O bom empreendedor está sempre atento às mudanças do mercado, novas tendências, mudanças nos hábitos do consumidor e inovações tecnológicas.
Muitas coisas que só existiam nos filmes e livros de ficção científica são atualmente realidade concreta. A vida, mais uma vez, imita a arte. Mas tudo é resultado de estudos e pesquisas científicas que permitem criar soluções para muitos dos problemas de nosso mundo.
Uma dessas inovações é o drone. Leia o post e veja em que situação se encontra o mercado de drones no Brasil!
O aquecimento do mercado de drones no Brasil
Em 2017, o mercado de drones no Brasil faturou R$ 300 milhões. Conforme o Diário do Comércio, esse setor crescerá em torno de 30% até o final de 2018. Ainda conforme a fonte, a concentração de drones no país equivale a um percentual de 62% dos equipamentos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Até o ano de 2020, o mercado deve dobrar ou mesmo triplicar de tamanho. Os dados usados pelo Diário do Comércio foram fornecidos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação) e do DroneShow, que é o evento de maior importância voltado para esse setor.
Assim temos:
- duas mil empresas trabalhando com drones cadastradas no país;
- 34 mil pessoas físicas que se cadastraram como operadores de drones no Brasil, o que corresponde a aproximadamente um crescimento de 200% em apenas oito meses;
- um total de 100 mil drones com registro no país;
- o agronegócio está encabeçando a lista dos setores que mais usam drones; em segundo lugar, vem a infraestrutura, integrada pela construção civil e semelhantes; o mapeamento e a segurança privada/pública também estão crescendo;
- os quadricópteros são os modelos mais utilizados no Brasil.
Como estão os índices de vendas
Em maio de 2017, a ANAC publicou a regulamentação do setor de drones. Dessa forma, a utilização do aparelho (seja de forma comercial ou para fins puramente recreativos) está definitivamente permitida em nosso país.
Mas é preciso cumprir as normas definidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
A maior empresa fabricante de drones do mundo, a chinesa DJI, afirma que essa regulamentação era o que faltava para que a produção e comercialização do produto se consolidasse no Brasil.
Sem a regulamentação, os fornecedores de drones enfrentavam mais dificuldades e não conseguiam vender em quantidade elevada para grandes corporações, pois essas ficavam receosas de que esse comércio pudesse ser considerado ilegal.
Depois que a regulamentação foi publicada, houve um incremento de 30% na demanda por treinamento para operar drones.
Os aparelhos têm sido comercializados de forma especial pelas startups, que veem nele uma boa solução para geração de renda, principalmente considerando o uso do “robozinho” no setor agrícola.
Algumas startups têm obtido êxito porque a competitividade na comercialização do produto ainda não é tão alta entre elas.
A popularização do equipamento
Em algumas fazendas, são os drones que pulverizam e monitoram a lavoura, sendo sua utilização nesse atividade mais vantajosa que a de tratores e aeronaves tripuladas.
Os tratores amassam as plantações, deixam o solo compactado, podem levar pragas para outras áreas, além de serem limitados a certos trechos do terreno, pois não alcançam regiões de difícil acesso.
As aeronaves tripuladas precisam de profissionais que saibam pilotar, além de só poderem atuar nos períodos matutino e vespertino.
No campo do lazer, drones são utilizados há muito tempo como forma de entretimento. Para quem não pode comprar uma aeronave de grandes dimensões, o drone é uma ótima solução para passar o tempo e treinar habilidades de “piloto”.
O uso de drones em diferentes setores do mercado
Os drones oferecem possibilidades diversas de atuação. No Peru, país próximo ao Brasil, uma tribo indígena conseguiu impedir que uma estrada fosse construída dentro da floresta, usando drone. A ONG Oxfam doou o drone e preparou a tribo para lutar contra o desmatamento.
Já falamos sobre o agronegócio, a construção, a segurança e o mapeamento, mas o mercado de drones estende-se ainda a setores como hobby e lazer, esportes e aventura, jornalismo, eventos, energia elétrica e outras formas de utilidades (utilities), marketing/publicidade, mineração/óleo/gás, meio ambiente, topografia.
Esse uso em larga escala comprova a eficácia do drone e as perspectivas satisfatórias que ele oferece a diferentes empreendedores.
Quais são as expectativas para o futuro
O Brasil pode tornar-se o mercado mais promissor para a comercialização de drones, considerando a região da América Latina.
Atualmente, quem ocupa a primeira posição latina no mercado de drones são Chile e México, já que apresentam uma demanda mais elevada do produto e também têm uma situação social e econômica mais robusta.
No campo do mapeamento, precisamos avaliar a capacidade dos primeiros segmentos de engenharia que vão absorver as soluções que os drones oferecem.
A construção civil, muito prejudicada pelos problemas financeiros do Brasil, está se recuperando do impacto e pode aproveitar a funcionalidade desses equipamentos para incrementar ainda mais o setor.
Da mesma forma, o agronegócio tende a continuar crescendo e fazendo do drone uma das mais importantes tecnologias na área.
Outro benefício que a regulamentação tende a oferecer é a diminuição no contrabando, pois agora as leis nacionais exigem a emissão de nota fiscal para registrar na agência reguladora.
Cerca de 1 milhão de drones chegam ao Brasil por ano de forma ilegal, mas a normatização do setor certamente contribuirá para modificar essa realidade.
As vantagens de vender drones
Vamos citar algumas das vantagens em vender drones:
A inovação constante
A empresa que comercializa drones está revelando seu interesse pelas novidades, seguindo tendências que, futuramente, farão parte da rotina de diversos negócios.
Os drones apresentam-se em diferentes modelos, alguns revelando muita inteligência. Outras qualidades que eles oferecem são sua portabilidade (podem ser conduzidos com facilidade), desempenho e qualidade da imagem.
A demanda crescente
Com a regulamentação, mais empreendedores se interessam em adquirir os drones para otimizar seus negócios.
Isso significa que os fornecedores terão muitos consumidores buscando o produto, mas nem sempre a oferta será suficiente.
O aumento da lucratividade
O drone está entre as melhores tecnologias modernas para ser comprada, pois é um equipamento capaz de coletar e armazenar dados, além de efetivar atividades operacionais.
Com um público interessado na aquisição de produtos cujo custo-benefício compensa — inclusive porque facilitam o trabalho no campo — as vendas tendem a aumentar e é possível gerar mais lucros para o negócio.
A cadeia produtiva
A utilização dos drones em diferentes áreas da economia promove melhorias nos processos de produção e entrega dos fornecedores.
O Walmart (grande empresa de varejo que tem filiais aqui no Brasil) já utiliza drones para realizar e/ou monitorar as entregas em domicílio. E eles podem ser utilizados ainda para fazer o mapeamento dos centros de distribuição das empresas.
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