Na semana passada, a energia solar teve uma nova conquista. A geração própria (GD) chegou à potência instalada de 2 GW em São Paulo. Com isso, ficou atrás apenas de Minas Gerais, que atingiu essa marca em agosto deste ano e, conta com atuais 2,22 GW.
A GD chegou a 2 GW em São Paulo e no total, os municípios paulistas já contam com mais de 231,8 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. E, desse montante, aproximadamente 86%, ou seja, 199,4 mil módulos solares foram instalados nas residências. Já, 8,7%, cerca de 20,3 mil foram instalados em estabelecimentos comerciais. São dados disponibilizados pela ANEEL.
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Em termos de potênci, com 2 GW em São Paulo, a capital do estado é a cidade líder, apresentando 60,9 MW instalados. Logo na sequência, vem a cidade de Ribeirão Preto, com 57,2 MW, depois Campinas, com 54,4 MW e São José do Rio Preto, com 48,6 MW. Por fim, vem Presidente Prudente, com 48,2 MW. E, no total, são 2GW em São Paulo.
2G W em São Paulo – líder em 2022
Se levarmos em conta somente os números relativos ao ano de 2022, os 2G W em São Paulo fazem do estado o que mais acumulou potência instalada em energia solar. E isso está atrelado aos sistemas de micro e minigeração distribuída. Assim, entre os dias 1º de janeiro e 6 de dezembro de 2022, foram acrescentados 0,85 GW de potência e mais 101 mil sistemas instalados. E, para efeito de comparação, em 2021, forma 0,54 GW e 70,1 mil conexões.
2 GW em São Paulo e isenção de ICMS
A ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) publicou recentemente um decreto concedendo isenção do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). O anúncio é válido para o setor de micro e minigeradores de energia elétrica, incluindo as centrais de geração de energia solar com até 5 MW. Medidas como essa colaboram para o atingimento do marco de 2 GW em São Paulo.
Antes, esse benefício era concedo somente para as operações relativas às centrais geradoras com até 1 MW de potência instalada. A medida prevê, também, que a isenção seja aplicável aos empreendimentos de geração distribuída nas modalidades de autoconsumo remoto e de geração compartilhada.
A limitação relativa a 1 MW acontecia em virtude da adesão do Estado de São Paulo ao Convênio Confaz (Conselho Nacional Fazendário). Isso permitia aos estados signatários que aplicassem a isenção do imposto desde que a energia produzida fosse junto à carga ou para outra unidade consumidora do mesmo titular.
Os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a partir do Convênio Confaz 16/2015, baseados na Lei Complementar 160/2017, passaram a conceder o benefício partindo da Geração compartilhada. Em Minas Gerais, a isenção do ICMS já era feita para empreendimentos com capacidade instalada de até 5 MW.
Tratava-se de uma medida de importância fundamental para a economia e para as famílias. Já são 2GW em São Paulo, portanto, a energia solar já é uma realidade em diversos domicílios paulistas. A questão ambiental está cada vez mais presente na sociedade.
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Além do marco de 2 GW em São Paulo, em 2021 o estado também reduziu o ICMS para veículos elétricos.. Assim, o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços foi reduzido de 18% para 14,5%. Essa determinação, portanto, entrou em vigor para caminhões, veículos elétricos e eletrificados e ônibus elétricos, passando a vigorar a partir de janeiro deste ano.
A iniciativa enfatizou o compromisso do Estado de São Paulo com o meio ambiente, além de um novo modelo de desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, já é possível equiparar a situação dos elétricos com os veículos em geral, em face à redução do imposto para 14,5%.
2 GW em São Paulo – geração de energia solar como investimento
Uma nova tendência de mercado está na mira de micro e pequenos empresários. Trata-se do aluguel de usinas solares na geração distribuída. Nesse sistema, cada empresa pode pagar por uma fração de energia gerada na usina. O principal motivo dessa empreitada é reduzir custos com eletricidade. Portanto, é uma forma de promover geração de energia solar como investimento, além de recorrer a uma fonte renovável.
Consumidores e empresários que aderiram a essa modalidade de consumo de energia relatam que o valor de suas contas caiu consideravelmente. Por isso, compensa muito investir em uma fonte renovável.
Destacamos que, para o comércio, a indústria, restaurantes, bares e até condomínios a geração distribuída é a forma ideal de consumo. Isso porque essa modalidade permite que qualquer pessoa ou empresa de pequeno e médio porte, gere sua própria energia utilizando fontes renováveis. Para tanto, é possível optar por uma usina própria ou alugada.
> Geração de energia solar como investimento
Essa nova tendência de alugar usinas é útil principalmente para quem não conta com espaço para ter seu próprio equipamento instalado. É uma escolha melhor ainda para quem não tem recursos financeiros para investir.
Assim, o consumidor tem o direito de produzir energia e usar onde reside ou em endereço diferente. Isso facilita a instalação de um gerador fotovoltaico em áreas remotas, como uma propriedade rural, por exemplo. Dessa forma, o consumidor pode usar a energia em qualquer imóvel que tenha uma conta de energia em seu nome, dentro do estado do RN, na área de concessão. Dessa forma, agora temos geração de energia solar como investimento.
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