconhecidas. Isso só é possível diante de culturas organizacionais mais inclusivas e capazes de prover segurança para essas profissionais se expressarem e crescerem em suas carreiras.

Desde 1900, temos exemplos de mulheres que enfrentaram todas as adversidades por seu espaço como agentes de mudança em ações climáticas. Já passou da hora de provar que o sol também brilha para elas, e por elas.

Agora que você já sabe mais sobre o papel das mulheres na energia solar, comece a executar o seu projeto. Para isso, acesse o site da Aldo Solar e confira nossas soluções.

Você já sabe que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que como a Aldo, faz parte do portfólio da Brookfield.

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