A geração distribuída de energia (GD) é um modelo em que o próprio consumidor também se torna gerador de eletricidade. Diferentemente do sistema tradicional, que depende de grandes usinas e longas linhas de transmissão, a GD produz energia próxima ao ponto de consumo.
Essa abordagem descentralizada reduz as perdas na distribuição e garante mais autonomia energética para residências, empresas e indústrias. No Brasil, o modelo ganhou força com a legislação favorável e com o avanço de tecnologias como as dos sistemas fotovoltaicos.
Além de promover economia, a geração distribuída contribui para a transição energética, incentivando o uso de fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
Mas afinal, como esse sistema funciona na prática e quais são seus principais benefícios? É isso que você vai descobrir ao longo deste conteúdo.
O que é geração distribuída de energia?
A geração distribuída (GD) é um modelo onde o consumidor também produz energia elétrica, geralmente por meio de fontes renováveis, como sistemas solares fotovoltaicos, eólicos, biomassa ou pequenas centrais hidráulicas.
Essa energia é gerada próxima ao ponto de consumo, reduzindo perdas e aumentando a eficiência do sistema.
No Brasil, o marco regulatório da GD começou com a Resolução Normativa ANEEL n.º 482/2012, que autorizou o acesso da micro e minigeração distribuída ao sistema público de distribuição e criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).
A evolução continuou com as Resoluções 687/2015 e 786/2017, que ajustaram os limites de potência e introduziram modalidades como geração compartilhada e autoconsumo remoto.
Esse modelo fortalece a transição energética ao estimular o uso de energias renováveis, fomentar a autonomia do consumidor e ampliar a sustentabilidade no setor elétrico.
Como funciona a energia distribuída?
De modo geral, a geração distribuída funciona por meio da produção de energia próxima ao ponto de consumo e utiliza fontes renováveis, como painéis solares ou turbinas eólicas.
O sistema envolve componentes como geradores, inversores e medidores bidirecionais. Os geradores produzem energia, que é convertida de corrente contínua para alternada pelos inversores, o que faz dela compatível com a rede elétrica.
Os medidores bidirecionais registram a energia consumida e a energia excedente enviada de volta à rede para permitir compensações na conta de luz.
Assim, além de suprir a demanda local, o excesso de energia pode beneficiar outras áreas, o que promove eficiência e sustentabilidade.
Como funciona a compensação de energia na GD?
Na geração distribuída, quando o sistema de um consumidor produz mais energia do que ele consome no mês, o excedente é injetado na rede elétrica. Esse volume não é desperdiçado: ele se transforma em créditos energéticos, que ficam registrados junto à distribuidora.
Esses créditos podem ser usados para abater o consumo em faturas futuras, funcionando como um “saldo” que compensa meses em que a produção for menor que a demanda. Pela regra da ANEEL, os créditos têm validade de até 60 meses (5 anos), garantindo flexibilidade para o consumidor aproveitar em diferentes períodos do ano.
O papel das distribuidoras é essencial: elas registram a quantidade de energia injetada, controlam o saldo de créditos de cada unidade consumidora e aplicam automaticamente os descontos nas próximas contas. Esse processo garante transparência e segurança para quem investe em geração própria.
Quais são os tipos de geração distribuída?
A geração distribuída pode ser aplicada de diferentes formas, de acordo com o porte do sistema e a necessidade do consumidor.
- Microgeração distribuída: sistemas de até 75 kW, geralmente solares fotovoltaicos. São ideais para residências e pequenos comércios, oferecendo autonomia energética e redução imediata na conta de luz.
- Minigeração distribuída: sistemas entre 75 kW e 5 MW (ou até 3 MW para algumas fontes hídricas). São indicados para indústrias, fazendas, shoppings e grandes empreendimentos que precisam atender a um consumo elevado com fontes renováveis.
- Autoconsumo local: a energia é gerada e usada no mesmo local, com o excedente convertido em créditos na fatura. É a modalidade mais simples e direta, ideal para quem quer consumir a energia no próprio imóvel.
- Autoconsumo remoto: permite gerar energia em um local (como uma usina solar em uma área rural) e usar os créditos em outro imóvel, desde que estejam na mesma área de concessão e no mesmo CPF ou CNPJ. Funciona para empresas com várias filiais ou proprietários com mais de um imóvel.
- Geração compartilhada: consumidores se unem em cooperativas ou consórcios para dividir a energia gerada em uma usina. É uma solução acessível para quem não pode instalar placas solares em casa, mas deseja se beneficiar da geração renovável.
Diferenças entre microgeração e minigeração distribuída
Quando se trata de geração distribuída, é importante entendermos que existem duas categorias envolvidas: microgeração e minigeração, sendo definidas principalmente pela capacidade instalada.
A microgeração refere-se a sistemas com potência de até 75 kW, conectados à rede, comuns em residências e pequenos comércios. Já a minigeração abrange sistemas entre 75 kW e 5 MW, geralmente utilizados por indústrias ou grandes estabelecimentos comerciais.
Para entender melhor, podemos imaginar o exemplo de uma residência com painéis solares no telhado para produzir sua própria energia em pequena escala. Esse é um caso de microgeração. Por outro lado, uma indústria que utiliza turbinas eólicas para atender parte de sua demanda elétrica exemplifica a minigeração.
É importante destacar que ambas as categorias são regulamentadas no Brasil e, com o cumprimento de critérios, podem ser implementadas de maneira bastante positiva. Assim, oferecem diversos benefícios como a redução de custos e o incentivo à sustentabilidade.
Regras da geração distribuída (GD)
Confira como a regulação evoluiu no Brasil, impulsionando decisões mais seguras e sustentáveis na geração de energia.
- 2012 — REN n.º 482: em vigor desde abril, essa resolução inaugurou a GD no Brasil. Criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, permitindo que consumidores gerassem energia renovável (como solar) e trocassem o excedente por créditos na fatura.
- 2015 — REN n.º 687: ajustou a REN 482, facilitando o acesso à GD. Introduziu os modelos de autoconsumo remoto e geração compartilhada, ampliando quem e como poderia usar os créditos energéticos.
- 2017 — REN n.º 786: estabeleceu regras mais claras para impedir que geradores pré-existentes fossem enquadrados como GD. Garantiu segurança jurídica para quem solicitou conexão até essa data. Além disso, incluiu mecanismos mais justos de transição.
- 2021 — REN n.º 1.000 (com ajustes da REN n.º 1.059/2023): consolidou as regras anteriores em uma única resolução. A REN 1.059, de 2023, trouxe ainda mais aperfeiçoamentos, incluindo definições sobre autoconsumo remoto, centrais geradoras modulares e diretrizes para crédito de energia.
- 2022 — Lei n.º 14.300 (Marco Legal da GD): transformou a regulamentação em lei federal. Aprovada em janeiro, estabilizou o setor ao legitimar a GD e sua compensação de créditos. Esse marco regula prazos, formas de conexão e reforça segurança jurídica para quem investe em GD.
O que muda com a Lei 14.300/22 na geração distribuída?
A Lei 14.300/2022, conhecida como marco legal da geração distribuída no Brasil, trouxe mudanças importantes para quem gera sua própria energia. Veja como ela impacta quem já tem ou vai instalar sistemas de GD.
- Direitos garantidos até 2045: quem instalou ou solicitou conexão até 7 de janeiro de 2023 segue com as regras antigas da Resolução 482 até 31 de dezembro de 2045. Isso concede estabilidade para quem aderiu cedo.
- Cobrança gradual do “Fio B” (uso da rede): a partir de 2023, quem implantar sistemas depois da data limite começa a pagar pela infraestrutura de distribuição. Essa cobrança é escalonada:
- 15% em 2023;
- 30% em 2024;
- 45% em 2025;
- 60% em 2026;
- 75% em 2027;
- 90% em 2028.
- Regras de transição flexíveis: estabeleceram cronograma entre 7 e 9 anos para os integradores se adaptarem. Quem protocolar entre o 13º e o 18º mês após a publicação da lei pode ter a cobrança iniciada apenas a partir de 2031.
- Unificação de titularidade na geração compartilhada: agora, participantes podem centralizar a titularidade do sistema, facilitando o compartilhamento de créditos via consórcios ou cooperativas.
- Programa de Energia Renovável Social (PERS): a lei instituiu o PERS, destinado a levar geração solar a famílias de baixa renda — reforçando a democratização do acesso à energia limpa.
Benefícios da geração distribuída para residências e empresas
Com a popularização da GD, os impactos positivos ficam cada vez mais evidentes.
Diferentemente do modelo tradicional, em que a energia é produzida em grandes usinas e percorre longas distâncias até chegar ao consumidor, a GD permite gerar eletricidade próxima ao ponto de consumo, o que reduz perdas na transmissão e aumenta a eficiência.
Esse modelo também traz mais autonomia e previsibilidade para residências, comércios e indústrias, que passam a depender menos das oscilações tarifárias do mercado centralizado.
Hoje, a GD já ultrapassou os 40 GW de capacidade instalada no Brasil, o que mostra sua relevância crescente para o setor elétrico e para a transição energética. Além da economia, ela representa um caminho mais sustentável e acessível.
Nos próximos tópicos, você vai conhecer os principais benefícios da GD e entender por que ela vem se tornando a escolha de milhares de brasileiros.
Economia e eficiência energética
A GD reduz custos ao permitir que o mercado produza sua própria energia e diminui a dependência das redes tradicionais e as contas de eletricidade. O excedente de energia gerado pode ser injetado de volta à rede para abater consumos da rede pública no prazo de até 60 meses.
Além disso, a proximidade da produção com o consumo reduz perdas na transmissão, o que aumenta a eficiência do sistema elétrico. Essa abordagem descentralizada melhora a estabilidade e a confiabilidade da energia fornecida.
O protagonismo da geração distribuída tem se destacado por transformar o cenário energético e promover sustentabilidade e uma economia mais verde.
Impacto ambiental positivo
Ao utilizar fontes renováveis como energia solar e eólica, diminui-se a dependência de combustíveis fósseis, que são grandes emissores de gases de efeito estufa.
Esse processo contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. Além disso, a geração distribuída promove a conservação de recursos naturais e reduz a necessidade de grandes infraestruturas de transmissão que, muitas vezes, impactam negativamente o meio ambiente.
Autonomia energética
A geração distribuída oferece, também, aos consumidores maior autonomia em relação à rede elétrica convencional.
Assim sendo, ao produzir sua própria energia, residências e empresas ficam menos vulneráveis a oscilações de preços e interrupções no fornecimento, o que possibilita maior previsibilidade e controle sobre os custos energéticos.
Valorização do imóvel
Outro ponto de destaque é que a instalação de sistemas de geração distribuída aumenta o valor de mercado do imóvel em até 10%. Compradores estão dispostos a pagar mais por propriedades com sistemas sustentáveis e custos reduzidos de energia.
Além disso, é válido lembrar de que esse diferencial mostra um compromisso com a sustentabilidade, um fator cada vez mais prestigiado.
Redução de perdas durante a distribuição e a transmissão
Toda vez que a energia é gerada de forma centralizada, ela viaja quilômetros até chegar aos devidos centros de distribuição. Daí, a energia é enviada para diversos outros pontos, até chegar ao destino.
E isso resulta em algumas consequências. A primeira são os altos gastos com a construção de linhas de distribuição. A segunda, são as perdas durante o processo de transmissão, que gera desperdícios durante o trajeto.
Assim, a GD colabora com a diminuição significativa dessas perdas, já que a maior parte do que se gera é consumido no próprio local.
Mais estabilidade para o sistema
O sistema se torna mais confiável com a geração distribuída. Isso ocorre porque, em momentos em que não pode suprir a demanda sozinho (à noite ou em dias nublados), a concessionária supre a demanda (e compensa os créditos gerados). Assim, evita-se a falta de energia na unidade consumidora e torna as quedas muito mais raras.
Geração de empregos
O setor, que já gerou cerca de 1,4 milhões de empregos desde o início dessas atividades no Brasil, vive a expectativa de bater até 3,5 milhões de novos postos de trabalho até 2030.
Quais são os incentivos da GD no Brasil?
Confira os principais incentivos governamentais que tornam a geração distribuída mais acessível e atrativa.
- Isenção ou redução de ICMS em alguns estados: vários governos estaduais oferecem benefício tributário para energia solar fotovoltaica, estimulando a adoção residencial e empresarial.
- Linhas de crédito e programas de financiamento: existem alternativas com taxas facilitadas para financiar sistemas solares, seja por bancos públicos, seja por programas setoriais.
- Incentivos fiscais para instalação: o governo oferece vantagens como redução do imposto de importação e regimes especiais tributários (PIS/COFINS), diminuindo o custo dos equipamentos.
- Programas de fomento e P&D: alguns programas públicos destinam recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de energia renovável e geração distribuída.
- Tarifas diferenciadas ou benefícios fiscais municipais: em cidades com políticas locais, há ofertas como desconto no IPTU ou na licença, incentivando a instalação de sistemas solares.
Quais são os desafios e desvantagens da geração distribuída?
Apesar dos inúmeros pontos positivos da geração distribuída, é importante que os consumidores avaliem algumas questões antes de iniciar o projeto. Confira alguns fatores a seguir:
- custo inicial elevado, no que diz respeito à aquisição e instalação de equipamentos;
- dependência climática, do sol ou do vento, por exemplo, o que leva a variações na geração de energia ao longo do tempo;
- espaço físico necessário para instalação de painéis solares ou turbinas eólicas;
- integração com a rede elétrica, demanda por estrutura e atenção à regulamentação;
- payback do investimento, que pode levar de 4 a 5 anos para acontecer — o que é muito vantajoso, já que a vida útil das placas é de 25 anos;
- barreiras regulatórias e burocráticas para melhoria e implementação do sistema.
Embora existam desafios importantes a serem avaliados, muitos vêm sendo solucionados e, a cada dia, essa alternativa se torna ainda mais vantajosa. Políticas públicas, incentivos, opções de financiamento, mão de obra mais qualificada e tecnologias avançadas são alguns exemplos que têm mudado o cenário desafiador.
Qual é a diferença entre geração distribuída e geração centralizada?
A principal diferença entre esses dois modelos está na localização da produção de energia, que pode ser mais ou menos eficiente ou necessitar de diferentes estruturas.
Na geração centralizada, grandes usinas produzem a energia, transmitida por longas distâncias até chegar ao consumidor. Para isso, são necessárias infraestruturas como linhas de transmissão e subestações, o que pode gerar perdas durante o transporte.
Já na geração distribuída, a energia é produzida próxima ao ponto de consumo, e isso reduz essas perdas. Além disso, o modelo descentralizado oferece maior flexibilidade e independência para os consumidores, enquanto o centralizado é dependente de fontes tradicionais e menos renováveis.
Por que a geração distribuída está em crescimento?
Vários fatores explicam o crescimento acelerado da geração distribuída. Entre eles estão os avanços tecnológicos, que trouxeram redução nos custos de painéis solares e inversores. Além disso, os incentivos governamentais, como isenções fiscais e linhas de financiamento, atraem os consumidores residenciais e empresariais.
Por esses motivos, aumentou-se muito o número de imóveis que fazem uso dessa modalidade. De 2021 para 2022, por exemplo, a geração distribuída cresceu 70%. E, a previsão é de que, até 2034, a geração distribuída ultrapasse os 70 GW de potência instalada, conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Outro fator importante é o aumento da conscientização ambiental. Consumidores estão mais preocupados com a sustentabilidade e buscam soluções que reduzam sua pegada de carbono. Isso fez com que a geração distribuída e os sistemas fotovoltaicos se consolidassem como uma alternativa viável e vantajosa para diversos segmentos.
Quem pode ter geração distribuída?
A geração distribuída está acessível para diversos perfis de consumidores, como residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. No entanto, para adotar o sistema, é necessário dispor de espaço físico adequado para a instalação, como telhados para painéis solares ou terrenos para turbinas eólicas.
Além disso, é preciso garantir a viabilidade técnica do projeto e considerar, por exemplo, a disponibilidade de sol ou vento na região e a capacidade da rede elétrica local. Outro ponto importante é a questão financeira, que pode representar um custo inicial elevado, porém com possibilidade de utilizar linhas de financiamento específicas.
Por fim, a legislação brasileira regulamenta a GD e permite que várias categorias de consumidores adotem sistemas de geração distribuída.
Quais são as fontes de energia utilizadas na geração distribuída?
A geração distribuída utiliza principalmente fontes renováveis, que se destacam por seu baixo impacto ambiental e eficiência. Abaixo listamos as principais fontes e seus diferenciais.
Energia solar
A fonte mais popular na geração distribuída no Brasil. Os sistemas fotovoltaicos convertem a luz do sol em energia elétrica, oferecendo uma solução sustentável e com alta disponibilidade em grande parte do território brasileiro. Além disso, os custos de instalação e manutenção tornaram-se mais acessíveis ao longo dos anos.
Energia eólica
Aproveita a força dos ventos para gerar eletricidade, sendo ideal para o litoral, por exemplo. Turbinas eólicas de pequeno porte podem ser instaladas em propriedades rurais ou áreas urbanas.
Biomassa
Utiliza materiais orgânicos, como resíduos agrícolas e industriais, para gerar energia. É uma opção interessante para propriedades rurais e indústrias que já produzem esses resíduos como subprodutos e podem, dessa forma, ter uma melhor destinação.
Hidráulica de pequeno porte
Conhecida como PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) ou CGH (Centrais Geradoras Hidrelétricas), utiliza cursos d’água para gerar energia. Essa fonte é bastante eficiente e tem menor impacto ambiental em comparação com grandes hidrelétricas.
Geração distribuída no Brasil: panorama atual
No Brasil, a geração distribuída tem crescido exponencialmente nos últimos anos e se consolida como uma alternativa viável e sustentável para consumidores residenciais, comerciais e industriais.
Entre os destaques do cenário brasileiro está o crescimento do setor. Desde a regulamentação da geração distribuída em 2012, o Brasil ultrapassou a marca de 4 milhões de unidades consumidoras conectadas à geração distribuída em 2024, segundo dados da ABSOLAR.
Esse número equivale a 4,5% do total de ligações de eletricidade do Brasil e mostra quanto o setor tem potencial para avançar ainda mais.
É importante destacar que esse crescimento está relacionado também com a Lei 14.300/2022, o Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, que ofereceu maior segurança jurídica para consumidores e investidores. Essa legislação trouxe regras claras para compensação de energia e incentivo ao uso de fontes renováveis.
Futuro da geração distribuída no Brasil
O setor de geração distribuída no Brasil apresenta um futuro promissor, com tendências que apontam para a expansão e consolidação desse modelo.
- Avanços tecnológicos: o desenvolvimento de baterias de armazenamento e sistemas inteligentes promete aumentar a eficiência e fornecer a geração distribuída, o que permite maior autonomia dos consumidores;
- Regulação e incentivos: o Marco Legal continua sendo um fator importante para o crescimento do setor. Além disso, espera-se que novos incentivos fiscais e programas governamentais impulsionem a adesão ao modelo;
- Aumento da demanda: com o crescimento da consciência ambiental e os custos elevados da energia convencional, a demanda por soluções de geração distribuída deve continuar em alta;
- Integração com redes inteligentes: a modernização das redes elétricas permitirá maior eficiência no gerenciamento da energia gerada e criará um ecossistema mais robusto e sustentável.
Em vista disso, o futuro da geração distribuída está diretamente ligado à inovação tecnológica e ao compromisso com a sustentabilidade.
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