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kWh: O Guia sobre Cálculo, Custo Tarifário e a Viabilidade de Investimento em Energia Solar

por Redação Aldo Solar
Publicado Última atualização em

O kWh, ou quilowatt-hora, é uma unidade de medida de energia que quantifica a eletricidade utilizada ao longo do tempo. Um quilowatt-hora representa o consumo de um aparelho que utiliza mil watts de potência durante uma hora. 

Ou seja, se uma lâmpada de 100 watts permanecer acesa por 10 horas, ela terá consumido 1 kWh. Com esse exemplo, fica mais fácil entender o conceito e a maneira em que o kWh é quantificado.

Qual é a diferença entre kW e kWh?

A diferença entre kW (quilowatt) e kWh (quilowatt-hora) reside na forma como cada um mede a energia. 

O kW é uma unidade de potência que indica a quantidade de energia que um aparelho consome ou gera por segundo. 

Já o kWh é uma unidade de energia que mede o consumo ao longo do tempo. 

Em termos simples, o kW refere-se à capacidade de consumo ou produção instantânea de energia, enquanto o kWh refere-se à quantidade total de energia consumida ou produzida ao longo de um período específico. 

Por exemplo: um aparelho com potência de 1 kW, funcionando por uma hora, consome 1 kWh de energia. Compreender essa diferença é vital para uma gestão eficiente do consumo energético.   

Diferenciando kWp e kVA

Para quem busca soluções fotovoltaicas, é vital incluir o kWp (Kilowatt Pico) no vocabulário. Enquanto kW é potência instantânea e kWh é energia consumida/gerada ao longo do tempo, o kWp mede a capacidade máxima de produção de energia de um painel solar. 

É a unidade que define o desempenho máximo que os painéis podem atingir em condições ideais de radiação (1000 W/m²) e temperatura (25ºC). Na prática, fatores como clima, posição dos painéis e sombreamento podem influenciar a geração real, que raramente atinge o pico especificado. 

Compreender essa unidade é o primeiro passo para monitorar seu consumo e planejar melhor sua economia.   

Entendendo o kVA (Kilovolt-ampère)

O kVA é outra unidade comum no setor elétrico. Ele mede a potência total de um sistema, considerando tanto a energia útil quanto a que não é convertida em trabalho (potência reativa).   

Como é feito o cálculo de kWh?

Em suma, calcular o consumo em kWh permite entender o gasto de energia elétrica e gera a oportunidade de otimizar seu uso. O cálculo é simples: multiplica-se a potência do aparelho (em kW) pelo tempo de uso (em horas). A fórmula é:   

kWh = Potência (kW) x Tempo (h)

Vamos pensar em um ar-condicionado com potência de 2 kW funcionando por 5 horas diárias. Para calcular o consumo diário:

Consumo diário = 2kW  x 5h = 10kWh

Para obter o consumo mensal, basta multiplicar pelo número de dias no mês:

consumo mensal=10 kWh / dia×30 dias = 300 kWh/mês

Para que a simulação seja mais tangível, observe o consumo médio diário (kWh) de alguns aparelhos comuns:

Aparelho Potência Média (W) Horas de Uso Diário (h) Consumo Diário (kWh)
Geladeira 130 24 3.12
Máquina de Lavar 350 1 0.35
Micro-ondas 1200 0.5 0.6
Lâmpada LED 10 4 0.04
Ar-Condicionado 2000 5 10.0

Os valores são estimativos e podem variar conforme a eficiência do aparelho e o tempo de uso efetivo.    

Leia também: como calcular o consumo de energia solar?

Fatores que influenciam o consumo

O consumo de energia elétrica é afetado por diversos fatores, que podem variar conforme o tipo de aparelho, seu uso e o ambiente onde está instalado. Vamos conferir alguns deles abaixo:

  • potência do aparelho: aparelhos com maior potência consomem mais energia;
  • tempo de uso: quanto mais tempo um aparelho fica ligado, maior será o consumo de energia;
  • eficiência energética: aparelhos com selos de eficiência energética consomem menos energia para realizar a mesma tarefa;
  • manutenção: equipamentos em bom estado de conservação funcionam melhor e consomem menos energia;
  • temperatura ambiente: aparelhos como aquecedor e ar-condicionado consomem mais energia em ambientes muito frios ou quentes, respectivamente.

kWh em reais: entendendo o custo na conta de luz e a regulação (ANEEL)

O consumo medido em kWh é o ponto de partida para calcular o valor final da sua conta de luz. No Brasil, esse custo é profundamente afetado pelas Bandeiras Tarifárias, um sistema de sinalização regulado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).   

O impacto das bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha)

As bandeiras funcionam como um semáforo, indicando as condições de geração de energia e o custo real da eletricidade.   

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração; não há acréscimo na tarifa.   
  • Bandeira amarela: condições um pouco mais difíceis, com pequeno acréscimo.   
  • Bandeira vermelha (Patamar 1 ou 2): condições desfavoráveis, exigindo o acionamento de fontes mais caras (como térmicas a carvão), o que gera um acréscimo significativo na tarifa.

Antes das bandeiras, o custo da variação da geração era repassado anualmente, com juros. Hoje, o sistema garante maior transparência, distribuindo esse custo mensalmente e contribuindo para a modicidade tarifária. 

Para um consumo de 1.000 kWh/mês, por exemplo, a aplicação da Bandeira Vermelha P2 pode gerar um acréscimo de aproximadamente R$ 78,77.   

Tabela de consulta: tarifa média de energia (R$/kWh) por região brasileira

A precisão na análise de viabilidade exige dados localizados. Utilize a tabela abaixo como referência para entender como o custo do seu kWh influencia o retorno sobre o investimento em energia solar:

Região Tarifa Média (R$/kWh) Implicação Tópica
Norte R$ 0,85 Geralmente, indica Payback mais rápido devido à tarifa mais alta.
Nordeste R$ 0,75 Alto potencial de economia com irradiação solar e tarifa elevada.
Sudeste R$ 0,73 Ponto de referência para a maior concentração de consumo e mercado.
Sul R$ 0,65 Payback exige maior eficiência devido à tarifa base mais baixa.
Centro-Oeste R$ 0,79 Indicador importante para o mercado de usinas solares e Geração Distribuída.

Fonte: Valores médios de referência que impactam diretamente o cálculo de Payback.    

Por que é importante acompanhar o consumo de energia?

Sem dúvidas, acompanhar o consumo de energia é fundamental para otimizar o uso dos recursos, reduzir custos e promover a sustentabilidade. 

Dessa maneira, estar ciente de como e onde a energia é consumida permite a adoção de medidas eficazes para melhorar a eficiência energética. Veja abaixo as principais vantagens de monitorar o consumo de energia!   

Leia também: como funcionam os créditos de energia solar?

Redução de custos

Primeiro de tudo, monitorar o consumo de energia ajuda a identificar desperdícios e áreas onde é possível economizar. 

Com essas informações, podemos ajustar hábitos de uso, escolher aparelhos mais eficientes e implementar soluções que reduzam a conta de luz mensal.

Sustentabilidade

O processo também permite adotar práticas mais sustentáveis, como reduzir o uso de aparelhos em horários de pico ou optar por fontes de energia renovável, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a redução da pegada de carbono. 

A energia solar, por exemplo, é uma fonte de energia 100% renovável e limpa. Com o uso de painéis fotovoltaicos para a captação da luz solar, é possível perceber que o retorno sobre o investimento nos painéis é rápido. 

O cálculo desse retorno (ou Payback) é crucial para avaliar a viabilidade financeira do projeto. A fórmula é simples, mas poderosa:   

Payback= Investimento Total / Economia Anual 

A Economia Anual é uma função direta da quantidade de kWh que seu sistema gera e da tarifa (R$/kWh) que você deixa de pagar. 

Para um investimento, por exemplo, de R$ 27.000, com uma economia anual projetada de R$ 12.000, o Payback é de cerca de 2,3 anos. Considerando que a vida útil média das placas é de cerca de 30 anos, isso garante décadas de energia gratuita após a recuperação do investimento.   

Planejamento financeiro

Conhecer o consumo de energia ajuda no planejamento financeiro, permitindo prever gastos futuros e ajustar o orçamento conforme necessário. 

Esse processo é especialmente importante para empresas, que podem melhorar sua competitividade ao reduzir despesas operacionais relacionadas ao consumo de energia.

Como reduzir o consumo de energia elétrica?

Com algumas mudanças simples no dia a dia, é possível diminuir significativamente o gasto de energia. Quer saber como? Confira abaixo cinco dicas práticas:

  • desligue aparelhos não utilizados: aparelhos em stand-by continuam consumindo energia. Desligue da tomada quando não estiverem em uso;
  • use lâmpadas LED: substitua lâmpadas incandescentes por LEDs, que consomem menos energia e têm maior durabilidade;
  • aproveite a luz natural: durante o dia, aproveite a iluminação natural para reduzir o uso de luz artificial;
  • regule o termostato: ajuste o termostato do ar-condicionado e do aquecedor para temperaturas mais econômicas e utilize ventiladores quando possível;
  • faça manutenção regularmente: manter aparelhos em bom estado de funcionamento garante maior eficiência energética e menor consumo.
  • Considere o Mercado Livre de Energia: Para empresas, migrar para o Mercado Livre de Energia pode garantir previsibilidade de custos e a isenção do pagamento de Bandeiras Tarifárias, já que a negociação é feita diretamente com a fonte de geração.

Como Aldo Solar pode te ajudar a economizar na conta de luz?

Com uma trajetória de mais de 40 anos no mercado de distribuição, a Aldo Solar se consolidou como a principal distribuidora de soluções de energia solar no Brasil. 

Nossa robusta infraestrutura operacional e comercial assegura a disponibilidade de produtos, eficiência na logística e um serviço de pós-venda de alta qualidade para milhares de clientes integradores em todo o país. 

Estamos ativamente envolvidos no Programa Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e somos membros da ABSOLAR e ABRADISTI, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade e a excelência no setor de energia solar fotovoltaica

Disponibilizamos uma ferramenta que permite calcular o consumo de energia, e assim, desenvolver os meios necessários para começar a gerar a economia!

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