Após uma queda em 2020, o investimento em energia renovável se recuperou consideravelmente na América Latina. Essa informação vem de um estudo feito pela BloombergNEF.
E, a energia solar e eólica responderam por um investimento total de quase 20 bilhões de dólares, chegando ao segundo maior da história.
Investimento em energia renovável
Sendo assim, com as mudanças climáticas afetando o cenário mundial, a procura pelas alternativas renováveis de energia está aumentando cada vez mais. Assim, as fontes solar e eólica juntas, subiram 2,9 pontos percentuais no conjunto da matriz da (OIEE) – Oferta Interna de Energia Elétrica e chegou a 13,4%.
Trata-se de um indicador que fica atrás apenas da fonte hídrica, com 56,7%, de acordo com o Boletim Mensal de Energia do mês de novembro.
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Fatores que influenciaram
A pandemia produziu efeitos desiguais e as interrupções na cadeia de suprimentos também produziram uma incrível concentração de atividade. Aqui no Brasil, houve atração da grande maioria do capital. Isso graças ao aumento da adesão ao mercado livre, ao grande crescimento da geração distribuída e à volta dos leilões.
Investimento em energia renovável do Chile
De acordo com o estudo, na América Latina, o Chile ainda ocupa o segundo lugar depois do Brasil. Naquele país, houve um investimento menor pelo segundo ano seguido. No entanto, a capacidade de produção de energia solar e eólica continuou seu crescimento, apesar do declínio na captação de novos capitais.
No Chile, o investimento feito em energia renovável teve uma queda de US$ 5 bilhões em 2019 para US$ 3,4 bilhões em 2021. Isso ocorreu principalmente em relação à energia eólica e solar.
Volume de investimentos pela América Latina
O investimento em energia renovável no México também continuou a baixar. E seu enfraquecimento se deve à grande incerteza regulatória. Já, na Colômbia, houve atração de um recorde de 800 milhões de dólares.
Quanto ao Brasil e ao Chile, deve haver uma continuidade na atração da maior parte dos financiamentos em 2022. Enquanto isso, os mercados peruano e colombiano tendem a continuar crescendo. E isso deve compensar a queda atual de novos investimentos no México e na Argentina.
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Energias renováveis em alta: motivos para aderir
Expandir a produção e o consumo das renováveis é fundamental e o mundo todo já está bem ciente disso. É preciso tentar evitar uma catástrofe climática e muitos países já se distanciam cada vez mais do consumo dos combustíveis de origem fóssil. Assim, em relação à energia elétrica, estamos nos referindo ao gás natural e ao carvão. Então, agora, a meta é impedir que a temperatura do globo avance os 1,5ºC de seus níveis pré-industriais.
Expansão das fontes solar e eólica juntas no Brasil
As fontes renováveis, como a solar e eólica estão expandindo. Dessa forma, devem responder por mais da metade da carga de energia esperada para a operação do sistema elétrico brasileiro em 2022.
E, com o aumento dessas matrizes, há uma expectativa de mais segurança e que os riscos de apagões e racionamentos se distanciem do nosso cenário. Além disso, essas fontes limpas tendem a contribuir com a redução do custo da energia, somando-se os projetos ESG (environmental, social and governance ou ambiental, social e governança, em português) que beneficiam os negócios do setor.
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Mudanças na matriz energética
A previsão do governo é de que as usinas hidrelétricas deixem de responder por 58% da capacidade do país em geração de energia elétrica. Dessa forma, passará a ser responsável por 42% do total da eletricidade disponível no Brasil.
Por outro lado, a previsão é de que a energia solar suba quatro vezes, e passe de 2% para 8%. A participação da energia eólica também deve dar um salto, de 9% para 16% da capacidade instalada no país. De acordo com previsões do governo, as usinas térmicas abastecidas com gás natural sairão de 7% para 14% do total da energia gerada no país.
Solar e eólica juntas durante a crise hídrica
Durante a pior crise de energia já registrada em 91 anos no Brasil, as fontes solar e eólica juntas e em expansão se destacaram pela sua relevância. Enquanto isso, a atuação das hidrelétricas foi enormemente afetada pela diminuição drástica das chuvas no país.
Atualmente, só no mês de setembro de 2021, houve um registro de apenas 16% do volume total das usinas do Sudeste/Centro-Oeste. Em compensação, no mesmo mês, foi constatado o melhor índice de geração eólica para o setor no país em 2021: 10 MW.
Oportunidades para diversos profissionais
Há um crescente investimento em energia renovável juntamente com a transição da matriz energética. Isso sinaliza, então, uma necessidade de que empresas do setor projetem, instalem e operem, mantendo sistemas de energia complexos. Assim, não faltarão oportunidades de trabalho, especialmente para engenheiros, assim como para geólogos, físicos e químicos.
Esse momento de expansão promete durar algumas décadas. E, para quem quiser aproveitar o momento, já existem opções de cursos superiores de Engenharia em Energias Renováveis. Grande parte deles está concentrada no Nordeste, uma região repleta de parques eólicos e usinas solares, devido aos ventos da região e da grande insolação.
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A energia positiva que vem do sol
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