Já entramos em 2023 e, em meio às comemorações do final de 2022, e o Brasil ultrapassa 23 GW em sua capacidade operacional de geração solar. Essas são informações fornecidas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
E o número apontado levou em conta a potência em funcionamento das usinas de grande porte ou geração centralizada, bem como a dos pequenos sistemas de geração própria. Aqui, nos referimos à geração distribuída presente nas residências, nos pequenos negócios, nos terrenos e nas indústrias.
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O Brasil ultrapassa 23 GW e esse novo estágio foi alcançado após um mês do registro de 22 GW, em 21 de novembro de 2022. E, na primeira semana de janeiro, contávamos com 13 GW de potência já operando. Hoje, o mercado solar fotovoltaico brasileiro tem 7,07 GW em geração centralizada e 15,93 GW em geração distribuída.
Durante o ano de 2022, portanto, o crescimento da adesão à fonte solar colocou o setor em terceiro lugar na matriz elétrica nacional. Dessa forma, ele ficou atrás apenas da fonte hídrica e da eólica. Com isso, a ABSOLAR estima que a manutenção do ritmo atual de adesões e seu avanço levará essa tecnologia a alcançar o segundo lugar ainda em 2023.
Brasil ultrapassa 23 GW – geração distribuída
A geração distribuída solar, apenas em 2022, já registrou um aumento de 73,15% em potência instalada. Sendo assim, em 1º de janeiro do ano passado saltou de 9,2 GW para os 15,93 GW atuais.
Neste momento, o Brasil ultrapassa 23 GW e a geração distribuída contabiliza, ainda, mais de 1,52 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados no país todo. Trata-se de um aumento de 127,5% em comparação com o mesmo período de 2021, quando foram registradas 686 mil conexões.
Brasil ultrapassa 23 GW – geração centralizada
Quanto ao segmento de geração centralizada, foi contabilizado mais de 52,6% de crescimento em 2022. Assim, a potência operacional passou de 4,63 GW para os 7,07 GW atuais. De acordo com a ANEEL, hoje o Brasil conta com mais 5,01 GW em empreendimentos com obras iniciadas. Além disso, tem mais de 73 GW em projetos ainda por começar.
Protagonismo das fontes renováveis
As fontes de energias renováveis estão alcançando cada dia mais seu protagonismo na matriz energética brasileira. Já em 2023, o Brasil deve aumentar sua capacidade de energia solar em 42,4%. São 10 GW em 2023 diante da potência solar prevista para o fechamento de 2022, o que alcançará mais de 34 GW. Essas são, portanto, as estimativas divulgadas pela ABSOLAR recentemente.
A entidade prevê que dos 34 GW de energia produzida, 21,6 GW serão gerados por pequenos e médios sistemas fotovoltaicos. São geradores fotovoltaicos instalados nas casas, nos pequenos negócios, nos prédios públicos e nas propriedades rurais. São as instalações já conhecidas como geração distribuída, que devem totalizar 23,87 GW no final de 2022.
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As fontes renováveis, como a solar e eólica estão em expansão e prometem responder por mais da metade da carga de energia esperada para a operação do sistema elétrico brasileiro em 2023.
E, com o aumento dessas matrizes, há uma expectativa de mais segurança e que os riscos de apagões e racionamentos se distanciem do nosso cenário. Além disso, essas fontes limpas tendem a contribuir com a redução do custo da energia, somando-se os projetos ESG que beneficiam os negócios do setor.
A ANEEL fez uma projeção que demonstra o ritmo de expansão das usinas eólicas no Brasil. Por isso, pelo menos US$ 35,8 bilhões já foram investidos com o intuito de melhorar a capacidade da matriz no país, na última década.
Geração distribuída e a Aliança Solar Internacional
No dia 6 de outubro de 2022, o Senado aprovou o projeto de decreto legislativo de número 271/2021, que autoriza a adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional ou International Solar Alliance. É uma coalizão intergovernamental responsável pela reunião de nações que detêm os melhores recursos solares do mundo.
O texto ainda está aguardando a divulgação. Por isso, essa iniciativa é fundamental para que o Brasil se posicione internacionalmente, uma vez que o nosso território apresenta uma das melhores condições para o desenvolvimento da energia solar.
A inclusão do Brasil na ASI significa mais benefícios para o Brasil, por meio de políticas de incentivo, regulamentação, financiamento, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras.
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O que esperar para 2023?
O Brasil ultrapassa 23 GW e, segundo as projeções divulgadas pela ABSOLAR, ainda na primeira semana de dezembro passado, mais de 10 GW de potência serão acrescentadas em 2023, no País.
Esse valor chegará, portanto, a um total acumulado de mais 34 GW. Quanto aos novos investimentos conquistados pelo setor solar, sua marca deve superar R$ 50 bilhões em 2023. Além disso, haverá margem para que se crie mais de 300 mil empregos em todas as regiões do território nacional.
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Dessa forma, dos 34 GW projetados para este ano, cerca de 21,6 GW devem ser produzidos pela geração distribuída. Enquanto isso, 12,4 GW serão acrescentados por meio da operação de grandes usinas.
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