A autoprodução de energia é uma tendência no mercado atual, afinal, as vantagens oferecidas são inúmeras, entre elas, economia e desenvolvimento sustentável, para você e o planeta.
Chegamos a um estágio de desenvolvimento propício para adequar as nossas necessidades às novas demandas. Hoje, dispomos de tecnologias inovadoras, lado a lado com uma preocupação crescente com a sustentabilidade, o que torna a autoprodução de energia cada vez mais atrativa e necessária.
As fontes de energia renováveis são extensas, principalmente, quando nos referimos à energia solar. Portanto, o que precisamos, nesse momento, é simplesmente sair da zona de conforto e investir em algo que, certamente, trará um retorno positivo no futuro.
Mas, o que é autoprodução de energia, afinal?
O nome fala por si: “autoprodução” significa que o adepto dessa modalidade gera e consome sua própria energia elétrica. Ele também dispõe da possibilidade de substituir parte de sua demanda ou optar pelo seu total suprimento.
Essa é uma maneira inventiva de aliviar a carga do sistema elétrico e o bolso dos consumidores, por isso, vem ganhando força nos últimos anos. Assim sendo, a autoprodução é impulsionada por consumidores, empresas e indústrias que buscam reduzir seus custos com energia elétrica. Além disso, desejam ganhar estabilidade e alternativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de seus negócios.
Vale destacar que todo consumidor classificado como autoprodutor pode ser considerado cativo ou livre. Assim, ele recebe uma autorização para produzir sua própria energia elétrica, que é destinada para seu uso exclusivo.
Como a autoprodução funciona – seus modelos e encargos
A autoprodução pode ser gerada de qualquer fonte de energia, sendo as vantagens adicionais presentes nas renováveis, como a eólica e a solar. Ela pode ser gerada, também, de duas maneiras distintas, conforme descreveremos a seguir:
- Autoprodução contígua (dentro da cerca): é a geração e o consumo feitos no mesmo local físico, que representa a maioria dos adeptos, com 77%. Portanto, nesse modelo, parte da energia não passa pelo medidor. Também não faz uso do sistema de distribuição ou do Sistema Interligado Nacional para transportar a corrente elétrica.
- Autoprodução remota (ou fora da cerca): nessa modalidade, o consumidor gera a energia e, depois, consome em locais diferentes. Isso significa que a usina se localiza em um ponto e o consumo é feito em outro lugar. Nesse caso, o autoprodutor precisa usar as redes do SIN – Sistema Interligado Nacional.
O que é geração compartilhada?
Alguns modelos societários permitem que determinada unidade geradora distribua a energia elétrica entre diversos integrantes. Estes, podem ser portadores de CNPJ ou CPF distintos. Isso acontece por meio de cooperativas, consórcios ou condomínios.
Encargos
Em primeiro lugar, vale conhecer quais são as reduções dos enargos setoriais, caso o consumidor decida mudar seu regime de autoprodução usando fontes renováveis:
- Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e a Conta Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia) nas parcelas, em R$/MWh;
- Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST);
- Encargo de Serviços do Sistema – Segurança Energética (ESS-SE);
- Encargo de Energia de Reserva (EER)
Quais são as vantagens da autoprodução de energia
Já dissemos que entre os principais atrativos desse tipo de geração de energia elétrica incluem: redução de custos, maior qualidade e estabilidade do fornecimento.
Nesse sentido, passamos a analisar, um pouco mais detalhadamente, como essas vantagens se aplicam, conforme segue abaixo:
- Redução de custos – os valores reduzem em função da previsão de gastos e da possibilidade de negociá-los, antecipadamente, em contrato de longo prazo;
- Antecipação de gastos – aqui, é possível estimar os gastos com a energia elétrica durante a vigência do contrato. Isso funciona como proteção contra a flutuação dos preços do mercado cativo, em que o consumo é feito diretamente da distribuidora;
- Impulso à tecnologia – aderir às fontes flexíveis em contratos de longo prazo contribui com o desenvolvimento de novos parques geradores de energia renovável. Assim, essa cadeia produtiva movimenta-se, beneficiando tanto a economia quanto a sociedade;
- Sustentabilidade – ao optar pela autossuficiência, produzindo energia elétrica por meio de fontes renováveis, o consumidor reduz expressivamente a emissão de gases de efeito estufa. Com isso, colabora ativamente com o alcance dos protocolos e das metas de sustentabilidade;
- Venda do excedente de energia – o consumidor livre e adepto do modelo de autoprodução, pode vender a produção excedente para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
Por fim, se você está considerando a possibilidade de passar a gerar a sua própria energia, ou se tornar um revendedor de geradores de energia solar acesse nosso site:
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