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GD Remota deve movimentar R$ 10 bilhões nos próximos 2 anos GD Remota deve movimentar R$ 10 bilhões nos próximos 2 anos
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Nos próximos dois anos 10 bilhões em investimentos devem ser movimentados por GD Remota

por Alessandra Neris
Publicado Última atualização em

Um novo Estudo Estratégico da Geração Distribuída Remota foi feito pela Greener, empresa de inteligência de mercado especializada no setor fotovoltaico. Nele, consta que a implementação de usinas solares na modalidade GD Remota deverá responder por R$ 10 bilhões em investimentos nos próximos dois anos. É a quantidade estimada para tornar possível a construção de 3 GW dentro desse período.

Em nota, a Greener informou que, apesar de o mercado indicar avanço, viabilizar e implantar novos projetos de GD Remota requer o enfrentamento de desafios consideráveis. E, como principais obstáculos, destacam-se o funding e a conexão à rede.

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GD Remota – obstáculos para empreender

GD Remota

Para acelerar o volume de empreendimentos, já existem barreiras para conseguir concretizar projetos com construtores experientes, que já atuam com a capacidade máxima de obras em execução paralelamente. E, segundo a Greener, isso leva a contratação de EPCistas a ser mencionada como um grande obstáculo.

De acordo com Marcio Takata, CEO da Greener, desafios se apresentam no momento e devem ser analisados com cuidado, no entanto, a GD Remota está em aceleração. Dessa forma, os números do estudo demonstram uma mobilização positiva no mercado, respondendo à demanda por fontes de energia limpa.

Tal movimento reflete, então, uma conscientização maior por parte dos consumidores a respeito dos benefícios ambientais e econômicos proporcionados pela energia solar.

O que é GD Remota?

A GD Remota é possível sempre que a usina fotovoltaica está instalada em um ponto distinto do local de consumo. Com isso, os créditos de energia gerada sejam compensados em mais de uma unidade consumidora. A única exigência para concretizar essa modalidade é que todas as unidades consumidoras tenham a mesma titularidade, além de pertencerem à mesma área concedida pela distribuidora local.

E, mais: a GD Compartilhada é mais uma das modalidades da GD Remota. Assim, sua característica é a reunião de consumidores em um consórcio, condomínio civil, cooperativa ou uma forma de associação civil, formada por pessoas jurídicas ou físicas. Desse modo, titulares diferentes são permitidos e os principais beneficiados com essa modalidade são as empresas de serviços e de varejo.

A modalidade GD Remota Compartilhada foi criada em 2015 por meio da publicação da Resolução Normativa nº 687 da ANEEL. Desde então, segundo pesquisa da Greener, aproximadamente 4,2 GW já foram adicionados ou se encontram em construção até setembro deste ano.

> Aquecimento global, a energia solar pode ser uma grande aliada

GD Remota: cenário de um novo mercado

GD remota

Um Estudo GD da Greener foi lançado em um encontro especial, o Imersão GD. A primeira edição do evento contou com a versão presencial em São Paulo e com formato online e gratuito. Assim, durante quatro horas de conteúdo, os participantes discorreram sobre os principais tópicos do Estudo.

Em novo formato o estudo contemplou toda a cadeia de valor fotovoltaica. Além disso, o evento contou com a participação de especialistas do setor em rodas de conversa com temas de regulação e vendas.

Durante o evento, a análise do elo de fabricação indicou, no primeiro semestre de 2023, uma redução nos preços dos insumos dos equipamentos fotovoltaicos. O destaque, então, ficou para o polissilício, principal componente dos módulos.

Os módulos, por sua vez, representam de 38% a 50% do custo total dos sistemas de geração de energia solar fotovoltaica. Assim, a queda no preço torna-se um fator determinante para a atratividade dos projetos.

Com relação aos números de importação trazidos no evento, houve redução de 19% comparado ao mesmo período de 2022. Assim, o volume de módulos fotovoltaicos demandados pelo mercado brasileiro no primeiro semestre de 2023 ultrapassou os 7 GW. Os investimentos, então, foram superiores a R$25 bilhões somando Geração Distribuída e grandes usinas centralizadas.

Quanto aos custos de importação e nacionalização desses equipamentos nos portos brasileiros, houve estabilidade em relação a janeiro deste ano. No entanto, as discussões do evento mostraram que é fundamental estar atento às possíveis mudanças de critérios e revogações do ex-tarifário. Eles podem impactar a alíquota do imposto de importação.

Programa Brasileiro de Energia Renovável

energia solar está cada dia mais presente na agenda dos governos do mundo todo. Agora, representantes da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e do Instituto Totum assinaram um termo incluindo a GD fotovoltaica no Programa Brasileiro de Energia Renovável. Assim, a assinatura foi feita durante o 12º Fórum de Geração Distribuída do Sudeste.

O evento acontece todo ano e reúne provedores de soluções, integradores, EPCs, profissionais, fabricantes e acadêmicos. E todos eles atuam direta ou indiretamente na área de geração distribuída relativa a fontes de energia renováveis. Assim, este último evento foi realizado em São Paulo, pelo Grupo FRG.

O programa derivou de uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel). Recebeu, também, apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) e da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás). Com isso, o programa pretende fomentar o mercado de energia renovável, criando mais competitividade no setor.

> Leia mais: Capacidade de energia solar cresce mais de 60% no Brasil

Segundo o diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, o programa de certificação garante a origem da fonte de energia produzida e comercializada. Por isso, de agora em diante, a GD Remota, que é descentralizada, assume a posição de componente importante dentro do Programa Brasileiro de Energia Renovável.

De acordo com Guilherme Crispim, presidente da ABGD, essa certificação traz mais confiança para o consumidor. Garante, ainda, mais competitividade para as indústrias e as empresas do segmento.

Você sabia que o mercado oferece linhas de financiamento específicas para a adesão às energias renováveis? Alguns exemplos de instituições são o Santander e a Sol Agoraque oferece financiamento inteligente e totalmente digital.

Alíquota de importação de painéis solares

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