Já são mais de três dias de apagão em São Paulo após o temporal com fortes chuvas e rajadas de ventos que chegaram ao estado. Quase 500 mil imóveis da capital paulista ainda estão sem energia elétrica, de acordo com informações da Enel.
E, segundo a companhia, mais de 89% de seus clientes que sofreram impacto no abastecimento, já tiveram a energia restabelecida. Assim, de cerca de 2,1 milhões de consumidores prejudicados com o apagão em São Paulo, aproximadamente 1,6 milhão já contam com o serviço normal.
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Apagão em São Paulo – Um vendaval histórico
Desde 1995 a cidade de São Paulo não registrava rajadas de vento de mais de 100 km/h como essas da última sexta-feira. Esses dados foram disponibilizados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura e informados em coletiva de imprensa no Centro de Operações da Enel no último sábado.
A Enel afirmou em nota que essa tempestade foi a maior já registrada nos últimos anos e resultou em sérios danos à rede de distribuição. Dessa forma, as regiões mais afetadas foram as zonas Oeste e Sul, em razão da complexidade dos reparos e da necessidade de reconstruir as estruturas danificadas, por queda de árvores de grande porte.
Por causa da gravidade da situação, os profissionais envolvidos trabalham 24 horas para normalizar o fornecimento de energia e água o mais rápido possível. A Enel afirmou que está atuando conjuntamente com a Prefeitura, o Corpo de Bombeiros e outras autoridades. O esforço conjunto prioriza os casos mais críticos que englobam serviços essenciais.
Apagão em São Paulo – ANEEL monitora os impactos
A ANEEL informou, em nota, que está monitorando os impactos provocados pelo temporal do dia 03/11 em conjunto com o Ministério de Minas e Energia. A agência solicitou, ainda, que as distribuidoras adotem as devidas providências para restabelecimento do fornecimento de energia às regiões prejudicadas com a máxima urgência possível.
Foi determinado, também, que a Arsesp – agência conveniada no estado de São Paulo – acompanhe a situação das distribuidoras de perto. O objetivo é minimizar o impacto dos acontecimentos.
A Enel orienta, portanto, que os consumidores acessem os canais digitais da empresa pelo app Enel São Paulo e pela agência virtual do site a fim de comunicar a falta de energia.
Como não ficar no escuro com energia solar
O apagão em São Paulo no último dia 03 demonstra claramente a necessidade de mudanças urgentes na forma de produzir energia. As mudanças climáticas estão aí com seus efeitos devastadores nos mostrando que devemos adotar alternativas mais sustentáveis no dia a dia.
Equipamentos de energia solar fotovoltaica podem contribuir muito com essa mudança. Mas, a resposta de um gerador fotovoltaico depende muito do tipo de instalação feito quando há falta de energia.
Nessas situações, como o apagão de São Paulo no dia 03/11, por uma questão de segurança e regulamentação, os sistemas conectados à rede – ON GRID – param de funcionar. Já os sistemas isolados, como os OFF-GRID e os híbridos, usam a carga das baterias para suprir a falta de abastecimento pela rede.
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Apesar de já fornecerem energia solar para milhares de consumidores brasileiros, sabemos que os sistemas fotovoltaicos ainda não são plenamente conhecidos pela população. E, uma das principais dúvidas das pessoas é saber se faltará luz em casos de queda de energia na rede.
Mas, para sanar tal impasse, é importante entender a diferença entre os três tipos de sistemas fotovoltaicos. Continue com a gente, confira quais são eles e como funcionam!
Sistema isolado ou OFF GRID
Esses geradores são instalados em áreas remotas e sem acesso à rede de distribuição, por isso, sua única fonte de energia é originada nos painéis solares. Contudo, esse equipamento não produz energia durante a noite e usam um banco de baterias para armazenamento da carga necessária para abastecimento no período noturno.
Em dias nublados ocorre a mesma coisa. Os painéis geram menos energia e as baterias servem para atender o restante do consumo. Portanto, tais sistemas devem ser muito bem dimensionados, já que, ao faltar energia, as baterias precisam ter capacidade para atender o imóvel durante essa falta.
Sistema ON GRID
São os sistemas conectados à rede elétrica, como o próprio termo ON GRID sugere. Nesse caso, o excedente de energia, em vez de ir para a bateria, é injetado na própria rede de distribuição e, depois, transformado em créditos para o usuário.
À noite, automaticamente, o sistema fica em stand-by e você volta a usar a energia proveniente da rede elétrica normalmente. E, dessa forma, sua principal desvantagem é a dependência da conexão com a rede pública de distribuição. Com isso, ao faltar energia na rede, os geradores ON GRID cessam de forma automática seu funcionamento. Assim, voltam ao normal somente quando a distribuidora restabelecer seu serviço.
Trata-se de uma medida de segurança imposta pelas normas da ANEEL. O intuito disso é zelar pela segurança dos técnicos que fazem os reparos da rede, senão, o sistema seguiria produzindo energia e injetando na rede. E isso sim, colocaria a vida dos técnicos em perigo.
Gerador híbrido para mitigar problemas com o apagão em São Paulo
Os sistemas híbridos são constituídos pela combinação entre um gerador OFF GRID com uma instalação conectada à rede de distribuição. Sendo assim, ele funciona juntamente com a rede elétrica ao mesmo tempo em que opera a bateria.
Entretanto, nesse caso, o papel da bateria não é o de armazenar a energia toda para consumo noturno, mas o de operar como um sistema de backup. Assim, quando falta energia da rede, a bateria passa a abastecer o imóvel até que os reparos da distribuidora sejam concluídos.
Esses sistemas chegaram para proporcionar uma independência maior para o consumidor.
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De qualquer modo, seja em casos como o do apagão de São Paulo ou de outras inúmeras condições que interrompem o abastecimento, a energia solar é a melhor escolha. Entre suas opções, os geradores híbridos garantem ainda mais tranquilidade para os usuários, em qualquer situação.
Saiba mais sobre energia solar e suas possibilidades em nosso blog.
Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agora, que oferece financiamento inteligente e totalmente digital.
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