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Aldo fala sobre os 40 anos da empresa e da liderança no mercado solar

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

O negócio começou em uma Kombi há 40 anos. Desde então, transformou a empresa familiar do Aldo em uma das maiores distribuidoras de soluções para geração de energia solar do país. Crescendo incríveis três dígitos por ano, chamou a atenção dos investidores estrangeiros. Agora, acaba de ser vendida para o fundo canadense Brookfield, um gigante no segmento de energia sustentável. Por quanto? Só a Kombi do Aldo sabe. Aldo Teixeira, fundador e presidente da Aldo Solar foi entrevistado para o programa  Cidade Entrevista e o bate-papo foi foi conduzido pelo jornalista por Gelson Negrão, apresentador da Rede Massa/SBT e Colunista da Rádio CBN Londrina. Aldo comentou sobre seus 40 anos de estrada e a liderança no mercado solar.

>> Asista o vídeo da entrevista sobre os 40 anos da Aldo e a liderança no mercado solar

O maior negócio da vida: criar um negócio com 4 décadas ou vendê-la?

Aldo explica que o maior negócio foi formar uma família, porque sem a família não teríamos negócio nenhum. Então, esse foi o grande trunfo e o resto foi consequência.

O insight para trabalhar neste segmento, 4 décadas atrás, foi baseado no passo a passo da própria tecnologia. Assim, a Aldo Componentes Eletrônicos nasceu de um componente tecnológico, uma empresa inovadora. Então, durante quatro décadas até aqui, a empresa sempre primou por tecnologia. O que a companhia vende não é o produto acabado velho, é o novo com as convergências digitais.

Liderança no mercado solar

O negócio fotovoltaico na Aldo nasceu nos anos 90.  Segundo Aldo Teixeira: “nós tínhamos uma divisão de materiais elétricos e vendíamos também sistemas fotovoltaicos off-grid. Com a virada de chave para a área de TI, a gente praticamente abandonou e focamos em TI. Então, retornamos para o ramo fotovoltaico somente em 2015, quando o mercado voltou com a regulação no Brasil, através da Aneel.  Quando ficamos sabendo, não pensamos nem 10 segundos para cair de cabeça no mercado fotovoltaico”. Hoje, a Aldo tem liderança no mercado solar.

Qual é a realidade vivida hoje no mercado fotovoltaico no Brasil?

Aldo explica que existem dois grandes mundos. “São as grandes fazendas, que são o mercado que gera energia, participam do mercado livre e vende em leilões para as concessionárias. E, temos, ainda, a geração distribuída, que é o nosso telhado. Hoje nós temos mais de 90 milhões de telhados no Brasil e isso se chama geração distribuída. Você gera energia onde estão as cargas: residência, indústria, comércio etc., ou seja, todo mundo que consome energia pode gerar sua própria energia”.

Nós estamos nesse momento de aculturar, educar as pessoas no sentido de que elas podem ser um prossumidor e cuidar do bolso. E, ainda, mais do que nunca, cuidar da sustentabilidade, cuidar das águas que estão nas represas das usinas. Então, hoje, com a maior crise hídrica que o país já passou fica evidente que a energia limpa, gratuita, renovável, está disponível a todos.

Tamanho do mercado em nível do Brasil?

Temos espalhados pelo Brasil a fora daqui 90 milhões de unidades consumidoras. Essa semana atingimos 580 mil instalações. Então, ainda é muito pouco considerando o potencial, sabendo que de 2012 até hoje, nasceram 16 milhões de unidades consumidoras, contra 580 mil instalações fotovoltaicas. Então, o Brasil ainda precisa passar por essa inovação.

Liderança no mercado solar: necessidade de regulação

Os gargalos estão todos juntos. Nesses 7-8 anos de regulação, o mercado seguiu com 70% de instalações residenciais, sendo 30% residencial/comercial/agronegócio. Então, talvez seja a falta de regulação, o marco legal para que pudesse dar uma jurisprudência maior de longo prazo. E, também, para quem quiser fazer um investimento e garantir segurança. Essa é uma divisão. Há poucos dias passou pelo Congresso Nacional, agora está passando pelo Senado. Assim, tudo indica que será votado em poucos dias e a lei será sancionada em meados de outubro. Então podemos falar em um “pool” de crescimento com essa nova fase.

Como definiria o papel do capítulo incentivo

Quem conhece e está no mercado fotovoltaico já sabe que é evidente a falta de incentivo para o setor. Nós somos quem proporciona um ganho para as redes como um todo. Isso porque não há o risco de perda de energia na sua transmissão.

A relação técnica entre o sistema e a matriz energética

Aldo explica que é tão importante quanto outras tecnologias desruptivas que conhecemos. Então, a energia solar também é disruptiva. Ela quebra um paradigma de mais de um século de legislação. Hoje, o brasileiro é escravo de sua concessionária, ele não tem a opção de fazer uma portabilidade (pelo menos ainda). Sobre essa questão, existe uma discussão muito grande dentro da Aneel e vamos ver isso muito em breve. Mas, no momento, ainda estamos quebrando o monopólio de grandes grupos econômicos dos quais o Brasil sempre dependeu em termos de investimentos. E, são eles que estão por trás da distribuição de energia.

Liderança no mercado solar e comparação com a América Latina

Hoje, o Brasil corresponde a 75% de todo o mercado fotovoltaico da América Latina. Então nosso país é um dos maiores mercados mundiais de geração fotovoltaica.

O crescimento de três dígitos por ano é um resultado do trabalho realizado. Então, para crescer acima de 100% ano a ano, significa que você está crescendo 10 a 15% mês ao mês. Logo, você está contratando mais, gerando renda, gerando impostos e ainda criando uma cadeia de vagas de emprego pelo Brasil afora. E isso é uma coisa inestimável. Isso porque, durante a pandemia do covid-19, ficou mais que evidente a capacidade de gerar emprego, renda, arrecadação de impostos e ajudar a matriz energética brasileira.

13 mil revendedores e instaladores em todo Brasil e crescimento de R$ 3 bilhões

Aldo explica todas as dificuldades de suprimentos na China, dos portos, armadores, navios, containers, equipamentos, nosso próprio porto de Paranaguá com muitos problemas de atracação. Tivemos nos últimos 60 dias várias rotas desviadas por problemas de carga e descarga no nosso porto de Paranaguá. Então, as dificuldades são enormes porque, se o Brasil está assim, outros países estão mais acelerados ainda.

As adversidades são gigantes. Mas só vamos colhendo, multiplicando e distribuindo essa riqueza em 13 mil famílias que também estão abrindo e fechando seus negócios todos os dias, vendendo, instalando, fazendo manutenção. Então, a Aldo se sente muito gratificada por estar aqui a todo vapor, crescendo três dígitos ao ano, para dar essa qualidade a essas 13 mil famílias.

O fator pandemia no negócio

A geração de família fotovoltaica é parte da solução. Nós temos grandes problemas com a pandemia, alguns ainda que nem conhecemos, mas as famílias precisavam economizar nas horas mais difíceis. Então, ter geração de energia na sua casa é economizar na sua conta de luz. Quando se está em casa o consumo aumenta. Por isso, eu tenho muito prazer em dizer que somos parte da solução e não do problema. E, dessa forma, alcançamos a liderança no mercado solar.

 Como sairemos da pandemia

Aldo conta que na sua visão, não como médico, mas otimista, já se imagina em um curto espaço de tempo saindo da pandemia. Agora, em outubro, voltaremos a ter a feira, que acontece em 5 continentes com o mundo todo e, na América Latina, será em São Paulo. Assim, em função da pandemia, faz dois anos que não temos a feira. E, agora, vai acontecer no dia 18,19 e 20 de outubro. Então, isso é um indício de que estamos caminhando em direção à luz no fim do túnel.

Brasil de oportunidades e Liderança no mercado solar

Ser empresário no Brasil não é para amadores. É um país com tantos problemas, mas com oportunidades. Aldo explica que, quando fundou a empresa, estávamos na Ditadura. E, que também passou por 11 mega planos econômicos, com a inflação de 80% ao mês e sete moedas diferentes. Então, com a chegada da pandemia, foi, de fato, um tsunami na vida de todos. Mas toda essa bagagem nos deu um pouco mais de conforto para levantar a cabeça. Foram uns três ou quatro meses de recalcular, reaprender. E, agora, estamos saindo (aos poucos) da pandemia incrivelmente diferentes, o que nos deixa mais confiantes.

 Negócio com os canadenses: como foi vender uma empresa de 40 anos

Primeiro: desapego total. Dentro do mercado de compra e venda de empresa existem vários formas, mas o pensamento da nossa família sempre foi de se for vender, que seja 100%. Porque, ao longo desses 40 anos, a Aldo nunca precisou ter sócios, e não será depois de 40 que você vai abrir uma sociedade.

Decisão em família

É importante ressaltar que essa foi uma decisão em família. O objetivo foi em benefício da família. Tudo começou por causa da família e continua em prol da família. Quem é empresário e está no mundo dos negócios sabe que a aposentadoria é a coisa mais difícil de acontecer. Isso porque você não tem sua CLT, seus 35 anos de contribuição. A Ruth tem 60 anos de trabalho, então, mais do nunca, chegou a hora de aposentar. Ela e as meninas já saíram e eu fico por um tempo indeterminado, fazendo a transição do bastão.

Detatalhes sobre a venda

Estamos muito felizes. Porque numa transação, saber se é ou não o melhor momento, há discussão. Mas em um negócio desse tipo, a empresa está projetada para seus próximos 10 anos com o que ela pode trazer de resultado financeiro. E isso, com certeza, fez parte do pacote.

Aldo acredita que, como um fundo investidor, percebemos que a Brookfield segue fortemente na sua trajetória. Afinal, a companhia tem como essência a sustentabilidade em seu DNA, desde que projetou a primeira usina no final dos anos 80.

Complemento promissor

Ela segue uma das maiores companhias de investimentos nas usinas centralizadas e o que faltava para ela era o telhado. Hoje, ela participa do mercado de GD e de centralizada. É um complemento de portfólio e, assim, crescem juntos.

Não houve necessidade de passar pelo CAD, pois é a primeira transação dela no Brasil e somente por isso a legislação dispensa um acompanhamento do CAD.

Legado para o capítulo empresa familiar

A Aldo, assim como outras empresas familiares de Maringá, que tiveram êxito na transação, deixa seu legado do que é possível. Em qualquer segmento ou participação, é possível fazer uma transação dessas, que é o objetivo de todos os empresários. Mas principalmente o mercado de energia solar, crescendo 3 dígitos a cada ano. Então, era impossível uma família de capital próprio seguir sozinha nos 100%.

Por isso, a família também tem essa decisão para dar garantia, segurança nos processos, já que capital, investimento, todo aparato por trás, já está feito. Então, não apenas nós maringaenses, mas todos os brasileiros se sentem confortáveis por terem recursos suficientes para manter o crescimento que o Brasil precisa.

O legado que fica

A gestão da família Aldo não tem regras próprias. Nós temos uma legislação e seguimos fielmente.  O grande legado que fica é a família. Cuidar do nosso Brasil. Esse ensinamento eu faço questão de deixar a cada brasileiro, a cada empresário brasileiro que gera sua própria energia. Não somente o dinheiro, mas um ser vivo que contribui com o meio ambiente.

A força que vem do sol

Por fim, conheça mais sobre energia solar e comece agora mesmo a traçar o seu plano de ação para aderir a essa fonte renovável. Por isso, acesse o site da Aldo Solar e confira os produtos.

Caso prefira, entre em contato com nossa equipe de vendas. Se for consumidor final, acesse a CALCULADORA ALDO SOLAR, faça uma simulação do produto e agende uma visita técnica que um revendedor da Aldo irá atendê-lo.

liderança no mercado solar

> Leia também: Como se tornar uma revenda Aldo Solar!

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